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Poemas Inéditos para Colectâneas

Foto de Anderson Maciel

DEIXEI

Enviado por Anderson Maciel em Dom, 14/12/2008 - 13:54

deixei de te amar
deixei de aqui de besta esta
deixei de te dizer coisas lindas
deixei de tentar te fazer feliz ainda
deixei de te falar que te gosto
deixei de obedecer a ti
deixei de me matar por quem não me gosta
deixei de me ferir com essas poderosas rosas
deixei de estar me iludindo com tudo isso
deixei de andar em caminhos de riscos
deixei de pensar em você
deixei de contemplar momentos onde não tinha o que queria, o seu amor
deixei de adorar a quem não me adora
deixei de simplesmente deixar
deixei de simplesmente te amar
deixei, pois novos amores virão
deixei, onde queria deixar
deixei, larguei tudo e fui morar com o senhor num mundo de paz
deixei, minha vida triste pra contemplar uma vida feliz ao lado do senhor
deixei você meu amor pois não aguento mais toda vez isso dentro de mim
deixei não quero mais isso vou embora pra não voltar mais uma vez
deixei isso podemos conversar como amigos como irmãos mais isso quero não
deixei de te falar que te amo pois sei que de nada vai adiantar
deixei de estar aqui nesse caminho de solidão enquanto você esta com outro a grandes momentos vivenciar
deixei aqui a minha esperança
deixei mais uma vida mais outra irei de encontrar
deixei uma tristeza por uma alegria sem fim
deixei de ser enganado de ser torturado
simplesmente te deixei
não volto a traz de meus erros a partir de agora
vou caminhar como meu senhor quer diante dele na tora
vou amar a ele pois o amor dele é o unico que é eterno
emquanto a você só posso dizer um adeus
pois deus sabe o que ele quer e pra que ele me escolheu
então deixei de fazer tudo isso deixei de me apaixonar
ó senhor minha vida a ti entrego e para sempre vou te amar e a minha vida vou te dar lamentos são dados mais não guardados
ainda que venha me superar sou forte para esse amor ganhar e sair dessa ilusão
é isso vou te amar como Deue me ama mais não com paixão
mais sim com a certesa que um dia encontrarei uma linda e bela paixão. Anderson Poeta

Foto de carlosmustang

DE TANTO QUE TE AMASTE

Enviado por carlosmustang em Dom, 14/12/2008 - 05:31

Quando se tem um fio num amor
E algo ofusca esse esplendor
Suja de "marcas" essa esperança
Deixa somente uma lembrança

E só choro e decepção
Saudade em plena emoção
Desespero de não crer nessa grandeza
De todo amor só sobrou tristeza

Sem paredes para apoiar-se
Só crescimento, enfim restou
Desiquilíbrio emocional, ficou

Meu sentido desvairou-se
O amor por ser sagrado,
No meu coração findou-se...

Foto de POETAREMOS

Olhos azuis

Enviado por POETAREMOS em Dom, 14/12/2008 - 01:52

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Neste amar azul de procuras
Tão cinza no presente
Seguir cegamente
As trilhas da ilusão
Que visita a loucura
No baile da ciranda de ontem
Juvenilidade na porta
A razão pede passagem
Na porta errada
A emoção domina
Cada ato no acaso
Com ondas altas de inquietudes
Pisar em brasas dessa paixão
Que embreaga a noite
Com luzes de aluguel
Fazer crer na verdade
Nesta casa sem janelas
Onde o piso e no teto
Com um grande espelho
Que grita um só nome
A piscina é muito azul
Àgua salgada na face
Uma soma de fatos
Que mora no "nós".

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de POETAREMOS

A bóia

Enviado por POETAREMOS em Dom, 14/12/2008 - 01:49

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A entrega dos fatos
Ao capricho da mente
Cria uma ciranda de voltas
Dentro da real chance
De abrir as portas
E fugir desta armadilha
Que criamos ao ´pensar
Na fixa idéia de propriedade
Do que mais queremos
Que não corresponde
A uma virgula da vida
Só o banho da chuva
Pode indicar o caminho
Que todo rio segue
Em profundo silêncio
Até sem o querer
Ele chega ao mar.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de POETAREMOS

Deixar de amar

Enviado por POETAREMOS em Dom, 14/12/2008 - 01:46

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O tempo que não tem tempo
Indica o melhor tempo
Para cercar de tempo
Um tempo para não amar
E se não tiver tempo
Faça seu tempo
Valer cada tempo de chegada
Com o tempo do espelho
É tempo ainda de seguir
Sem olhar o tempo perdido.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de POETAREMOS

