E assim os pés afundavam em areias
Invadidas por águas tranquilas e mornas
As mesmas que os tocavam trazidas pelas ondas
Juntamente com a espuma que vertia vida
Acalmando corpo e coração deixando marcas
O vento penetrava os olhos lacrimejantes
Que admiravam o horizonte
Parada ali, como em uma mágica sessão
O tempo em volta já não existia
Apenas o som do mar batendo nas pedras fazia sentido
E trazia toda a emoção contida
Fazia seu corpo agitar por dentro
Mas continuava ali parada
Sentindo todas as sensações
Que aquele momento lhe dava
Depois com a alma renovada
Ia pouco a pouco deixando para tráz
O seu melhor lugar no mundo
Divã do Mar
Data de publicação:
Terça-feira, 30 Junho, 2015 - 12:47
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Comentários
Arnault / Ilka S.
Gostei muito de seu poema.
O mar realmente tem este dom, de esvaziar a gente da gente.
Mas descrever este dom, aí já é outra historia.. é talento.
Parabéns.