Poemas

Foto de Otávio Gomes

Lembranças ao vento dançante


Esparge, a lua, num brilho sem luz
No anoitecer do inverno, as folhas de uma Ipê rosa em dança,
Onde sintilante o vento, a dama árvore conduz
O vento sou eu te guiando no passado da lembrança

A lua te ilumina em pequenos feichos,
E na grama brinca, por sua sempre criança,
Em teu sorriso me envolvo e vos brinco
Tu se solta aos suspiros irradia confiança.

Paira o anjo, de leve em meu ombro
Como o cisne se movimenta com exatidão
Abre tuas exuberantes asas ao espaço longo
A Ponta dos pés se esticam com tamanha perfeição

Eu senti o talento de tu minha luz de aurora,
Da minha criança bela, mulher querida,
Carregada pela doce inocência da sua história,
Que os ventos trouxeram para ser minha, por toda minha vida.

By: Otávio Gomes

Foto de Carmen Vervloet

Exaltando Vitória em Capixabês

E lá vou eu,
CAPIXABANDO,
pelas ruas de Vitória,
POCANDO sonhos,
colhendo ilusões!
CATO do mar
a força e a energia
e ESBURRO alegria,
nesta minha ilha
que é toda magia.
Se o dia está meio SEM DOCE,
aguço o paladar
com nossa MOQUECA,
(O resto é peixada)!
que desperta em mim
a menina sapeca,
capixaba da breca
que sente GASTURA,
que voa nas alturas,
que salta das nuvens,
nestes céus de ferrugem,
navega em seus mares,
respira em seus ares
minério de ferro
e grita IÁ!
E nestas suas ondas
eu pego uma PONGA
e qual TARUÍRA,
amputo minhas mágoas
e nestas suas águas,
navego sem rumo,
buscando o sumo
nas partículas
de grumo
que formam suas praias
e grito te amo
rodando minha saia!

Foto de von buchman

AS DORES DE UM AMAR E DE UMA ETERNA PAIXÃO...

AS DORES DE UM AMAR E DE UMA ETERNA PAIXÃO
Deixar lesões que podem ficam por uma eternidade,
Deixado sentenças de opressão e
depressão que persiste por uma vida inteira...

Por um amor que se foi..
Uma paixão não corespondida
Um casamento desfeito por brigas de ciúmes ou adultério...

Sentencia uma vida para a dor da perda
De um amor no flagelar de seu coração...
Com marcas mui profundas e aguçadas..
Que aparecem só no pensar
No sonhar e no desejar...

Que as dores de nosso coração é um aprendizado,
Por que o maldito é o homem que confia em um coração...
Este coração bandido que não avisa nos levando a perdição,

chegado ao matar...
Uma chegada devassadora da paixão
Faz-te um eterno sofrer
Sem cessar...

Quando se ama apaixonadamente
Deixamo-nos exposto a nossa auto estima,
Que é devassada com uma separação
Vem como uma punhalada forte e frontal,
Perfurando lentamente nosso peito,
Atingindo e perfurando mortalmente
o nosso sofrido coração...

O sofrimento vem como uma dor aguda,
Onde você sente o rasgar do peito que arder,
Levando-lhe ao buraco da depressão...

Esta dor e tão intensa que leva o ama-te
Ao estado de loucura e desordem mental...
Nem um dos melhores especialistas mentais
Não conseguiram entender a tal dilacerante dor,
Se o mesmo não viver esta paixão...

Cuide-se , para que você também não venha a cair
No abismo de uma louca paixão,
Onde a cegueira e a insensatez
Leva-nos a nossa autodestruição...

O cheiro avassalador da sedução,
Chega a nosso corpo, pois o mesmo é mui envolvente,
Levando-nos ao embriagar da perdição,
Seduzido-nos ao louco e delirante apaixonar...
Que é letal e fatal!
E final,
Para quem ama de paixão....
Que nos leva a perdição do amar
E nuca ao realizar de um coração...

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Autor: VON BUCHMAN

Foto de Arnault L. D.

