Prosas

Foto de Gizeli

Á vida

Porque nós traímos as pessoas que amamos? Porque as pessoas que nos amam nos trair? , coisas nessa vida são difíceis de entender, porque um dia você está pulando de alegria e no outro está sofrendo? E nós cada vez mais confusos com ela, porque um dia você faz juras de amor e no outro nem quer o ver!
Ai essa vida, parece até pegadinhas, porque pegadinhas tentaram decifrar o significado dela, lemos e lemos, e interpretamos até entender-las, como nossa vida que nem tudo que passa nela nós entendemos na hora, tentamos decifrar depois o que aconteceu de errado no passado, que não entendemos, nós fizemos coisas nesse mundo sem pensar, só depois bem depois, que refletimos nas coisas que fizemos, que vida complicada, ó meu Deus tantas coisas que acontece nesse mundo que não entendemos (sem explicações).
Todos nós já passamos por: brigas, desilusões, confrontos, amor não correspondidos, já choramos, já sorrimos. Mais porque o motivo para tantas coisas na nossa vida? Alguém consegue explicar o que acontece, para que cada dia está de um jeito?
Á vida já não é fácil e agente complica ela ainda mais. Agente vai vivendo, amando e aprendendo com essa vida, cada passo que agente dar nela, descobrimos novas coisas que nem sabíamos como era vivida. O melhor passo que podemos dar nela é começando a amar as pessoas sem diferença e em segundo lugar ser feliz muito feliz não importe o que facão contigo seja feliz e ame muito e nunca deixe que estraguem sua felicidade porque ela é única e ninguém pode amar e ser feliz por você se não ser você mesmo. E nunca que tem alguém te olhando e te guardando e te protegendo de todo mau mesmo que ninguém te ame e goste de você saiba que ele (Deus) te ama e gosta muito de você!
Obs.: Eu também te amo muito!

Autora: Gizeli Lima Araujo

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Desapaixonado

Existem pessoas no mundo que passam a vida inteira sem ter uma paixão sequer. Se este for seu caso, vá procurar coisa melhor que se faça, ou caso contrário vai se entediar com a história que contarei agora. Citado aqui como homem, masculinamente, o Desapaixonado sempre fazia questão de gabar-se dessa condição. Era assim o modo com que se relacionava com as pessoas a sua volta, ou o imaginava.

O Desapaixonado vivia emoções fortes, gostava delas, talvez pelo fato de nunca tido experimentado uma paixão de verdade, fosse por gente, coisa, ou animal. Gostava de encarar riscos. Não era do tipo sentimental. Mesmo assim tinha lá os seus momentos de alguma fraqueza. Um dia, um tanto distraído, pensou até em chorar. Em outro, mais deprimente ainda, até em sorrir.

- Eu tenho coisa melhor pra fazer! – pensou alto, já entretido por um desses afazeres mundanos que se esquecem rápido.

O Desapaixonado era heterossexual no sentido sexual da palavra. Ele achava que mulher tinha um gosto bom, que era um produto liso e macio. Quem sabe, poderia amar uma por usucapião. Gostava também da sua família, que nunca havia lhe deixado passar por necessidades, ou, pelo menos, nunca o deixara tomar-se conta do mesmo. A perda dos pais doía por ser desvantajosa no sentido financeiro da palavra. Mas por outro lado, o Desapaixonado tinha bom discernimento, sentindo algumas vezes saudades daqueles velhos ingênuos, babacas. Até que não tinham sido tão ruins para dois pobres coitados. Os outros parentes, irmãos, tios, primos, já não o interessavam, como parte de um passado inglório que devia ser esquecido.

Mas, como era de se esperar, certa vez o Desapaixonado passou por um grande apuro. Quase morreu, mas diriam os mais íntimos que vaso ruim não quebra. O homem, então seguro das suas certezas, viu-se estremecido pelas veias que carregam seu sangue pelo corpo que tinha ganhado ao nascer. Sentia-se enfim vulnerável. Sentia-se enfim vivo! O medo que antes atrapalhava seus planos, agora os atormentava, os colocava em choque com sua liberdade. As amarras eram seu motivo para buscar a redenção. Então veio o arrependimento.

