Vou ironizar meu próprio cansaço
Rir de todos os abusos cometidos
ás leís do mundo
O antigo mundo
Que existia essas mesmas feridas
A diferença era como se doía
Vou deitar e sentir o cheiro sinistro dessas velas
Para o mundo novo
A consagração de tudo o que é lixo
Nossa receita esperar a poeira baixar
Como se nada agredisse a mística da nossa "doce" rotina
Meu sorriso interior
Quardo no meu peito sofredor
Escondo de mim mesma minhas armas
Meu sorriso interior
Que morreu de tanta dor
Meu sorriso interior
Que canta metáforas imbecís
Para esquecer de tudo que é tristeza
e lembrar que é feliz...
Entrar na querra e vencer
Inimigo declarado pode estar do seu lado
Bate o martelo
O júri é rigoroso e sério
Muitas vezes você nem sabe como se defender
E o teu sangue na primeira página
Você se resumi a nada
Mais um para estatística
Não sei mais doque vale nossa vida!
p.s: inspirado no poema de cruz e souza, "sorriso interior"