Na alma uma estrela

Lua imensa, feiticeira,
busco em tua aura
um leito de abrigo.
Nesta eira e beira
que na noite, se instaura,
nos desnortes que sigo.

Vens, perde-me em devaneios.
deites meu sol em trevas.
Como se, uma estrela a mais,
neste cetim, céu de permeios
que a alma me enleva,
aonde for... Enquanto vais...

Trago na alma, perdida,
uma estrela pequenina
Que espera o escuro céu.
Pequena estrela, caída
da noite, a chorar a sina,
de ver-se ao chão deste léu...

Foto de carlosmustang

ESFOLIAÇÕES

Que difícil ter que passar
Assado, assanho, em brasa
Difícil não enlouquecer
Passar, passado, não morrer

De garoto, jovem, não bebê
Passos, fatos, pra viver
Dilacerado, despido,compreender
Entendimento pra vencer

Deixar a gruta pra trás
Olhar de cara não mais
A tarde não permite errar

Sem volta é luta
Correria correndo
Passado, presente, transformar!

Foto de fabricioadriel

Saudade

Quando vem a saudade
não consigo me conter,
pois caem as lagrimas
quando lembro de voce.

É como se pudesse
vivenciar tudo aquilo que passou,
parece que aquele tempo
ainda não se acabou.

Às vezes caem de tristeza
outras de felicidade,
mas é dificil conter
quando vem a saudade.

Quando sabemos conviver
muitas coisas são superadas,
mas tem certas feridas
que podem levar muito tempo para ser cicatrizadas.

Foto de Marilene Anacleto

Mãe

Esparge, a lua, sua luz em raios,
No anoitecer de outono, em dança,
Ilumina as ondas em pequenos fachos,
E a mãe ora por sua sempre criança.

No movimento da onda, a lua
Penetra mais fundo na água.
A oração vem banhar o semblante
Enquanto ilumina a minha alma.

Entre suspiros e palpitar de coração,
Crescente, nova, minguante e cheia,
Há sempre um consolo ou um perdão.
Traz-me as bênçãos das manhãs serenas.

E no encontro depois de tempos,
Enquanto a lua faz dia no despido céu
Paira o anjo, de leve em meus ombros:
Beijo de mãe, saudade transformada em festa.

Foto de Marilene Anacleto

Para as Mães

Para as mães deste espaço
Que partilham comigo
O eu alegre e o sofredor,
Muitas bênçãos e luz
Um abraço envolvedor
Da Presença Divina
E do Seu Puro Amor.

Foto de Paulo Gondim

Serca

CERCA
Paulo Gondim
05/05/2012

Não me deixes só, antes que me perca
Pois que aqui o mal nem é a seca
Mas a pouca terra, em tanta terra
Pois se há terra, há também a cerca

E como mar que se navega a esmo
Não me cobre rota ou destino
A terra alheia me faz tão pequenino
A terra existe, mas não é minha
Ela não dá pão e nem farinha

A mesma terra infértil, morta,
Por muito tempo adormecida
Vista de longe com olhos fundos
Suspiros doídos, profundos
De quem até a vida é esquecida

Não me deixes só, antes que me sirvam
Como restos aos urubus que se ativam
Sobre a carniça fétida da fome
Nessa terra, poucas espigas se cultivam

A chuva escassa foge em sua pressa
E na terra seca, a vida logo cessa
Mãos ossudas estendem-se no ar
Num sinistro grito, sem brecha
Mais uma vez a seca, o ciclo se fecha

É assim, sem vida, sem guarida
A cerca impede qualquer saída
A terra cercada se faz abandono
Se tem cerca, também tem dono

E a terra não dividida
Em poucas mãos, possuída
Se torna estéril, impura
E de quem dela precisa
Serve apenas como sepultura

Da série, “No Sertão, é assim”

Foto de Joaninhavoa

«Hoje eu vou dançar...

***
***
*

... e vou chamar por você
na onda do norte
que me envolve
no rendilhado d`cortinas d`águas
salgadas lágrimas
escorrem dentro de mim
e vou chamar por você ...
Sempre.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
2012/05/07

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