Tímidos

Foto de Ayslan

Eu te amo (Triste)

Eu tentei consertar tudo, tentei esconder as magoas
Eu já não conseguia ver meu caminho
Por quê me distanciei das palavras?
Para não lembrar que um dia tanto te amei

Ate mesmo as lembranças mais lindas
parecem que nada realmente foi verdadeiro que
sentimentos só estão presente em poemas tristes
Eu não sou um poeta, sou apenas um homem

Um homem que chorou feito criança procurando um jeito de não ser real
Nada volta a ser como era antes e o que sou
me desconheço a todo instante minhas palavras parecem
vazias e jogadas em um imenso esquecimento

Meus sentimentos em pedaços escrito folha por folha
Já não se unirão novamente mesmo que todas as folhas
se juntem faltará um pedaço de me e um pedaço de te,
Pedaço esse que foi embora em lagrimas

Teus olhos Meigos, ternos... Olhar esse que me fez te amar
Desapareceu procurei-te bem no fundo mais tudo estava tão escuro
O brilho que te nomeou estrela desapareceu
Eu morri em cada lagrima que se distanciava de meu coração levaria junto
meu amor agora cada vez mais distante e difícil de senti-lo

Um dia procurei um jeito de te dizer o que sentia
Durante vários dias distante de te fui tentando descrever esse sentimento
Levar meu amor em ritmo, rimas inocentes, em versos tímidos,
objetivo único terminar dizendo Eu te amo!
para Priscila...
Eu te amo... Só que agora é triste...
Hoje de olhos cheios de lagrimas por que quero voltar
vou chamar a saudade e trazer as lembranças só para
te olhar entre as brechas da janela.

Foto de Rute Mesquita

Uma seda que queima

Nos tecidos da minha pele macia, que se vai enrugando com as peripécias da vida, escorrem suores de ti. Suores que ficaram, de um respirar sustido, de um suspiro profundo envolvido num delicado lençol de seda, tecida de um vermelho uniforme e apaixonado.
Em segredo, lanço-te num mar de olhares tímidos e inocentes e contemplo-te. Penetro-te, invado-te faminta do teu ser tão admirável. E querendo ser o teu sorriso, incendeio-me de lágrimas de emoção. Conquistas-me assim, docemente e conscientemente. De cortiços encaixados, de almas entrelaçadas de sorrisos beijados, somos perfeitas.
A sede ganha movimentos sinuosos, mostra-se volumétrica. Escaldante e húmida, desnuda-nos, caindo no chão como um colar de pérolas e em gestos (des)entendidos, mútuos, devoramo-nos até à exaustão, deixando marcas daquele antídoto, daquela química nociva. Acelera-se a acção, todo o acontecer abalando todo o redor energeticamente. E no momento certo, do tocar perfeito e desejado, explodem-se em gemidos estridentes e satisfeitos. Sem forças, alagados em suores de prazer, comunicam-se através de olhares cintilantes e sorrisos rasgados. Depois de um longo período de tempo, a respiração estabiliza, os corpos secam-se e num arrepiar conjunto abraçam-se, entrelaçam-se, adormecem serenamente.

Foto de Felipe Ricardo

Um Sábio Soneto Para a Menina Que Pensar III

Por que nos somos extremamente
Tímidos quando falamos de amor,
Será porque pensamos de mais e
Não sabemos calcular isto que nasce

De algo tão difícil de sintetizar e pensar
Ou simplesmente não admitimos este
Nosso medo de finalmente acharmos
Algo que não podemos controlar e prevê?

Seria interessante ter tal experiencia
Com voce menina, imaginar todas as
Infinitas possibilidades desde uma

Pequena briga a ate uma linda manha
A caminha em uma praia, mas a tua mais
Favorita, pois não quero outra briga menina.

