Aparência

Foto de carmenpoeta

Alegria triste

A alegria voltou.
Andara tão distante…
Nem sei por onde trilhou
sua presença exultante.
Partiu sem deixar aviso,
quis conhecer outros risos,
eternizar sua existência,
contagiar sua intensidade
entre os que vivem de aparência.
Alcançar, quem sabe, o paraíso
e onipotente, ser exclusividade
dos que são alegres, somente.

Meio tímida se aproximou…
Sorriso trêmulo, embargado,
um tanto envergonhado,
frágil em seu torpor…
Não era a mesma alegria,
trazia vestígios de dor.
O mundo sonhado não havia vingado.
Em contraste com seu júbilo
plantou-lhe desilusão
e seu riso escancarado
de pura alegria, gerado,
sem conseguir seu intento,
chorou.

_Carmen Lúcia_

Foto de Ivone Boechat

Confissões de um menor abandonado

Eu sei que sou culpado,
não tive a capacidade de assumir a administração de minha vida, não fui capaz de resolver as emoções infantis nem consegui equilibrar-me sobre os obstáculos que herdei da sociedade.
Até que me esforcei! Olhei para a vida de meus pais, porém, os desentendimentos de seu casamento falido nublaram os tais exemplos de que ouvi falar, só falar.
Não tive o privilégio de me aquecer no meu próprio lar, porque faltou-lhe a chama do amor, sustentando-nos unidos. Cada qual saiu para o seu lado. Na confusão da vida me perdi.
Candidatei-me à escola. Juntei a identidade civil ao retrato desbotado, botei a melhor farda de guerreiro, entrei na fila. Humilhado por tantas exigências, implorando prazos, descontos e vaga, sentei-me num banco escolar, jurei persistência, encarei o desafio.
- Joãozinho, você não sabe sentar-se?
- Joãozinho, seu material está incompleto.
- Joãozinho, seu trabalho de pesquisa está horrível.
- Joãozinho, seu uniforme está ridículo.
A barra foi pesando, fui sendo passado para trás e vendo que escola é coisa de rico. Um dia, arrependi-me, mas a professora se escandalizou das faltas (nem eram tantas!) e disse que meu nome já estava riscado, há muito tempo. O que fazer? Dei marcha à ré ali e, olhando a turma, com vergonha, fui saindo.
Moro nas marquises, debaixo da ponte, nas calçadas e não moro em lugar nenhum. Tenho avós, pais, irmãos e primos, mas não tenho família. Tenho idade de criança e desilusões de adulto. Minha aparência assusta as pessoas e nada posso fazer. A cada dia que passa, estou mais sujo, mais anêmico, mais fraco.
Sou um rosto perdido, perambulando, em solo brasileiro. Na verdade, chamam-nos menores, todavia, somos os maiores desgraçados.
Vendo balas num sinal de trânsito que muda de cor a cada minuto. Quando o sinal fica vermelho, os carros param, meu coração dispara. Para nós, menores abandonados, o vermelho é a cor da esperança.

