7º Concurso (Fim de Ano 2010)

Foto de vino silva

Tenho fome de amor

Tenho fome de amor
E mastigo o desejo na dor
Sigo e me contento
E não sei se são juras de amor
o meu intento
Invento sonhos partidos
meu coração é um músculo sofrido
Nunca planiei o sofrimento
mas acabo no chão ,
na lama do amor
Então será errado amar?
Ou não sei esperar !
Ou serei alguem por quem se espera
Então que assim seja!
As faces do amor que me prometestes..

Foto de vino silva

As faces do amor

As faces do amor
Minhas mãos estendidas, se compadecem
Não se aquecem ,proliferam em míngua
Será voce a face do meu amor
Ou a medida desmedita do meu desejo
Será voce a minha dor ?
Ou o meu balsamo
Já nem sei quem sou
Nem o que tu és !
Mais qual é a face do amor ?
Me diz solidão !
Será a escuridão do dia ?
Ou a imensidão da tristeza !

Foto de Melquizedeque

Alquimista do poder

O mais que posso lidar é o nada!
Não sou egoísta, nem ao menos cruel
Esta é sua parte. De mim tu és herdeiro
Já comi muitas partes do que já foi um alguém
Não vejo a carne, nem sangue ou nome
Mas pra dentro de mim, milhares devorei

Pessoas distintas engoli sem temer
São homens, mulheres, são terra, são pó
Mas saibas que tudo o que fiz que vi ou escutei
Jamais comerás nem ao menos um grão
Pois meu corpo já arde em um fogo imortal
Talvez seja eu um buraco escuro e sugador
Que engole matéria e ilusões... Um infinito de sinápses

De mim não terás nem meu corpo ou migalhas
Sou um selvagem canibal de terras longínquas
Que come seu totem e mais forte que ele fica
Assim vive meu nome: com as lendas e as vísceras

Eu como o que é forte, desse prato eu saboreio
São heróis que introjeto exaltando com o honrar
Sinto apetite em escutar cada nome desses grandes
Mas tu não comeras nenhuma parte do meu corpo
Sou eu um monstro nato, um vácuo sem desvios
Destruo as trilhas mórbidas de vidas temerosas
Sou essa força que tu não compreendes

Em breves milênios então tu saberás
Como é o salivar no mastigar de cada dente
Com sua dor me tornarei um herói ou faraó
Pela vida imolada que me deste ao morrer
Eterno assim serei: um grandioso mercenário
Um alquimista majestoso que se transformou em rei.

Melquizedeque de M. Alemão, 18 de janeiro de 2011

Foto de Leonardo André

7º Concurso Lierário - Nossa Casinha

Minha menina, se um dia fores minha,
vou comprar uma casinha pra gente poder morar.
Pintar de branco, com janela vermelhinha,
uma casa pequenina pra poder te alegrar.

Em frente à casa vou plantar um pinheirinho
pra enfeitar o teu caminho, ser teu verde, teu frescor.
E em nossa cama vou te dar muito carinho...
Nossa casa, nosso ninho, nosso leito, nosso amor.

Quando mais tarde já cansados, bem velhinhos,
olhando os nossos netinhos na varanda a brincar...
eu, ao teu lado, relembrando tempos idos,
nossos sonhos mais queridos começados num altar...

Vou fazer versos, tocando o meu violão,
te oferecer uma canção, minha vida, meu calor.
E em nossa cama vou te dar muito carinho...
nossa casa, nosso ninho, nosso leito, nosso amor

Foto de Leonardo André

7º Concurso Literário - Abandono

Cada dia, triste nesta solidão,
eu enlouqueço...
a saudade é tão grande, dói demais,
eu não a esqueço.

Toda vez que toca o telefone,
eu penso que é você;
corro louco pra atender... foi só engano...
choro, nem sei por que...

