Poemas

Foto de Siby

A magia de uma canção

Ao ouvir uma inesquecível canção,
Ela nos faz sair do rumo do caminho,
Nas palavras nos faz sentir o carinho,
E trilhar as veredas da recordação.

O poder e a magia de uma canção,
Aquela que faz voltar os pensamentos,
Para algo, alguém ou bons momentos,
Momentos vividos com intensa emoção.

Quando o passado ficou na história,
Aquela canção que esteve presente,
Para o futuro se eternizou na memória.

Lembranças marcadas por uma canção,
São relíquias achadas no baú da memória,
Que tocam fundo a alma, razão e coração.
(Siby)

Foto de Angelgoiabinha

(( Poema sem nome))

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***
**
*
Hoje o dia está assim,
O sol já não quer brilhar,
Brilha por obrigação.
A música que já não se quer tocar,
Toca por repetição.
Até o livro mais bonito,
Que outrora fora demasiadamente lido,
Já não se quer abrir.
Já não se quer tocar.
Hoje o dia está assim,
Assim sabe...
Meio monótono,
Meio sem graça
Meio monossilábico,
Tão meio!
Meio que é pela metade,
E a gente é inteligente,
A gente sabe!
Hoje o dia está assim,
Assim tardio em passar,
Que tanto faz se tiver que esperar,
Esperar já não mais importa
Talvez o dia tenha brigado com a vida,
esteja fazendo birra
E de castigo,
Fechou sua porta.
By Angel.

Foto de Arnault L. D.

Infinitésima

Amor, somente a palavra
já abre uma luz... e é luz.
Uma brisa a soprar nuvens,
que naco de céu já livra
do não azul, que não fez jus
e nos sequestra de reféns.

Mas, foge apenas a menção,
e incide um lusco-fusco,
hiato entre sol e lua,
à vida e morte, faz seção.
No infinitésimo busco
o ar da palavra sua...

Amor, intangível fato,
que contrasta de nuança
o imaginário na imagem,
no retrato o abstrato.
Verbo que ao falar se lança,
e muda os ventos que agem.

Foto de José Herménio Valério Gomes

VAGUEANDO NO PORQUÊ ?

De todos os lamentos que vivi
Procuro e näo sei por qual mais chorar
E ainda hoje vivo no lamento infeliz
Entre tantos lamentos procurar
Pergunto ao tempo
Que ele tambem por vida
Vive este lamento
De näo me revelar a minha pesquisa
Creio que em tantos poemas tristes
Se escreveu qual me encontro a chorar
E talvez a resposta a tantos lamentos existe?
Onde eu pensava näo mais e continuo a amar
Por fim pergunto a deus uma razäo
Qual deles de tantos lamentos?
Que me diz de levà-los todos até ao coraçäo
E chorar por um sò sofrimento....
zehervago

Foto de Moisés Oliveira

Pai e Mãe

Falar de amor não é tão fácil, é difícil de entender,
um bicho que não tem dente, mas morde e faz doer.

Veneno forte que age rápido, logo chega ao coração.
Uma vez nele instalado, não sai por jura nem maldição.

Amamos tudo a toda hora, não há mais procedimento.
Amor que hoje lancina o peito, amanhã é esquecimento.

Eu sou um pouco diferente, amo a quem me da saudade.
Bicho de picada forte, o seu sintoma é a vontade.

Vontade de ter ao seu lado, quem sempre te fez sentir bem.
Arbítrio de sentir na pele, o calor que a pessoa tem.

Esse tinhoso de sintoma raro, não é fácil de combater.
Tela de vidro ou áudio gravado, não fazem desaparecer.

O primeiro bicho de mordida forte, sabe bem se camuflar.
O amor não é "sui generis", de todo jeito se pode amar.

O segundo a gente combate, cada um à sua maneira.
Minha volição expresso em palavras, quase por brincadeira.

Pai e mãe que tanto amo, não imaginam o valor que têm.
Esses são versos de saudade, pois dela eu entendo bem.

Foto de Arnault L. D.

Verniz

As cordas mudas de meu violão,
as lágrimas secas no olho meu,
encobrem melancólica canção
que ecoa no funda d’alma o breu.
Oca, silente, não feita ao clarão.

Águas contidas do choro ausente
a secar a vista, ainda são.
Formam turvo lago, lentamente,
águas de naufrágio, de imersão,
que o sabor a garganta se sente...

O silêncio grita o meu canto.
Nado, mergulhando na água em pó.
Quem ouve, escuta o oco sem pranto,
quem vê, enxerga a inércia e só.
Meu canto e lágrima que estanco.

Foto de carlosmustang

Bagunçando na Cachola

Foto de Eddy Firmino

Identidade

Quero saber quem eu sou
Mas simplesmente não sei
Me encontro sozinho e chorando
Num poço de lágrimas é onde me achei

Cambaleando sem rumo
Na rua da escuridão
Sem destino e confuso
Na companhia da solidão

Só quero saber quem sou eu
Pois hoje já não sei mais
Se eu sou bom ou sou mau
Capaz ou incapaz

Se asas tivesse
Voaria distante
Sem rumo...
Para muito além do horizonte

Só queria saber quem seria
Se não tivesse me perdido no meio do caminho
Talvez fosse finalmente feliz
E não acabaria confuso e sozinho

Foto de Arnault L. D.

Mosaico

Algo em mim é a terra
e algo de mim é o ar.
Trago em mim campo e serra,
espuma da onda a espraiar.

Cresceu comigo a estrada,
passos, trama em desalinho.
Qual linha a tecer fiada
e me fez assim, caminho.

Algo em mim é a terra
e algo de mim é o mar.
Trago confim o que encerra,
velhos passeios do lugar...

Planta de longas raízes
ligada ao berço a distância,
nutre a seiva, reprises
do viver, lar e infância.

Algo em mim é a água,
bebida, sentida, igual.
Oceano, chuva, mágoa,
mar, suor e lágrima... sal.

Sou também a minha casa,
cidade, bairro, a rua...
Donde fui, e criei asa,
cada, em mim, continua.

Foto de MarcosHenrique

Sustento de um sorrir

Se o sol já não fulgurasse no firmamento
E as estrelas já não me dispenssassem o seu brilhar
Somente um lampejo, em luz ao pensamento,
De uma só coroa de mais bela arcada dentária
Me seria suficiente para suportar tão densas trevas

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