A mão que um dia me prometeu uma rosa
Hoje simplesmente me desconhece
A ingratidão se associou daquela criatura
E a pobre rosa continuou no seu calvário
Ela que só exala perfume do amor
O destino lhes presenteou uma seiva bruta inodora.
Coitada da pobre rosa,
Está aprisionada num fatídico jarro
Ficará dependente do ressurgimento do amor
Servirá de chacotas pelas outras rosas
Todas a se perguntarem... Por que ela voltou?
Os amantes do mundo são execrados
Não lhes dão tempo para se exaltarem
Oh! Menina rosa não fique deprimida
Tua coragem inocente se apegou a uma ilusão
Mas lhes fez exemplo de grandeza na vida
Comentários
Zedio
Esta rosa pode servir de motivos de risos para alguns, mas a mesma viveu algo que sentia, e fez por amor, simplesmente por amor. Antes arriscar a viver intensamente um grande amor, que vivre na mediocridade de uma vida vazia sem sentimentos. Gostei muito do seu poema caro poeta!
Fernanda
Fernanda
Fer
Essa rosa é de uma humildade extrema, e não se preocupa com as chatices das fofocas. Ela foi fiel ao seu amor. Ela triunfará.
Um grande abraço minha nobre poetisa.
Obrigado pelo teu comentário.
Zédio
Cara do jeito que vc anda inspirado todos os dias vc cria 100000000 de rosas.
Continui firme..
Reginaldo Sena de Souza