Poemas

Foto de Ivone Boechat

A Pátria

Pátria é vida
que lateja e pulsa forte
mantendo motivos de fé
em milhares de corações;
este céu estrelado,
o povo sempre de pé,
doando-se
até à morte
no serviço escravizado
imposto pelos vilões;
Pátria é perfume
de amor
na essência
de suor
desta nação cidadã,
exala e promete esperança
de um Brasil melhor...
amanhã.

Ivone Boechat

Foto de Costa e Abrantes

O orgasmo

O orgasmo

Por que fingem elas ao orgasmo chegar?
O homem não tem capacidade de leva-las até lá?
Falta-nos traquejo?
Técnica ou jeito?
Ensina-nos o segredo
A mulher deve ser trabalhada
Nos sentidos mais variados e termos
Não adianta teoria e só leituras de textos
Onde está a prática?
Eis homens o segredo!

Foto de Costa e Abrantes

A língua

A língua

Transmitido de boca em boca
Cheiro peculiar
Que xana boa!
Um oral para ficares louca.
Língua que um oito faz
Língua que faz uma letra
Mostrar-te-ei “O paraíso”
Por esta boca que não boceja

Aqui não há inércia
Há ação e reação
Língua na pepeca

São as nossas preliminares
Prova, prove!
Uma vez não, mas dezenove
A posição sessenta e nove.

Foto de Costa e Abrantes

O verso

O verso

Um estilo brilhante
Palavras lindíssimas
Estilo Cervantes
A estrofe atuante
O verso sublime
Sentimento flutuante
Quero ser o humilde
Superando o humilhante
Neste período e dantes
Às vezes consonante
Indo e à frente lá está o emocionante
Quem concorda
E o discordante
O admirador
E o amante
O poético
E o gigante
Aquela força de elefante
Paciência de Jó
Sou errante
Peço perdão perante
Sou pó, apenas um poeta
Costa e Abrantes.

Foto de ArielFF

Amor de domingo

Relaxa, menino
Que esse teu amor descontraìdo
É só amor de domingo
Logo levanta do sofá
E já está indo

Foto de ArielFF

Ao desgraçado diabo da guerra

Faz-me um favor
Senhor
E morre pro outro lado
Que aqui tá ocupado

Vai embora, vai, se manda
Se larga em outra banda
Que aqui não há espaço
Pra tu encostar teu braço

Vê se vai, muquirana
Deixa essa criança
Que tá precisando de comer
Pra vê se torna a crescer

Dá no pé
Seu mané
Que aqui não é poço
Pra tu vim espalhar teu mofo

Vai logo seu demonio
Que a gente ta de olho
Que tu quer é botar a mão
Onde a gente bota o coração

Vê se recolhe a tua desgraça
E some pra outra praça
Que aqui a gente faz gosto
É de só ver o bem-disposto

Levanta e leva tua safadeza
Que a gente não quer mais pobreza
Vê se corre, encardido
Que aqui tu é mal-querido

Recolhe teu fogo brilhante
E leva tambem teu estrondo e estouro
Pára de atormentar
Deixa de nos ser um estorvo

Junta tambem teu preconceito
Pois nessa terra mora outro conceito
E para de levar a vida
De quem não contraiu contigo dìvida

Deixa aqui nossas crianças
Que elas ainda tem esperanças
Larga deles que nem tem idade
Pra saber o que é maldade

E esquece o ódio pelo nosso Deus
Que ele não é dos teus
Que roubam as casas e as vidas
E que corrompem nossas meninas

Foto de Costa e Abrantes

Na cama redonda

Na cama redonda

Noite de ventania
Turno noturno
Entardecer do dia
O apagar da luzes
E o mar de carícias
Amar bastante
Escorregar nas tuas linhas
O conto diminuto
E o crescer da palavra escrita

O beijo fixo na memória
O abraço pelas costas
O agarrar sem demora
O cavalgar para longe da escória

O inspirar da inspiração a nossa volta
Murmure sensualidade muitas e todas as horas
O emudecer do som, da música e da história
A fundação da vida minha
A vida minha és só tua, chora.
Lágrimas do auge teu
Choro mudo
No mundo meu
O que importa é que aconteceu
Fui domado e clamo o amor que você me deu
Na cama redonda
Quem te completa sou eu.

Foto de Costa e Abrantes

Ninfomaníaca

Ninfomaníaca

Dia-a-dia de sexo vivia
Suspirava falo
Vivia de orgia
E branco caldo.
Mais tinha,
Mais queria
Ninfomaníaca.

Fatigada não parecia
O que realmente a movia?
Além de sexo de noite e de dia?
Nem os sete mares da luxúria a saciariam!
Sério! O que de fato a movia?

Foto de Costa e Abrantes

Meia-noite

Meia-noite

Meia-noite e meia
Meias fora do lugar
Meias palavras meigas
Poucas meias coisas para falar
À noite irei caminhar
Parar de nos problemas pensar
Sair do grupo da ânsia
E morrer de me alegrar
Navegar para longe desta súcia
Ter paz e relaxar
Meia-noite e seis
E tem certeza
Onde moras tu amor?
Leve-me ao seu lar

Resgata-me,
Oh sereia!
Ensina-me a nadar
Sou humilde de natureza
Não me importo em ministrar
Traga paz para esta guerra
Sete pugnas para afastar
Meia-noite e dez
Hora, ora, haja hora à beça
Aperfeiçoa o meu versar.

Foto de Costa e Abrantes

Já deitas toda aberta

Já deitas toda aberta

O tempo parece demorar a passar
Em nosso quarto o tempo é ocioso
Os números dos tempos duas vezes mais infinitos
Não é que não goste disso
Amo prolongar nosso carinho
O nosso belo momento íntimo
Já deitas toda aberta
A fim de travares meu corpo na medida certa
Movimentos estimulantes
Purificando coisas que nos eram aviltantes
Se em pé tu estás
Ajoelho-me perante
Sexo oral fascinante
Quando cansares deite
Prosseguirei e irei avante

E quando estiveres lubrificada
Sei até a posição a ser usada
Frango assado ou de quatro
Vezes quarto fodas no nosso quarto
Batizaremos toda a casa
Faremos no banheiro,
Na cozinha e na sala

Tenho por obrigação agradá-la,
Extasiá-la.
Prover o que a tu és devido
Falando sensual no ouvido
Querendo eu um maior libido
Alimentar-nos-ei com o afrodisíaco
Sem amor não vivo
Sem você inexisto.
Precisamos disso.

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