Plantei no meu jardim uma semente
Sem se quer saber que flor daria
E fui cuidando dela com todo carinho
Pra ver que flor que dela brotaria
O tempo passou e nada aconteceu
Nenhuma flor da semente nasceu
Dia após dia nenhuma flor surgia
E por mais carinho, nada ali acontecia
O que estava faltando eu não sabia
Até que olhando ao seu lado encontrei
Outra semente ali no chão havia
Abri outra cova e as plantei juntinhas
Continuei cuidando das duas sementinhas
Até que pra minha surpresa um dia
Duas flores daquela covinha nasciam
Um era o cravo lindo e vistoso
A outra era a rosa bela e majestosa
Era um sonho lindo e tão maravilhoso
Destes que só o amor pode criar
Duas flores distintas no mesmo lugar
Isso é tão impossível como misterioso.
(Osiel Ferreira-28/09/2008)
Comentários
desejo
Desejo….
Desejo … o teu amor por mim, palavras doces ao meu ouvido, que demonstres os teus interesses.
Desejo … amar-te nas noites de tristeza, curar-te com carinho, que tu me ames, não quero que fiques sozinho.
Desejo … viver momentos que existem, apenas nas mais maravilhosas fantasias, fazer minhas as tuas alegrias.
Desejo … amar-te sem fim, fazer-te sentir paixão.
Desejo … viver o pôr-do-sol, na noite o luar e se possível ao teu lado morrer.
Sonho
Sonho
Eu queria ser para ti musa perfeita, aquela que com um olhar te inspirasse.
Queria ser para ti mulher eleita, que no teu coração tudo ocupasse.
Única paixão que te deleita, única mulher que te amasse.
Feliz, plena, satisfeita, que pelo teu caminho passasse.
Ser no teu rosto a luz que te alumia, ser em ti glória, altura e poesia, e dar-te nos meus versos todo o meu saber.
Estender-te as minhas mãos ansiosas, nuas de espinhos, cheias de rosas, para te abraçar nos meus braços de mulher.
Deixem-me...
Deixem-me beber o desejo, deixem-me comer a saudade, e voar no mar e nublejo, nadar no céu da eternidade.
Deixem-me sentir a esperança, deixem-me erguer um sorriso, viver na aliança, da vossa companhia preciso.
Saber sentir o que flameja, a dor do meu mundo, é algo que relampeja, e vem mesmo cá do fundo.
Deixem-me acompanhar as aves, e morrer ao pôr-do-sol, ir para o céu em tais naves, e lá dançar o rock’n’roll.
Deixem-me subir ao mundo estrelado, navegar em minha vida, com muito ou pouco cuidado, e iniciar a minha partida.
Porque não me deixam?
Deixem-me morrer, nos braços do meu sonhar, deixem-me saber, que afinal não é tão cruel despertar.
Liberdade
Por entre sonhos e manhãs orvalhadas, escrevi Liberdade em palavras magoadas.
Passei o tempo em páginas passadas e sobre as palavras mais amadas.
E foi por ti Liberdade, que eu lutei, foi por ti quem todos os dias fui o que sou, foi por ti que chorei conjugando-me naquele que nunca amou.
Sobre a solidão nua, sobre a falta sem desejo, sobre as manchas da morte gritei sem piedade teu nome.
E então eu morri e nasci para sonhar.
Nasci para te conhecer, porque foi por ti que quis amar e foi por alguém que te nomeei: “LIBERDADE”