MEU SERTÃO (cordel)
Paulo Gondim
01/12/2012
Meu sertão quando tá seco
É triste de fazer dó
Seca água nos açudes
A pastagem vira pó
Morre o gado no curral
E o galo no quintal
Não canta, pois ficou só
Chega a noite, o sertanejo
Olha o céu e desvanece
A nuvem escura sumiu
A barra desaparece
Vai dormir desconsolado
Acorda desanimado
E a tristeza permanece
Mas o nordestino é forte
Não se cansa de esperar
Mas um dia a sorte muda
É preciso confiar
Olha pro céu novamente
Sonha ver alegremente
A chuva logo chegar
E quando a chuva aparece
Até o pó vira lama
O Galo volta a cantar
O gado come na rama
Tendo chuva, tem fartura
Arroz, feijão e mistura
Toda noite amor na cama
E com chuva no Sertão
A natureza floresce
O sertanejo se alegra
E da mulher não se esquece
Não liga mais pra fraqueza
Nove meses, com certeza,
Menino novo aparece!
Comentários
Poetisa Cléo Alves p/ Paulo Gondim
Amei...Amei...Amei!!!
Parabéns...
Um abraço!
Oi, Poetiza Cléo!!
Obrigado pela visita e comentário!
Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
Para Paulo Gondim/ De Angélica Macedo
Parabéns, achei lindo! Deu para sentir cada verso.
Angelica Macedo
Angelica Macedo
Olá, Angélica!
Grato pela visita e omentário. Quem conehce o Sertão nordestino, sabe que é assim mesmo.
Paulo Gondim
Paulo Gondim