Foto de Melquizedeque

Boemia de um vampiro

O céu anoitece e resplandece seu corpo
Vislumbres meticulosos em afagos infindáveis
Parado a olhar a escuridão daquela noite
Vejo-te a contemplar certas águas que lhe entorpecem

Seres míticos e aquáticos emergem no horizonte obscuro
Meus sorrisos tímidos entrelaçam o seu
Acredito ser fruto de paixões já vividas
Fica escrito na água, nos rastros do vento

Não há nada que mude um minuto desse tempo
Sinto meu corpo, de coração frio, se aquecer em beijos incandescentes
Na escuridão da madrugada percebo a constelação de seu olhar
Com maliciosos sorrisos, em transe me espera com o corpo já despido

O tempo parece correr competindo com velozes maratonistas
Em um momento a lua sorri, em outro já é engolida
Exautorado de meu posto, por seus beijos, por inúmeros corvos
E o canto da lua encanta meus contos... Na rua deserta me leva e guia

O calar da noite se quebra com as ondas de um rio-mar
E é em seu desejo que impera minha fome animalesca
Antropofagia incontrolável... É seu sangue que me sacia
Entrastes neste jogo, onde o prazer é o seu prêmio e o ritual a boemia.

(Melquizedeque de M. Alemão, 10 de maio de 2011)

Foto de Carmen Vervloet

RITMO DA VIDA

Na cidade cinza, um pálido corpo desfolha
No mistério, da morte, que se aproxima lento
A lágrima orvalhada o rosto molha
A tristeza se arrasta pelo frio calçamento...

Ao longe no horizonte o sol se recolhe
Para recompor a energia derramada no dia.
O vento gelado debruça-se sobre a prole
Que cerra com sete chaves a alegria...

Nas ruas as luzes se acendem normalmente
Logo que as primeiras sombras se estendem
Os pirilampos tímidos cintilam no escuro
Sobre eras que tingem de verde os muros

Os céus parecem telhados iluminados
Inspirando, ardentes, os namorados
Envolvidos no manto doce do começo
Nas veredas que desconhecem o endereço

Os sonhos caminham por jardins orvalhados
Os pássaros fazem ninhos no beiral do telhado
O vento frio move as folhas em seu bailado
Enquanto os botões se abrem sossegados...

O poeta colhe na natureza a poesia
Pincela versos tingidos em estesia
Nos céus de luas prateadas
Que caem como raios nas calçadas.

Da janela ouve-se o gemido de um realejo
Tangem, na capelinha distante, os sinos
Enquanto a alegria dá um bocejo
A vida, isenta, entoa com ritmo seu hino.

Carmen Vervloet

Foto de Ayslan

A felicidade em amar

Versos tímidos palavras simples frases que se repete infinitamente sem parar... Preciso te escrever, preciso te falar... O amor não é tão grande que não caiba em um pedaço de papel... A verdade é que precisamos de muitos pedaços de papel para montar sentimentos talvez o amor não seja descrito, mas quero tentar dizer como é bom te amar.
Acordo para sonha viver o verdadeiro conto de fadas onde um sonho pode ser tocado...
Todas as dificuldades da vida, o que se é impossível, o que não se pode entender se converte em te amar preciso do seu grande amor do encanto dos teus olhos que me desenha e da forma para o amor ilumina minha vida te nomeio estrela cadente que em mim agora brilha como é bom te amar minha menina a cada dia essa alegria a realização dos meus desejos por te encontrar para minha vida realmente brilhar e teu coração e amor me guiar permita-me completar dizendo “eu te amo Priscila”

Para: Priscila

Foto de Jessik Vlinder

Mulher Perfeita

Se eu fosse homem eu seria completamente apaixonado por cada mulher. Porque cada uma delas, por trás de brincos e pulseiras, batons e blash e de saltos e perfumes, tem uma essência de beleza que vai além de todos esses adereços. Eu ficaria sim muito louco ao vê-las produzidas e fatalmente poderosas, desfilando e distribuindo a sensualidade feminina linda de se ver a qualquer hora e em qualquer lugar. Porém, mais encantado eu me permitiria ficar ao observá-las após aquele último banho diário. Aquele em que elas não molham o cabelo, deixando o cheirinho do shampoo suavemente mais gostoso. Em que passam o removedor de maquiagem e permitem assim mostrar a verdadeira cor das maçãs dos seus rostos tímidos ao receberem um elogio. Permitindo sentir o mais puro sabor dos seus lábios... Aquele banho em que usam a esponja vegetal no corpo e por “cuidados cutâneos” não passam nada além do sabonete, no máximo um hidratante suave. E assim, exalam de suas peles seus verdadeiros cheiros acompanhados ao longe do perfume leve do banho... Eu me permitiria ficar ainda mais envolvido por elas ao observá-las se olhando no espelho com aquele conjuntinho de dormir que ganharam das suas avós, aquele mesmo, amarelinho ou rosa de bichinhos ou florzinhas. Eu me envolveria nas ondas que os seus cabelos ganham ao passar do dia agitado, no discreto bronzeado pelo sol que as acompanham na rotina diária, nos olhos vivos e cheios de amor apesar de cansados... Eu somente perceberia o quão lindas são todas elas dentro do que há de mais simples em cada uma. E faria dessa simplicidade meu refúgio, minha fonte de prazer e alegria, minha grande alucinação e minha maior idealização. A verdade é que a mulher perfeita só vai existir quando os olhos certos pousarem sobre cada detalhe dela...

