Quem sabe se eu risse a carradas,
mostrasse a face desconhecida,
riso imbuído de mágoas,
de futilidades estabelecidas,
abrir-se-ia novo cenário,
passarelas de falsos amigos
cobrindo-me de flores surradas
assim como seus parcos sorrisos
querendo brindar comigo
o riso forçado e inibido,
enquanto os soluços da alma
irrompem por serem traídos...
Quem sabe se até gargalhasse
e virasse de pernas pro ar,
um palco se arquitetasse
pra meu personagem atuar
cenas banais, amores persuadidos,
aplausos soariam tão fortes
como a mentira conivente
da intérprete que transborda e mente
uma reles história irrisória,
enquanto por dentro chora
a sua verdade escondida,
essência que a ninguém interessa,
o que ninguém mais apreça,
e o que tanto espero...
Valores já esquecidos,
como chorar num ombro amigo
meu pranto sincero.
Carmen Lúcia
Comentários
P/Carmen Lucia...
Minha querida...
Senti teu poema...senti tuas palavras...
mas me faltam palavras para comentar.....só me permito sentir...
Lindo!
Bom final de semana...
beijos:)
Enise
enise
P/CARMEN LUCIA/ CARMEN CECILIA
CarmenCecilia
Querida xará!
Sem palavras diante desse seu grito da alma...
Afffffffffffff maria...
Simplesmente maravilhoso como tudo que tu escreves..., mas aqui menina..., cada vez vc consegue me surprender mais maravilhosa poetisa...
Beijos comovidos
Carmen Cecilia
CarmenCecilia
p/Carmen Lucia da Sempre-Viva
Sensível,
Sufocado,
Gritado,
verdadeiro!!!!!
abraço
sempre-viva
Sempre-Viva
para Sempre-Viva
Obrigada por ter sentido, ouvido, compreendido e comentado o meu grito...rs. Coisas de poetas como você.
Beijos em seu coração e um findi iluminado.
Carmen
Carmen Lúcia