Ivone Boechat

Publicado no livro Por uma Escola Humana, pág.121 Ed. Freitas Bastos, RJ 1987

Foto de LordRocha®

FELIZ DIA DA MULHER

s.f. O ser humano do sexo feminino que representa uma parte da humanidade. Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino. Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta. A mãe, irmã, avó, tia, prima, a professora, a amiga, a primeira namorada, a companheira, cônjuge, a filha, a sogra, a médica, a vendedora, etc...
Criaturas únicas que completam e são responsáveis pela parte inteira. Alguns pensadores, estudiosos e observadores, conseguiram e conseguem descrever o verdadeiro significado, os sinônimos e codinomes de tal personagem.
-Sócrates
Deve-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um homem.
-Sêneca
Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.
-Guy Maupassant
Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação.
Muitas são as referências, classificações, sinônimos, atributos, comparações, etc. Mas queria poder fazer algo específico e apesar de ter que relacionar algumas pessoas, as que não me referir não são menos importantes ou inferiores, apenas tentarei ser objetivo e o mais fiel e sincero possível.
Queria expressar a importância dessa figura na minha história, na memória da minha carreira de vida, social, profissional e até mesmo espiritual. Gostaria de ser grato a todas que contribuíram de alguma forma.
É engraçado, me sinto melancólico e dramaturgo... Rsssss.
Não poderia deixar de começar por minha mãe, me pôs no mundo e ainda que com sua inevitável ausência em algum momento da vida, por consequências que não vem ao caso, sempre esteve presente e sobre tudo me desejou o melhor, minha avó que me ensinou e apregoou o verdadeiro significado da palavra paciência (nem sempre consegui aplicar seus ensinamentos mas nunca os esqueci), minhas tias que sempre foram um pouco de mãe pra mim, às minhas primas que cada uma de alguma forma me deixaram um legado de alegria e boas lembranças, a minha primeira professora Walquiria por quem alimentei o mais puro sentimento de carinho, aquela por quem suspirei e a vislumbrei como mulher namorada... Rsssss a minha primeira namorada que me deu todos os grandes momentos de um menino apaixonado, mas me tirou todos os sonhos de um adolescente sonhador, mas ainda assim se tornou uma grande e linda lembrança, as inúmeras namoradinha que me formaram e me transformaram num homem amante do amor de uma mulher, a minha ex-esposa que me mostrou e deu-me a oportunidade de descobrir o verdadeiro significado de família, que me deu três lindas filhas, meninas, futuras mulheres, mães... As minhas vidas Debora, minha primogênita que herdou tudo que de melhor tenho e até o de pior, minha pequena que hoje quase mulher não deixa de despertar em mim as velhas e inesquecíveis lembranças do dia em que me tornei um homem completo e eternamente feliz, por ser pai... Rsssss, minha Isadora, doce e meiga um alento para qualquer momento de angústia, minha pequena Sofia, alegre e enérgica, capaz de me deixar longe de qualquer tristeza pois não me permite pensar no que me faz mal e me traz a alegria que atrai o que me faz bem... As minhas amigas e irmãs em Cristo Jesus, que buscam ao céu por mim, torcem e me apoiam sempre que me sinto pra baixo.
Não vejo minha história sem cada uma de vocês e não poderia deixar de fazer essa dedicação com carinho, amor e paixão... Pois cada uma de igual forma e de todas as formas fizeram da minha história uma longa é apaixonante lembrança e sobre tudo me deixaram um legado que me dará respaldo e condições para escrever os próximos capítulos do livro da minha vida.
Gostaria de aproveitar a oportunidade para me desculpar com cada uma por alguma falta ou ofensa por mim causada, não tive a intenção e me redimir fará de mim maior e melhor, pois vocês, cada uma de vocês são muito importantes pra mim, são inesquecíveis e de valor indescritível, amo cada uma de vocês e sempre amarei pois não seria nada sem o que cada uma representa pra mim...

Beijos 1000!!! Feliz Dia da Mulher às mulheres de minha vida!!!

Foto de Carmen Vervloet

Simplicidade

Eis que surge a voz da simplicidade,
nada mais é artificial,
foi-se o tempo da desmedida vaidade...
A vida agora é bem mais natural!

As vitrines já não mais me enfeitiçam,
não preciso nada aparentar...
Atraem-me mais os passarinhos que cantam
e as flores no jardim a brotar!

Superei a fase do excessivo consumo,
só me importa o que realmente tem valor,
como saúde, paz, desvelo e amor!

Aparência não é mais o suprassumo,
nada por fora vai me eternizar,
o que eterniza são os versos do meu poetar.

Foto de CarmenCecilia

MÍDIA INSANA POEMA

M Í D I A I N S A N A

Parece discurso do passado...
Um passaporte ultrapassado...
Será mesmo?
Onde estão tuas credenciais... Referencias?!