Foto de Carmen Vervloet

RITMO DA VIDA

Na cidade cinza, um pálido corpo desfolha
No mistério, da morte, que se aproxima lento
A lágrima orvalhada o rosto molha
A tristeza se arrasta pelo frio calçamento...

Ao longe no horizonte o sol se recolhe
Para recompor a energia derramada no dia.
O vento gelado debruça-se sobre a prole
Que cerra com sete chaves a alegria...

Nas ruas as luzes se acendem normalmente
Logo que as primeiras sombras se estendem
Os pirilampos tímidos cintilam no escuro
Sobre eras que tingem de verde os muros

Os céus parecem telhados iluminados
Inspirando, ardentes, os namorados
Envolvidos no manto doce do começo
Nas veredas que desconhecem o endereço

Os sonhos caminham por jardins orvalhados
Os pássaros fazem ninhos no beiral do telhado
O vento frio move as folhas em seu bailado
Enquanto os botões se abrem sossegados...

O poeta colhe na natureza a poesia
Pincela versos tingidos em estesia
Nos céus de luas prateadas
Que caem como raios nas calçadas.

Da janela ouve-se o gemido de um realejo
Tangem, na capelinha distante, os sinos
Enquanto a alegria dá um bocejo
A vida, isenta, entoa com ritmo seu hino.

Carmen Vervloet

Foto de Jonas Melo

QUANDO NOS ENCONTRAMOS

QUANDO NOS ENCONTRAMOS

Quando nos encontramos o tempo parou para nós

O teu sorriso acompanhado do meu nervosismo foi o que fez o tempo parar

Tudo foi maravilhoso, teus beijos tímidos e logo avassaladores

Simplesmente fizeram meu corpo reviver lembranças de outrora...

Tuas mãos acariciaram-me como há muito tempo meu corpo não vivia

O teu desejo falou mais alto que tua razão...

E num piscar de olhos, estávamos nós, como viemos ao mundo

Beijos lascivos e avassaladores deixavam aflorar nosso amor

Vivido em um passado não tão distante

A loucura despertou de um momento adormecido

E nos amamos como nenhum mortal é capaz de amar

Se não souber o verdadeiro valor de conjugar o verbo amar.

Jonas Melo !

Foto de uilton

Da Timidez

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
Todo mundo é tímido, os que parecem mais tímidos são apenas os mais salientes. Defendo a tese de que ninguém é mais tímido do que o extrovertido. O extrovertido faz questão de chamar atenção para sua extroversão, assim ninguém descobre sua timidez. Já no notoriamente tímido a timidez que usa para disfarçar sua extroversão tem o tamanho de um carro alegórico. Daqueles que sempre que-bram na concentração. Segundo minha tese, dentro de cada Elke Maravilha existe um tímido tentando se esconder e dentro de cada tímido existe um exibido gritando "Não me olhem! Não me olhem!" só para chamar a atenção.
O tímido nunca tem a menor dúvida de que, quando entra numa sala, todas as atenções se voltam para ele e para sua timidez espetacular. Se cochicham, é sobre ele. Se riem, é dele. Mentalmente, o tímido nunca entra num lugar. Explode no lugar, mesmo que chegue com a maciez estudada de uma noviça. Para o tímido, não apenas todo mundo mas o próprio destino não pensa em outra coisa a não ser nele e no que pode fazer para embaraçá-lo.
O tímido vive acossado pela catástrofe possível. Vai tropeçar e cair e levar junto a anfitriã. Vai ser acusado do que não fez, vai descobrir que estava com a braguilha aberta o tempo todo. E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra.
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são urna multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma platéia, o tímido não pensa nos membros da platéia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a platéia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.

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