Poemas

Foto de poetisando

Amigos

Amigos que sejam sinceros
Podem contar sempre comigo
Aos que são desconfiados
Amigo deles eu não consigo

Amigos que sejam desconfiados
Que não confiam em mim
É melhor eles se afastarem
Porque ficarei melhor assim

Podem falar de mim o que queiram
Até o que lhes der na real gana
A mim já nada incomoda
Sou um amigo que não engana

Digo sempre o que tenho a dizer
Sem esconder seja o que for
Assim se és amigo faz me o mesmo
Ainda que me venha a causar dor

Antes quero sofrer essas dores
Do que me andarem a enganar
As dores com o tempo passam
O engano por algum tempo irá ficar

Por isso meus caros amigos
Digam-me sempre a verdade
Com as mentiras não lido
Menos ainda com a falsidade

Sou um amigo leal e sincero
Sempre disponível em te apoiar
Ou confias sempre em mim
Ou comigo não irás mais contar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Amigo/a

Quando precisas-te chorar
Eu estava la para não te deixar chorar
Quando precisaste de estar calado/a
Eu estava ao teu lado caldo
Quando precisaste falar deixei-te falar
Agora sou eu que estendo a mão
E onde é que tu estás?
Que não te vejo
Agora sou eu que choro
Sou eu que preciso de um lenço
Para me secar as lágrimas
E onde estás?
Estendo a mão e não sinto nada
Onde estás amigo/a
De: António Candeias

Foto de poetisando

Amar cada um á sua maneira

Cada um tem a sua maneira de amar
Cada um ama como sabe e pode
Não importa como se ama
O importante é amar
Podemos ter várias formas de amar
Desde que quem amamos
No nosso coração ela ocupe o lugar
No amar encontramos vida
Como é lindo amar
O amor alimenta a vontade de viver
Amar é dividir o amor
Com a outra pessoa
Se é amor não importa
No amor nada se perde
O amor é entrega um ao outro
O amor é lindo
O amor pode tudo
Só quem ama é que sabe
O que o coração sente
No amor há respeito um pelo outro
O amor não se inventa
Só amando se sente
A felicidade da gente
De: António Candeias

Foto de poetisando

AMO A VIDA

Amo a vida por ela eu vou lutar
Nada que venha me vai mais derrotar
Ainda tenho força que me baste
Para esta tristeza enfrentar

Amanha esta tristeza vai-se embora
E vou ver outro novo amanhecer
O dia vou de novo contemplar
Com mais alegria vou de novo viver

Não vou mais perder as forças
Ainda vou ver a lua a brilhar
A amanhã tristeza vai-se embora
Vou ser feliz ter alegria e muito amar

Sou paciente sei esperar
Até a tristeza desaparecer
Tenho força que baste
E vontade de mais viver

Amo muito a minha vida
Nada me pode derrotar
Vou fazer frente á tristeza
A vida vou mais amar

De: António Candeias

Foto de Carmen Lúcia

O barco da vida

Clareou...Tênue neblina embaça a manhã
que aos poucos desvenda a silhueta de um barco
a irromper uma cortina de luz
navegando a força que o conduz
e o seduz às suas conquistas.

A última névoa se dissipa à minha vista
que avista mil horizontes, sem apontar caminhos...
ocidentes e orientes se declinam balançando o mar
e o barco circunda o oceano tentando se orientar...
ou se ocidentar...

Sobre águas tão profundas lampeja a mística
resultante dos mistérios de uma visão holística...
onde o todo integra um universo que
desconhece onde o sol começa e a lua termina,
onde o dia acaba e a noite germina...
e as estrelas do céu se fundem com as do mar.

E o barco exerce bravamente a sua sina
e se perde ante a minha retina...Ganha o mar,
parte em busca da vida, deixando ao acaso
o arrojo de conseguir aportar no cais
resgates de partes dilaceradas de um todo
e restaurar as essências fragmentadas
do que um dia fora engodo.

_Carmen Lúcia_

Foto de poetisando

Há fome em Portugal

Pôs-me me um dia percorrer
Este nosso lindo Portugal
Do sul até ao norte eu vi
Como vive o povo tao mal

No algarve terra da alfarroba
Encontrei gente a apanhar
Perguntei para que a queriam
Com elas a fome ia matar

No Alentejo que trigo já teve
Assim o chamaram celeiro da nação
Vi tanta gente cheia de fome
Já não há dinheiro para o pão

No ribatejo terra de toiros e toureiros
Onde já também a fome graça
Quase não tem de comer
Dizem que país em desgraça

Nas beiras fiz uma paragem
Queria ouvir o que iam falar
A todos ouvi a palavra fome
Sem saberem se ela vai parar

Subi até ao douro terra do vinho
Em tempos até foi bem farta
Hoje não há-de comer nem trabalho
E a fome também la não falta

