Há algo que me importuna,
Estou louco a pensar,
Mas não sei o que será,
Que me põe louco e a pensar
E acaba por me consumir,
É esta confusão horrível,
O deixar-me levar pelo nada,
E não a ver, nem nos braços a ter.
Vai me importunando,
Deixando-me louco aos poucos.
Não aguento,
Tenho medo sozinho,
Não da solidão,
Mas de sobreviver à vida sem ela.
Vida sem ti não é vida,
Tenho medo de te perder.
Diz-me que ficarás
Num local onde sempre te encontre,
Longe de outros e perto, junto a mim.
Diz-me que ficarás
Com os vestidos alegres,
E o sorriso na bela cara,
Com o desejo a pulsar no corpo
A arder em paixão e amor.
Diz-me que ficarás minha,
Minha para o resto da vida.
Diz-te minha e eu serei o mais louco,
O que te busca sem descansar,
O que não dorme só para te ver um mais um pouco
O que te ama e está sempre a falar
Da beleza que pende e me desfaz
Em amor grandioso
E na palavra que te perfaz.
Comentários
P/Daemon Moanir, de Joaninhavoa
Olá
Daemon!
Meu aplauso para o seu belo poema!
Nele me achei e nele me perdi... porque sabendo ser quem sou fiquei a não saber se sou quem pensava ser!
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa