À maldade dos afins estando sujeitos,
Maldade de tio, irmão e cunhado,
Mesmo que mal não lhes tenhamos feito,
Abramos os olhos, tenhamos cuidado...
São mui gordos os olhos dos parentes
Em cima de todo sucesso que temos;
Dão-nos conselhos, estão sempre presentes,
Aos poucos nos matam e tarde percebemos
A inveja oculta, bem como a ofensa
De quem à nossa frente se fez tão bondoso.
Quando vaza o fel a gente até pensa:
Meu Deus! Como causa tristeza e nojo
Quem só malefícios no peito condensa!
_ A cobiça se esconde em fino estojo...