Quantas vezes julgaram sem termos a certeza? Quantas vezes acusaram sem ter garantia de nada? Quantas vezes colocaram o nosso amor ou mesmo um relacionamento a prova? Quantas vezes sentiram ciúmes por coisas fantasiadas?
Fico pensando nas ações que tomamos e nas atitudes impensadas, e nada disto justifica a nossa maneira de atuar. E com este jeito de conduzir a nossa vida, colocamos tudo a perder. Com atitudes instintivas fazemos da nossa vida um inferno.
Através de um ciúme, por exemplo, imaginando coisas, colocamos o nosso amor ao aborrecimento de nossas fantasias psíquicas. Acabamos sempre declarando besteiras a quem amamos pelas ideias que inventamos. E com isto, vamos aos poucos, nos distanciando e o que era antes uma imaginação pode um dia virar realidade.
Às vezes fico refletindo em algumas ações que tomamos e com elas as consequências. Quantos problemas poderiam ser evitados, mas não pensamos desta forma. Deixamos sempre o nosso lado irracional nos governar.
Em nossos julgamentos ou em nossas acusações ferimos o caráter, e não damos muita importância aos sentimentos. No entanto, um dia teremos os seus frutos e seus efeitos colaterais. Tudo que desejamos, julgamos e proferimos, um dia há de colhermos.
Jamais julgue ou faça uma pessoa relembrar de situações que são páginas do passado. Ninguém está livre do pecado, porque infelizmente em algum momento cairemos na tentação. Responde-me se for capaz: jamais cobiçou ou invejou? Ou será que nunca traiu ou mentiu? Será que jamais julgou ou caluniou na vida? Lembre-se que as ações de hoje serão a bússola do nosso futuro.
As nossas ações têm uma força que espelha em nossas imaginações, capazes de mudar o rumo da vida. Tudo que reagimos ou pensamos negativamente pode acontecer, porque as ações cultivaram estes anseios.
Lamento pelas almas incapazes de ter um sentimento de bondade, de sentir inveja por ver a felicidade do próximo, ou mesmo mentir para tirar aproveito. Pense nisto tudo que acabou de ler e avalie as suas ações. As nossas ações estão ligadas ao nosso destino.
22.04.2008
Escrito por Graciele Gessner.
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