Quanto no teu olhar
reluzia a sedução,
cristais acenavam
em teu corpo
descoberto
E o meu corpo
Em teu corpo
Adoçava.
Era um só corpo
que abraçava
a todo o tempo
quando o tempo
contigo dançava…
num sémen,
onde o desejo
não era abstracto
e recomeçava.
Além de nós,
havia um tempo
que anunciava
um vento criador
e uma ligeira brisa
separava
nossos corpos do fogo…
Depois eras a diva
num período de advento
e trazias no teu corpo
estrelícias
de chuva e vento
E a terra revestia-nos
de volúpia
para que
recomeçássemos:
Suspiros
da procriação
misturavam-se
em cores férteis,
nos corpos nus
- cio da natureza,
entreaberto…
Depressa a natureza
descobriu
desvarios
sem tempo
de um tempo
de germinação
e não mais o vento
te esfriou o calor
que te avermelhou
o rosto...
em contratempo.
Que rápido
passou o tempo
através de nós:
momento
a momento
quando no teu corpo
adoçava o vento…
*Autor Desconhecido*
Comentários
Plágio ou esquecimento?
Foi aqui colocado o meu poema QUANDO O TEU CORPO ADOÇAVA O TEMPO e colocado autor desconhecido.
Infelizmente, vai sendo usual assim procederem, ou pior ainda: plagiarem a minha poesia.
Este poema foi escrito por mim, editado no meu blog POEMAS DE AMOR E DOR http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt
O poema encontra-se devidamente registado em Portugal na IGAC Inspecção-Geral das Actividades Culturais processo 2079/09.
Por certamente se tratar de um erro agradeço que coloque o nome do seu autor. O meu: Rogério Martins Simões