Eis-me aqui, solidão
Neste vazio total
Uma tacada perfeita
No peito
Eis-me aqui neste chão frio
Tentando arrumar o que sobrou
Se há jeito...
Não sinto saudade de nada
Mas sinto falta de tudo
Meu coração bate forte enquanto minha cabeça vazia
Tenta achar explicação para o fato dele bater forte
Sinto-me como se tivessem aspirado minh'alma
E o que sobrou foi este corpo vazio
Este oco
Vento que desliza por onde antes havia amor, paixão e desejo.
E agora, este corpo
Escreve a dor através de movimentos involuntários, tímidos.
Num "reflexo-poético-muscular"
Inconsciente
Data de publicação:
Segunda-feira, 20 Agosto, 2007 - 01:33
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