Essa mídia que prega transparência
Mas o que quer é aparência...
Ah! Essa mídia quer status
E acima de qualquer contrato
Que ninguém fale mais alto...
Saia do salto... Esqueça o contralto...
Rasteje... Esse é o teu hoje...
E não lacrimeje teus ais
São meramente banais...

Nesse mundo que afunda
Inundando a seriedade...
Dizendo adeus a sobriedade...
Transfigurando os ideais
Moldando e configurando
O perfil de cada um...
Não importando tua filosofia
Tua gíria... Tua ira...
Tua figura... Tua estrutura...
Onde a estatura some
O cotidiano consome...
E onde o mais somará menos...

Tua grafia, tua mente...
Semente, somente!
E tudo que resta de decente...
Chafurdando em areia movediça
Eloqüentemente... Continuamente...

E aqui do outro lado esse senão...
Desafiando a milhões de silêncios...
A quem caberá essa nova cruzada?
Cadê minha verdade?
Que procura idoneidade?
SERÁ TUDO EM VÃO?

Carmen Cecilia
20/02/13

Foto de Bruno Silvano

O Hotel

Eram 19h, a noite a noite começava a chegar, o vento fazia barulhos desconfortáveis que aliados a tempestade que estava chegando dava tons aterrorizantes para aquela pequena e isolada cidade, esquecida no meio do mapa.
Não era dali, mas estava hospedado em dos mais nobres hotéis da região, era bastante antigo e lembra em muito um cortiço, o que reforçava ainda mais o cenário bucólico. Era as férias de julho e chegará ali por um antigo sonho de meu pai, o de viver em um lugar calmo e seguro, ou que ao menos acreditava-se de lá.
Tínhamos mapas antigos e meus pais haviam ido a uma vendinha da região atrás de mapas atualizados quando a tempestade começou. O céu escureceu rápido e estava lá, sozinho, preso naquele fúnebre e bucólico quarto, sentado em uma cadeira que mais parecia um balanço, sendo embalado sorradeiramente pelo vento que se atrevia a abrir a janela, e sendo seduzido pelo barulho ensurdecedor do assobio do vento. As ruas, os campos, o ceú da cidade, ficaram ainda mais desertos, até os menores seres se retiraram. O vento se intensificava cada vez mais, foi quando em um só solavanco a janela se abre por inteira, e mais embaixo vejo vindo do infinito uma bela garota ao meu encontro, se aproximando, e quanto mais ela se aproximava mais vultos se criavam ao meu redor.
A noite acará de possuir por completo o sol e a cidade toda estava sem energia. Havia conseguido arrancar a porta que trancava o quarto, comecei a ouvir sussurros e gemidos, que começavam baixos e iam aumentando, sai desesperadamente em direção a recepção, mas estava tudo trancado, corri em direção a cozinha em busca de velas, mas estava fechada, não havia mais ninguém dentro do hotel. O ar-condicionado havia ligado de repente e consigo começaram a escorrer sangue pela parede. Os gemidos aumentavam e vinham do ultimo andar, fiquei receoso em subir até lá. As escadas haviam suado e estava escorregadias, mas com bastante esforço cheguei até lá em cima, encontrei uma garota bastante pálida e chorando apontando para o quarto 666 – Não era muito ligado a crenças, mas mesmo assim me custei a entrar no quarto -. Ao entrar quase não pude ver nada, achei não ser tratar de nada, até que a porta do quarto bate e se tranca, bati desesperado para abrir, mas os gritos de choro da criança sumiu, e eu estava mais uma vez trancado.
Minha respiração começava a ficar aguniada, sentia cianeto no ar. Não enxergava nada até que duas lâmpadas vermelhas se acenderam rapidamente no quarto, via muitas mariposas, e dois corpos amarrados em pé, totalmente ensangüentados, começaram a sair sanguessugas de dentro deles, até que em um deles solta um grito sorrateiro e acabado batendo na parede e desmaiando.
Fiquei em coma por alguns dias, quando acordei recebi umas das piores noticias da minha vida, que a do meu pai havia sido atacado por sanguessugas e morreu lentamente.
Minha mãe me fazia companhia no hospital, porém teve que sair e fiquei trancado dentro daquele quarto de hospital, esta convencido de que lá era seguro. Quando de repente de algum lugar surge misteriosamente uma enfermeira, com uma espécie de Teres medicinal para mim tomar, dentro dele formaram-se as palavras “Sangue”, “Choro,”Menina”,”Missão”, “Sanguessuga”, “Morte” e “Cemitério Funerário das Capivaras”. Achei ser coisa da minha cabeça, e continuei tomando, até que meus olhos ficaram todo branco e meus dedos todo cortados.
O Tempo passou sem sobre naturalidades, até que tomei coragem pra ir ao cemitério onde meu pai estava, procurei por vários túmulos até eu o achar na lapide de numero 666, e ao seu lado havia três mulheres enterradas, uma menina de aparência pálida, uma adolescente e uma enfermeira, que coincidentemente morreram em ataques de sanguessugas, que foram provocadas por causa do desmatamento ilegal, que meu pai estava comandando na região.

