As lágrimas que, no rosto, descem insistentes
São como um rio que, sem parar, corta o prado
Silencioso, forte, sem correnteza, mas constante
Carregando a dor como a um triste fardo
As marcas que vão, no rosto, deixando
São com o leito, de um rio, desguarnecido
Que a terra firme vai dia a dia sulcando
Deixando, atrás de si, um olhar entristecido.
Lágrimas, neste momento, sinônimo de dor
Que fazem o peito envergar entristecido
Querem retirar, do coração, a lembrança do amor
Lembrança das palavras que eram a felicidade
A alegria, o prazer que arrebatavam
Os olhos que agora de choram de saudade.
Rosinha Barroso
22/01/2008
Comentários
DIRCEU / ROSITA, reapresento meu prazer em conhecÊ-la
Eu sei: Tu és a Rosa.
Muito prazer.
Porque choras?
Choras, pois, todas rosas têm espinhos,
Espinhos que as vezes perfuram o coração,
Dos outros, mas o teu também.
Mas, as gotículas invisíveis que soltam
Por serem produto da alma,
Conforme se condensam
Se tornam em
"Pingos de Paixão".
Os Respingos desses pingos,
Atingem outros corações
E por uma obra do destino,
Ainda p'ra ti retornarão.
Em forma de um
Amor sublime
E iluminar teu
Coração.
Comentário
Cada comentário teu é uma flor que recebo carinhosamente.
Beijinhos
Rosinha Barroso
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/rosinhabarroso
Rosinha Barroso
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