O Desapaixonado, na sua razão solitária, nunca havia enxergado de verdade o que se tem de bom nas suas limitações, que esses seriam os cordões da sua catapulta, arremesso ao real, que é triste sim, mas mordaz. Viu que se não amassem aqueles no seu entorno, não os considerasse, tudo o que havia feito na sua existência não teria sentido. E, com a vertigem de um grego, pulou no precipício de se alcançar a felicidade. Desnecessário dizer que quebrou a cara no chão, mas com um sorriso provocador de quem sabe o porquê dos sacrifícios.

Foto de JORMAR

O Tempo

O tempo parece não correr e as horas lentas alheias à saudade, ignoram a minha vontade…Vem logo não demores, os meus olhos anseiam ver a saudade no teu rosto e o desejo no teu olhar, para matar a minha vontade. Vem depressa reviver os momentos entre risos e gemidos e sermos felizes... Eu depois tranco a porta e deito a chave fora, para não mais te deixar ir.

Foto de JORMAR

O Jardim

Oi amor voce é o meu jardim,
pois dentro de si estão as flores mais belas
estão as cores mais singelas
que eu jamais sonhei pra mim
tens a pureza de todas as flores
o perfume de jasmim
tens a beleza de todas as cores
que essas flores encantam a mim
és o jardineiro do meu coração
portanto faça bem a ele
pois voce vive dentro dele.

Foto de Stacarca

Esmeralda

Esmeralda

Permita-me por um instante sonhar no fundo verde de seus olhos madrigalescos e maravilhosos, de expressões coruscantes e dilacerantes que alenta as noctâmbulas formas do firmamento, desse olhar frugal e hercúleo que em sublimidade ao seu encanto jovial floresce verdejantes aromas de felicidade. Esse mimoso sorriso branco inflamado de pungência que contagia perspectivas saliências ao ser, esse riso esplendor que magicamente soluça os prazeres da vida e fosforesce um futuro impulso de oportunidades extremamente únicas.
Conceda-me radiar perpetuamente essa fecundidade gigantesca de beleza Inumerável, essa beleza miraculosa e condenada a ser admirada entre os espaços feéricos de todos os seres dessa amplidão taciturna que vivemos. Nas suas mãos o toque virginal de inocência absurdamente célebre, esse tocar venerado que entre turbilhonante desejos criam um deleite incomensurável. Sua pele que faz meu corpo excitar nuances desejos de uma sinfonia ainda não composta por nenhum anjo, essa sinfonia excelsa que guiará ao mais infinito prazer, e essas notas secarão inúmeros mares de esterilidade.
Essa sua graça iminente faz-me acreditar em figuras extremamente belas e reais, enflorar pétalas divinas condizindo-me a sonhar sonhos que jamais pensei em sonhar, e a voz incansável e misericordiosa falar palavras que jamais ousei falar, eu não sei que frescura claustral irrompe das infinitas qualidades que surgem, nem o incoercível absoluto de segredos extremamente nervosos, e essa coragem que não chega nunca, nunca e torna o tempo cada vez mais longo, longo. Eu não sei porque demorei exageradamente para clarear as agonias bambaleantes que formam esse ciclo terrível de ironias trágicas. A sua presença compensa toda a harmonia sugestiva dos Deuses absolutos e toda a forma de caminho já traçado. Eu não sei em que hora eterna o amor intenso e cismático dessa fascinação louca começou, mas sei que tudo hoje se resume a eu poder simplesmente dizer-te: - Eu te amo.

Foto de Wilson Numa

Porquê Escrevo?