Foto de Maria silvania dos santos

Nada alem do que sinto (existem termômetro para o medir)..

Nada alem do que sinto (existem termômetro para o medir)..

_ Não cobre sentimento de ninguém, principalmente quando se fala de amor, o amor é lento e vem com o tempo e na maioria das vezes temos certa dificuldade de o expressar...
_ È que com palavras não sabemos expressar o que sentimos, aparentemente parecemos ser frio de sentimento, parecemos não sentir nada, mas na realidade podemos sentir muito alem do que você sente, apenas temos dificuldade de expressar nossos sentimentos, mas sentimos, eu sinto da minha maneira e você da sua...
È que nem todo mundo sabe, ou consegue confessar o que sente de uma maneira mais clara...
Portanto nunca cobre um sentimento, deixe o fluir lentamente de sua maneira, e com o tempo de alguma forma irá perceber o que esta pessoa sente...
Tem pessoa que tem facilidade de expressar seus sentimentos, as vezes vai alem dos limites, mas cada um com sua capacidade, isto não quer dizer que se sente igual, menos ou mais que você, sentimento não se mede, cada um com seu grau de sentimento e não existem termômetro para o medir...
Sentimento é uma conquista, seja ele bom ou ruim, mas precisa ser compreendido. Precisamos compreender que sentimentos se compara com aparência física, cada um com sua diferença e nem por isto deixa de ser quem es....
Não me peça para expressar de sua maneira, aquilo que eu não sou capaz, aquilo que será expressado de minha maneira natural, em meu tempo real...
Não posso te dizer nada alem do que sinto e simplesmente passar a sentir, isto não depende de mim, e sim de uma conquista, ou talvez do sobrenatural...
Apenas observe, e com o tempo irá descobrir o que queira descobrir, compreenderás que sentimentos nunca podemos exigir de niguem, apenas aprender conquistar!..

silvania1974@oi.com.br
Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Bruno Silvano

