Tudo o que não revelo
Pelo bem de quem mais quero,
Por saber que não há retorno,
Para não causar-lhe transtorno
Ou algum constrangimento
Guardo trancado no peito...
Abstratos sentimentos,
Esmiuçados lamentos,
Eternizados momentos
Que me fizeram crescer,
Que me fazem viver,
Ou quem sabe morrer...
O que trago no peito
É muito abstrato...ninguém pode ver...
É muito querer... sem nada ter...
É tanto amor...sem nenhum calor...
É desejo, é carinho,
É sofrer em desatino...
Até transbordar...
Sair da abstração,
Revelar a paixão
E se concretizar...
Quando não há mais jeito
O amor sai do peito...
Se revela e apela,
Mostra a cara e encara
E com jeito, sem medo,
Tende a se materializar...
Comentários
P/ Carmen Lúcia
Lindo poema!
Nada é mais livre que o amor!... Quem tenta aprisioná-lo, coloca em si próprio uma mordaça!...
Um beijo... doce poeta!
A.S.
Carmen/Albino Santos
Querido poeta,adorei ler mais um de seus carinhosos comentários. Em poucas palavras,disse tudo.
Obrigada!
Beijos meus!
Carmen Lúcia
Ceci/Carmen
Querida poetisa que lindo poema! Fiquei encantada,
com tanta expressividade, gosto muito de ler seus
poemas, PARABÈNS!!!!
Beijinhos
(Ceci)