Subi até Trás-os-Montes
Ai faziam um coro em exaltação
Perguntando onde para o dinheiro
Que era para a sua modernização
Vim descendo pelo litoral
Terras que foram de muito peixe
Hoje também se queixam da fome
Só não sabem a quem se queixe

Corri a orla marítima
Onde tinha peixe de fartar
Hoje se tiverem algum carapau
Para quatro pessoas tem de dar

Depois de todo o país percorrer
Aos políticos tenho que perguntar
Que fizeram a tanto dinheiro que veio
Para este país se poder modernizar

E os senhores ditos deputados
Á tantos anos na assembleia sentados
Não lhes pesa a vossa consciência
De verem os seu povo ser roubado

E a nossa justiça está cega
Para não ver as grandes jogadas
Que colarinhos brancos e políticos
Fizeram de roubos às descaradas

E nós povo que nada dizemos
Deixamos que a fome mais aumente
Se não se revoltarmos todos
A fome acaba com agente

De: António Candeias

Foto de poetisando

Finge que não me conheces

Se me vires na tua rua passar
Faz de conta que não conheces
Quanto veres o meu olhar triste
É porque de mim te esqueces

Da minha tristeza és causadora
O meu coração destroçaste
Dizias que muito tu me amavas
Quando comigo só brincaste

Finge como sempre o fizeste
Parecendo ser mesmo verdade
Que me amavas de coração
Quando só tinhas era maldade

Fizeste de mim um palhaço
Só servi para de mim troçares
Não te lembraste que tens coração
Por isso comigo brincaste

E se um dia no passeio me veres
Passa para o outro lado da rua
Para assim me poderes evitar
Faz de conta que vais na lua

Não te importes mais comigo
Com o meu coração despedaçado
Que eu a mágoas bem as suporto
O meu destino assim está traçado

Se algum lado nos encontrarmos
E te perguntarem quem sou
Diz simplesmente a verdade
É alguém que muito me amou
De: António Candeias

Foto de poetisando

Bateu-me à porta a morte

Bateu-me à porta a morte
A morte bateu-me á porta
Fui abrir a ver o que me queria
Quando me viu deu uma risada
É mesmo a ti que eu queria

Quando ouvi a sua voz
Nem podia acreditar
Como eu também a conhecia
Pelo seu gelado olhar

Sorriu-me na sua roupa escura
Com um sorriso de arrepiar
Porque ainda tão novo
Ela me queria mesmo levar

Ocupou a minha casa
Sem ter razão para tal
Que eu me despedisse
Que ia deixar de ser mortal

Ficou ali bem instalada
Sem mais uma palavra dizer
Não tirava os olhos de mim
Para me ver até eu morrer

Muita vez eu a chamei
Sem ela me atender
Agora que quero a vida
Ela me quer a morrer

Já te conheço muito bem
Mesmo que tragas outras vestes
Conheço-te até na escuridão
Companhia já me fizeste

Bateu á minha porta a morte
Entrou sentou-se e ali fez guarida
Estava mesmo disposta
A levar a minha vida

Com o seu olhar gelado
Sorria-me na escuridão
Vendo o meu sofrimento
Apontava-me o caixão

De: António Candeias

Foto de poetisando

Como Te Posso esquecer

Como Te Posso esquecer
Posso até tentar esquecer-te
Isso em nada me altera
Não vou amar mais ninguém
Porque serei sempre como era
Como posso eu mudar
Se o meu coração é teu
Se o meu coração chora
Sem parar de chorar
Queria te ter volta
Sabendo que não vais voltar
Continua sofrendo este coração
Sem parar de chorar
Está comigo dando em louco
Quando tu nem o amas-te tão pouco
O meu coração está chorando
Está-me fazendo um louco
Não te querendo esquecer
Mas isso algo vai mudar?
Não te vou conseguir esquecer
Nem deixar de te amar
Como este coração louco bate
Como estou a ouvi-lo também
Nada mais lhe posso fazer
Que sofrer como ninguém
Pensando sempre em ti
O meu coração como dói
Já nem eu o compreendo
Porque ele me destrói
Preciso mesmo esquecer-te
Ando perdido nesta minha ilusão
Preciso viver esta vida
Dar descanso ao coração

De: António Candeias

Foto de poetisando

Cansado

Sinto-me cada vez mais cansado
Estou mesmo a fraquejar
Sinto-me até doente
Não sei se o coração vai aguentar

Sinto-me já tão cansado
De tanta maldade ver
Que desejo mais a morte
Que continuar a sofrer

Estou cansado de tudo
Cansado de tanto viver
O que vivo já não é vida
Desejo é mais morrer

Estou a ficar tão cansado
De sofrer tanta desilusão
Já não quero mais viver
Dar descanso ao meu coração

Estou já tão cansado
Estou mesmo a fraquejar
Já nem eu sei se aguento
Se o coração não me vai parar

De: António Candeias

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