Amor de Primavera

Primavera, ahhh a primavera... Era meados do mês de setembro, a estação ainda era o inverno, mas os dias passavam de pressa e se aproximava da primavera, as temperaturas eram bastante altas para a época, soava um vento típico da estação, não um vento qualquer, mas daqueles que sopram sem rumo, que são abafado, que nos prendem e trazem uma serie de pensamentos, reflexões. Estava sentado ali em uma rede improvisada em meio a natureza na fazenda de meus pais, tentando a todo custo ler um livro sobre astronomia, mas aquele vento não deixava, foliava as paginas, e me sacudiam na rede, provocando um nó no estomago.
Era apenas um garoto de 15 anos, sonhador, pouco sociável, possuía vários amigos, mas muitas vezes me alta excluía, me sentia diferente por nunca ter “ficado”, com uma garota, não por falta de vontade, sim por muitas vezes ter sido rejeitado, ou talvez não ter feito nada certo, como geralmente acontece.
O vento varria as folhas das arvores, carregava os pássaros mesmo contra sua vontade para o norte, que mesmo sem saber seria o melhor lugar para eles, e o vento me fez refletir sobre todos os meus quinze anos de vida, sobre o que faria de errado de errado, sobre o vazio que sentia dentro de mim, me deixava ainda mais cabisbaixo, não sei de onde tirava forças de passar uma aparência de uma pessoa forte e feliz para os outros. O vento se intensificou e me recolhi para dentro de casa. Estava bastante cansado, o dia seguinte seria bastante corrido, logo fui dormir.
Acordei cedo, com o barulho do carro de som que anunciava sobre um festival de balonismo que aconteceria próximo a cidade na semana seguinte, para marcar o inicio da primavera, fiquei surpreso ao saber que o grupo de voluntários da ONG do hospital poderia entrar de graça. Meus pais já haviam saído para o trabalho, e meu café estava pronto no microondas, comi rápido e parti para o hospital, onde vestido de palhaço faria uma espécie de Standart Comedy em prol de ver ao menos um sorriso de esperança e felicidade e o brilho nos olhos, daquelas pequenas crianças, que faziam tratamento contra o câncer, essa satisfação não tem preço e com certeza era o que me fazia dormir em paz e dava força para continuar sorrindo.
Nunca esperei ser recompensado com meu trabalho, sim eu era sozinho, sentia falta de alguém para abraçar, beijar, mas mesmo assim mesmo entre trancos e barrancos conseguia ser feliz. Muitas vezes ainda chegava em casa e tinha que arranjar ainda mais forças, pois meus pais brigavam constantemente. Pouco sobrava tempo para conversar com meus amigos.
Os dias passavam muito rapidamente e comecei a sofrer com a mesmice da rotina, estava um pouco quanto animado para assistir ao festival, que aconteceria no dia seguinte, mas meus pais não concordaram muito com a idéia, meu pai chegou bêbado em casa e pela primeira vez bateu em minha mãe, fiquei completamente sem saber o que fazer, corri para pedir socorro, mas fui atropelado por uma moto, cai com tudo no chão, meus pais não reparam, apenas se entreolharam quando me viram chegar em casa com a perna quebrada. Nunca me senti tão mal quanto nesse dia..
O dia do festival havia chegado, havia me desanimado um pouco, mas fui convencido por uma amiga a ir.
Era o primeiro dia de primavera e as flores já haviam todos brotadas, eram um espetáculo de cor, perfume e harmonia, é a estação da magia havia chegado e eu ainda não tinha encontrado um par ideal pra mim, uma garota que me quisesse, me amargurei mas logo esqueci com os show que estavam por começar.
Não era muito bom em detectar cheiros, parecia uma rosa misturada com uma dama da noite, era um perfume irresistível, não percebi que vinha de um garota que estava atrás de mim, até esbarra-la. Estava vestindo a camisa do Criciúma, o maior time de SC, as cores davam ainda mais ênfase a sua beleza, não consegui falar nada, tinha medo de fazer tudo errado como de todas as outras vezes e deixar aquela guria espantada, o silencio foi quebrado por minha amiga, que nos apresentou.
Seu nome era Júlia, para mim a mais formosa flor do campo, tinha cabelos pretos, media perto de 1,60m, não era da cidade, mas também se fascinava por espetáculos. Seus olhos brilhantes me hipnotizavam, me chamavam a atenção. Não era perfeita, mas era a Garota ideal para qualquer garoto, esperta, cheirosa, linda, e ainda acima de tudo torcia para o Criciúma.
O dia foi passando e ficava cada vez mais encantado, não consegui para-la de olhar, de conversar, o papo se estendeu até o fim da tarde. Já temia me despedir e nunca mais vê-la.
O sol estava se pondo e deixava o céu cada vez mais tricolor, que se entrelaçavam com Júlia, o sol com seu sorriso, seu olhar, e o amarelo e preto com sua camiseta. Me considerei o cara de mais sorte do mundo, por ter passado ao menos um pôr-do-sol com ela, fiquemos bem agarradinhos, fiquei com medo de beija-la.. Não sei se terei outra oportunidade, mas rezo para que ano quer vem ela apareça nesse festival novamente.

