O sono vem e as horas
debatem-se ofegantes.
Quero deitar, dormir, sonhar.
Com seus olhos de brilhantes.
Iluminando cinzentos dias,
seu sorriso, um lindo lustre.
Lábios tentadores com sabor
de vinho mais ilustre:
Doce e inebriante.
Estonteantes espirais,
que arrebatam-me
a lugares sobrenaturais.
Vejo-me preso a esse mundo
de fascínio alienador.
Poder abraçá-la, beija-la!
Alimentando-nos de amor.
Para morrer-mos de prazer e
amor sem a dor do amar.
Enquanto as estrelas cantam,
harmônicas, e o sono a me levar.
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