Cavaleiro errante sou, Quixote sem Sancho, Napoleão com estratégias de paz. Ônibus espacial com paradas estrelares e terminal na lua. Mundo deserto e florescido, ser noturno outrora habitado. Pedaços colados, sobrevivente do holocausto da paixão. Porém lutando na certeza que tudo que importa à um guerreiro é manter-se vivo. Mas ao mesmo tempo crente que o amor é o oxigênio de um poeta, mesmo que de versos roucos e nem sempre com rimas, porque nem todo tempo a luz do dia rima com alegria. Se metade de mim parte, a outra metade procura se recompor com as células tronco da esperança. Se a metade que parte for mais do que a metade e sim o todo, o nada que fica em mim renasce, assim como o Universo nasceu do nada.
Comentários
Parabéns
Muito bem articulado o poema, tem meu voto!
Evelyne Andrade
Eveline Andrade
Fe - Vi
Um belo poema, um lindo poeta.
Sensacional.
Sou sua fã incondicional "poeta dos versos roucos". Tem o meu voto.
VI FILHO
perfeito poema!