Promessa é dívida

Enviado por POETAREMOS em Dom, 14/12/2008 - 01:44

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Quero o fundo do seu útero
Em nascer novamente
Quando o mundo promente
Pouco momentos de felicidade
Onde podemos voar
Em sintonia de outrem
Na caçada especial
Dos sonhos tombados
De tantas sombras do ontem
Que visita este presente
Tão particular do "`nós"
Antes do surgir por capricho
Respirar a opção
De abrir as portas do querer
Com chave de ouro
Em cada fato de passagem
Contar aos chegados
O grito do adeus arde pouco
Monitorado de perto
Com carinhos de apoio
O não estar só
Nesta empreitada
De superar os efeitos do amor.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de Anderson Maciel

MOMENTOS

Enviado por Anderson Maciel em Dom, 14/12/2008 - 01:07

poxa quantos momentos eu vivi
quantos dias ja estive aqui
e de nada adiantou
você ai do outro lado nem pra mim olhou
são apenas momentos que eu passo a contemplar
mais vejo você ai feliz da vida e eu aqui a chorar
porque os meu momentos não posso vivenciar
quando quero estar no momento você aqui não está
onde esta você que aqui não vem me amar
quero ser teu e grandes momentos com você compartilhar
fico seguindo com essa razão
vou te levando no coração
mesmo que você não queira me amar
vou sempre de ti gostar
até na hora que você disser não te amo não te gosto te amando vou estar
dois mundos dois corações perdidos em momentos
meus momentos quero apenas com você compartilhar
então vos digo você quer me amar
então abre a tua boca e comessa a falar
amor meu exaltado meu quero com você grandes momentos compartilhar. Anderson Poeta

Foto de Fernando Almada

Toques e sabores do corpo amadp

Enviado por Fernando Almada em Sáb, 13/12/2008 - 15:14

Lamber rastros de lua em tua pele
Descobrir vestígios de maçãs nos sabores de teu corpo
Apalpar a textura de tuas carnes
Para o macio repouso de minhas mãos
Completar a tiara etérea que luzes da paixão
Projetam em tua fronte
Afogar com meu silêncio cada um dos teus gemidos
Ouvir a música secreta de tuas fibras
Tangidas pelos beijos que viajam teu corpo
A partir do porto de teus lábios
Que bebem minha ansiedade

Te ver tão nua quanto a fruta descascada
Oferecendo polpa e suco

Foto de Zinara

Anjos Perdidos

Enviado por Zinara em Sáb, 13/12/2008 - 13:45

Peças quebradas
Fantoches manipulados
Enganados, magoados

São Anjos perdidos?!

Solitários entre quatro cantos
Sem alegria, sem alma,
Inocentes sacrificados pela dor

São Anjos perdidos?!

São cenário de uma infância:
Carências, necessidades,
Desejos, sonhos, alegrias
Tudo como lixo

São Anjos Perdidos?!

Negros, Brancos: excluídos!
Gestos Trágicos,
Vitimas lesadas pela ignorância

São Anjos Perdidos?!

Tristes, pálidos, maltratados
Abandonados, caídos, esquecidos

São Anjos perdidos?!

Desconhecem a doçura do coração
A amizade incondicional
E o carinho silencioso

São Anjos Perdidos?!

Vitimas da sociedade injusta
Privados do mínimo
Destinos já traçados
Sem esperança alguma
Apenas duras, miseráveis rotinas
Nas ruas das lamentações

São Anjos Perdidos?!

A culpa é de quem?
Minha?
Tua?
Nossa?

Olhares cristalinos
Há espera de serem correspondidos
O peito já não sente
Não tem quem a alma aqueça

São Anjos Perdidos?!

Há Gritos constantes
Há pessoas indiferentes
Para quê, esconder?
Se ninguém te vê!
Anjo Perdido
Lembra-te das tuas asas e
Não dos teus pés descalços

São Palavras cansadas,
São sonhos quebrados
Chamam-se Anjos Perdidos

Vitimas da inconsciência do homem

Tristes raízes
Sem rosto, sem nome
Apenas Tristes Anjos Perdidos?!

28/Setembro 2008

Foto de Fernando Almada

Digo que te amo... eu outras palavras

Enviado por Fernando Almada em Sáb, 13/12/2008 - 11:55

te amarei
com violetas opalinas de mel
e nuvens nos olhos
te amarei
com o rosto pálido das madrugadas
traduzidas em champanhe
te amarei
com o sabor das pétalas que brotam
em ventos brandos vespertinos
te amarei
com os incêndios noturnos em florestas
com perfumes de orvalho
te amarei
com as surpresas e lembranças de jogos infantis
adormecidos em armários
te amarei
com a leveza e a graça das gaivotas
em vôo livre nos postais de Alexandria.

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