Continuei minha jornada,
Qual cavaleiro, procurando a donzela amada,
Procurei e procurei... A natureza é minha testemunha,
Mas apenas encontrei, sinal de coisa nenhuma...
Pelo horizonte das memorias, te procurei,
Por entre o vale de alegrias e tristezas,
Nadei no rio de lágrimas que chorei,
Lavei-me de todas as impurezas.
Perguntei por ti aos pássaros e ao vento,
Um sinal de ti, era o que desejava...
Procurava por algum alento,
Mas, os pássaros nada me diziam... e o vento apenas soprava...
Quando finalmente te consegui encontrar,
A alegria de ver a mulher amada... Depressa a perdi,
Disseste-me que já não era o teu cavaleiro,
E que não devia ter procurado por ti!
Voltar a perder-te, depois de te ter encontrado,
Não me parecia bem, senti-me amaldiçoado...
Quando finalmente me consegui encontrar,
Pensei... E porque não voltar a tentar...
Comentários
Carmen/Jeronimo
Belo poema reacendendo a esperança! Aplausos!
Abraço,
Carmen
Quando a esperança é a única que resta....
Neste caso realçaria mais a perseverança, o caminho para a felicidade é intrincado e cheio de obstáculos, sem ela estamos destinados ao fracasso...
Eu tenho um bocado de medo quando a única coisa que resta é a esperança...
Obrigado pelo teu comentário.
Abraço,
Jerónimo Serra
P/Jeronimo Serra, de Joaninha
Oi, Jeronimo!
Gostei do teu poema e ainda mais do final
quando diz «... E porque não voltar a tentar...»,
acho que é uma boa opção, sim, e porque não?!
Abraço poético,
Joaninhavoa
(helenafarias)
30/07/2010
Joaninhavoa
... E porque não voltar a tentar...
É uma opção como qualquer outra, a que deve prevalecer é aquela que nos deixar um pouquinho mais perto da felicidade...
Obrigado pelo teu comentário.
Abraço,
Jerónimo Serra