Foto de Maria silvania dos santos

VISÃO DO AMOR!

VISÃO DO AMOR!

_ Porque as pessoas não vêem o amor como um sentimento e sim como ação?
Tanto é que se um homem ou uma mulher disser eu te amo, logo já é interpretado ao contrario, se tem boa aparência física já é cantada no momento.
Mas pra mim, o amor não é ação e sim um sentimento, nada de dizer fazer amor, o amor nasce. O amor é um sentimento que nasce por dentro, para mim o amor é uma conquista, por uns mais por outros menos, e cada um de uma forma diferente, mas é um sentimento, sentimento que brota no coração, sentimento que cuida.
Mas hoje ate parece não existir mais este sentimento, ou o preconceito ta crescendo tanto que temos preconceito até mesmo de dizer o que sentimos , dizer a alguém eu te amo.
Hoje temos vergonha de sentir o amor, ou de dizer que sentimos o amor, hoje preferimos a ação que confundimos que seja o amor.
Então porque não percebemos que ação não é amor e sim o amor leva a ações.
Amor é um sentimento puro tão grandioso, é mágico te traz felicidade, então porque temos vergonha do amor?
O amor é nossa maior riqueza, sem o amor somos pobre pois o amor vem do espírito de Deus;
Deus é amor e nos deu este dom, dom do amor, vamos sentir este valor.
O valor que sempre devemos usar e demonstrar este valor grandioso que recebemos de Deus.
O valor que humano nenhum tira de nós, pelo contrario pode nos ajudar fazer ele crescer ainda mais em nosso coração.
Então vamos viver o amor, o amor é um valor grandioso que temos, vamos demonstrar que sentimos, amor é benção, e que nunca dispença...
Autora; Maria silvania dos santos

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Foto de Bruno Silvano

O Espírito de borracha louca!

Os ânimos estavam esgotados, o fim de semana se aproximava, era sexta-feira e já estava na ultima aula da semana, que por vista era uma angustiante e dolorosa aula de historia, sorte das gurias que ficavam boa parte do tempo paquerando o professor, passando o tempo até o fim da “tortura”. Bagunça não faltava por lá, era vuco-vuco em plena sala de aula, sobrando inclusive para o arremesso de borrachas, motivo pelo qual escrevo esse texto.
Estava concentrado na sua maciez, eficácia, suas curvas se curvando. Era a mais bela, e a mais esquecida da sala de aula, logo parti para tortura, sua reação foi instantânea, senti-la quase que derrenpente se franzir, parecia até que estava gostando, foi quando que por fim a despedacei, não sei em quantos pedaços mas o suficiente para provocar grandes estragos. Sua aparência ficou triste e perdeu quase toda sua funcionalidade, já mais havia sentido tamanho prazer em picotar um borracha.
Obviamente seu destino seria o lixo, mas suas essências apesar de despedaçadas ainda permanecia intacta no seu lugar, e como se tivesse vida poderia se vingar de certas ações. – O agito começou novamente, podia-se ouvir gemidos, e se iniciou uma “Revolta de Borrachas” .
Lá se foram os pedaços da borracha, um pedaço de cada vez, atingindo inúmeras direções, provocando varias reações umas de revolta, outras de vingança,. Mas o que ninguém esperava seria a “vingança da borracha louca” .
Depois de inúmeras tentativas algumas com sucesso e outras não, acertaram a mais doce, sensível e pura das almas da sala de aula. Foi paixão a primeira vista, garota e borracha, borracha e garota. Em seus primeiros contatos, a garota foi dominada pelo espírito da borracha, sujeitando-se a tudo.
Dominada pelas dores da borracha, a mais meiga das meninas, partiu para o crime, que o condenaria para o resto da vida, tomou em sua mão os mais pesados de seus cadernos, e pos atirar contra a cabeça do inimigo, dominando-o e honrando em nome da borracha.

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