Suas roupas no armário
ainda guardam o seu perfume...
puxa vida, que bobagem,
nós brigamos só por ciúme.

Que tolice... volte logo meu amor
esqueça o que passou;
vem depressa ser feliz
junto com quem sempre a amou.

Foto de Leonardo André

7º Concurso Literário - Doce Amor

Meu amor quando me beija,
me abraça e me deseja
faz meu mundo se alegrar;
meu amor tem um perfume,
que me causa até ciúme
se comigo não está.

É tão lindo o seu sorriso,
minha vida é um paraíso
quando perto dela estou...
seu olhar me traz a vida
que, outrora tão sofrida,
hoje é muito mais que amor.

O meu amor
fez de mim um homem forte,
sou feliz por ter a sorte
de poder viver em paz.

O nosso amor
vai vencer todo esse mundo,
porque nada é mais profundo
que o amor que ele me traz.

Foto de Leonardo André

7º Concurso Literário - Hoje o meu amor é teu

Eu te encontrei
quando a vida pra mim era nada;
meu coração aos pedaços...
perdido na estrada.

Eu nada te prometi,
pois, minh´alma vazia,
farta de tantos fracassos
outro alguém não queria.

Mas devagar foste entrando,
meu coração conquistando
e hoje o meu amor meu amor é teu.

Tudo o que eu tinha pra dar
eram sonhos perdidos,
velhas lembranças passadas,
amores falidos.

Tu me fizeste acordar,
me tocaste tão fundo...
deu-me razão pra viver,
alegrou o meu mundo.

Me fez sorrir para a vida,
iluminou o meu céu
e hoje o meu amor é teu.

Foto de Leonardo André

7º Concurso Literário - Seja tudo pra mim

Os meus lábios beijaste
como um colibri beija a rosa triunfante
o meu corpo tocaste
como a folha que vaga sobre o vento errante

Acendeste em mim
todo o fogo que nasce de uma louca paixão
e, assim, como uma fonte
tu banhaste de vida o meu coração

Teu sorriso ilumina
como o brilho do sol ao cortejar a lua
tuas mãos que me tocam
nossos corpos ardentes, minha alma é só tua

Nada mais me importa
só o vento lá fora, aqui dentro nós dois
nosso amor é maior
que o ontem, o agora, o amanhã e o depois

Deixa eu ser só teu
me entrega tua vida, enfim
jura que não vai embora
seja tudo pra mim

Foto de Eddy Firmino

7º Concurso Literário - BORBULHANDO POESIAS

Imagine se houvesse uma fonte
Que borbulhasse poesias
Feche então os seus olhos
E embarque na fantasia

Escolha um sentimento
Dê asas à imaginação
Libere o que tem de mais puro
Sinta o calor da emoção

Um amor perdido
Ou um amor encontrado
Um sentimento oculto
De alguém apaixonado

Mergulhe então nesta fonte
Sinta o amor florescer
Expresse então em palavras
E deixe acontecer

Derrame na fonte as lágrimas
De um amor que te fez sofrer
Transformando em poesia
Pra que possa perecer

Uma fonte assim
É refrescante e bela
Tem mil e uma cores
Como uma grande aquarela

Abra agora seus olhos
Mas deixe as portas abertas
Pra retornar a essa fonte
No recanto dos poetas

Foto de Eddy Firmino

7º Concurso Literário - A MORTE DO POETA

Então morreu o poeta
Mas um poeta não morre
Enquanto houver poesia
Ele então nos socorre

Socorre-nos dos sentimentos
Que são os nossos fantasmas
Que assombra-nos nas noites frias
Que jaz então desgastada

O poeta então se foi
Restaram as suas obras
Dando-nos toda a energia
Recolhendo as sobras

Um poeta que morre
Não deixa biografia
Sua biografia se encontra
Em todas as poesias

O poeta então morreu
E o seu último poema
Deixou inacabado e vazio
Ficou sem verso e sem tema

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