Muitos escritores fazer ‘’ romances, dramas…’’ por experiências vividas, eu não, escrevo o que não vejo, não vi, não vivo nem vive, apenas escrevo.
Podem pensar que sou lunático, não, não sou. Sou apenas mais que quer sentir o Amor como o Ar, não é preciso ver ele apenas deixa ele passar, e sentiras que para falar sobre ele não precisa do passado, mas sim do presente porque é esse que nos leva ao futuro.
Escrevo ‘’ cartas, poemas, prosas…’’ sobre Amor, Dor, Desejo e mais, mas vos garanto que não os tenho em minha mente, para mim eles são apenas ‘’um texto’’ não importa qual a sua Natureza, levo a vida para onde eu quero, tenho controlo sobre ela e não ela sobre mim.
Vendo o Por do Sol, sentir a Brisa do Mar, e respirar o Ar na Floresta, sinto palavras a fluir do meu Coração para minha mente, e isso faz de mim um homem Feliz, e com todos os sentimentos disposto a partilhar.

Foto de JORMAR

Brincar Também

Eu queria nesta madrugada
ter sua cabeça no meu corpo encostada
poder brincar de amar e ser amada
Queria passar as mãos em seu rosto
te dar beijos com as pontas dos dedos
e afastar todos os meus medos
Brincar com os teus olhos
e ver neles o meu olhar feliz
Queria brincar e ver-te dormir
de pois de me amares e eu te fazer sentir
eu ver o sorriso em teus sonhos
com a certeza de estar alí
queria brincar de apertar as suas mãos
senti-las quentes apertando as minhas
Brincar de silêncio, de paz, de alegria
de estar feliz em amanhecer contigo todo dia

Foto de ek

cento e quarenta

não sei,
mas derepente 140 caracteres me pareceu tão pouco para expressar uma idéia
que não tenho certeza se isto diminui o valor das idéias, ou as valoriza por tão compactas

o que sei é que estamos caminhando, sim
na trilha do reanalfabetismo,
o trajeto do monossilabico

Foto de Arnault L. D.

Montanhas submersas

O amar cria em nossas vidas, marcas na paisagem; torna a planície dos dias vincada por vales e sinuosa por montes e montanhas...

Dependendo dos amores, são apenas como dunas... E o vento se encarrega de dispor. Porém, existem outros que são muito diferentes...

Tornam-se marcos de referencia, verdadeiras pirâmides, enormes montanhas de pedra.

Quanto aos outros pequenos, dias, cotidiano, são como a agua da chuva, a acumular-se. Toma a silhueta da paisagem, a tornando mais plana, cobrindo os montes menores, até mesmo, os diluindo.
E dependendo do volume destas aguas os montes submergem, podendo restar apenas um mar... Plano.

Até mesmo a montanha mais alta é tornada oculta, alagada, mergulhada, num horizonte quase sólido...

Porém, ela continua lá. De maneira difusa, numa localização imprecisa... Mas abaixo da inundação, oculta, ela continua.

Contudo, como toda inundação, esta também se nutre da constância da chuva, para que suas aguas não escoem.
Pequenos romances, amores casuais, noites ardentes, todos são gotas, que devem pingar constantemente.

Porque se forem minguando, se houver estiagem, as aguas deste “mar”, formado por estórias, ilusões e passatempos baixaram... E no limiar, você bem sabe o que ressurge:

Novamente, a montanha mais alta, retorna à luz , sólida, emerge.
A montanha do grande e verdadeiro amor.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo – Capítulo 13

O não mata, o nunca dilacera. Há que diga que é o amor e não o tempo que fecha todas as feridas. O não mata, o nunca dilacera. Se o jornalista não tivesse acreditado que era novo o suficiente para fazer uma mulher se apaixonar ele estaria livre hoje. O não mata, o nunca dilacera. Ser paulista dificulta tudo, vide Drummond e Nelson. O não mata, o nunca dilacera. O tratamento nunca influi nos relacionamentos, o que influi mesmo é o medo, de perder todo o pouco conquistado. O não mata, o nunca dilacera. Se todas as atitudes que as pessoas tomam fossem realmente pensadas, não haveria tantos mentirosos. O não mata, o nunca dilacera. O que são os sentimentos, senão interesses egoísticos nas qualidades de outras pessoas, positivos ou não?

Forever alone, cowboy, go to the West!

Brasil, essa é a sua cara.

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