Aquele dia, você perto de mim, se aproximando a cada passo que dava em minha direção.
O meu olhar não negava, queria você só para mim, ser possuída por você, pelo seu corpo másculo. Sentir o seu cheiro, as suas mãos percorrendo o meu corpo... A sua boca tocando meus lábios sedentos... Muito além da realidade, as fantasias me consumindo.
Você com esta aparência séria e sem muito diálogo, o seu mistério cativava a minha excitação.
Até que um dia tomei coragem e falei um “olá” bem simpático! Surpreendida, cordialmente você me respondeu igualmente.
Os dias se passaram e eu a cada novo amanhecer e anoitecer com os meus pensamentos ligados em você.
Um dia, finalmente tomei a devida iniciativa de ir ao seu encontro e relatar o que se passava dentro de mim.
Reparei que você ficou surpreso e com um olhar faiscante. A conversa desenrolou amistosamente com a revelação de que você também pensava em mim.
Decidimos matar este desejo que ambos estavam salientes... E descobrir o que de fato sentíamos um pelo outro.
Finalmente, o seu corpo colado no meu, a excitação tomando conta de mim... A "sua particularidade" logo tomou partida desenfreada. Deste momento em diante a agitação me controlava.
Sentia sua força de encontro ao meu corpo, seu cheiro e minhas fantasias sendo saciadas.
Naqueles instantes meu pensamento foi para muitos lugares e você sempre estava ao meu lado, ligado a mim. Até que tudo terminou. Foi gostoso enquanto durou.
Os dias se passaram e meus pensamentos dispersavam e voltaram àquele dia... Tudo aquilo foi uma loucura, inconsequência chamada de saudade.
23.05.2007
Escrito por Graciele Gessner.
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