Restos

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Autor: 

RESTOS
Paulo Gondim
11/03/2014

O que somos agora, senão vultos
Que aparecem na escuridão
Vagando tristes, sem alento
Resíduos levados pelo vento?

O que restou de nós, senão mágoas
Sombras, apenas, do que fomos
Pouco sobrou que mereça crença
Só desgosto em nossa presença?

E do pouco que ficou, resta o pranto
Pela vida deixada num canto
Enquanto vida, não vivida...

E somos nós, agora, passado
Estranhos, num viver a dois
Simulacro de simples vaidade
Nem sentimos, sequer, saudade

Comentários

5
Foto de CarmenCecilia

CarmenCecilia

Lindo teu poema...

Quando nem a saudade resta...

É porque o pouco que se viveu de um amor, ou mesmo de uma amizade ou de qualquer passado, não valeu e nem valeria a pena...

Amei

Carmen Cecilia

CarmenCecilia

Foto de Paulo Gondim

Triste, mas é a realidade...

Grato pela visita e comentário
Paulo Gondim

Paulo Gondim

Foto de Paulo Gondim

Triste, mas é a realidade...

Grato pela visita e comentário
Paulo Gondim

Paulo Gondim

Foto de Carmen Lúcia

Muito linda sua poesia!Destaco a última estrofe, que me emocionou:

"E somos nós, agora, passado
Estranhos, num viver a dois
Simulacro de simples vaidade
Nem sentimos, sequer, saudade"

Há muito realismo nesses versos!

Abraços!

Carmen Lúcia

Carmen Lúcia

Foto de Paulo Gondim

Grato pela visita e comentário. E bote realismo nisso!!
Paulo Gondim

Paulo Gondim

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