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Sonhos que não se contam.
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Há sonhos que não se dizem
nem se escrevem nem se contam
São loucuras dos que sonham
E são loucos se os contarem
Mas é mais forte do que eu
Este sonho que trago
Entranhado.
Feito Romeu!
E eu! Quem sou eu?!
Julieta, nem pensar
Apesar de ninguém negar
Ficar na história no apogeu
Amor! Amar
É perder o caminho
Um desespero uma granada
Um mar verde e amargo
Segredos de um destino
Entrar pl`a porta aberta
A cavalo com graça e porte
A galope ou a trote
Lantejoulas do peito à garganta
Amor! Amar
É encontrar o rastilho
Um chão de rosas vermelhas
Cheiros de alvas manhãs
Sem feridas no peitilho
E honras! Minha cama balança
Tendo os lençóis em trança
Distraídos à janela
Sobes e desces por ela
Joaninhavoa
(helenafarias)
25/06/2009
Comentários
Carmen/Joaninha
Joaninha, que bela construção poética! Aplausos!
Beijos,
Carmen
P/Carmen Vervloet, de Joaninhavoa
Muito me apraz seu gostar... destes sonhos
que não se contam.
Beijos,
Joaninhavoa
27/06/2009
Joaninhavoa
Comentário...
"Há sonhos que não se dizem
nem se escrevem nem se contam
São loucuras dos que sonham
E são loucos se os contarem"
Ainda bem que isto não foi cumprido. ;) Pois o sonho que contou transformou-se num belo poema que eu gostei! ;)
Beijos,
Pedro Domingues
P/pedrobito
"Há sonhos que não se dizem
nem se escrevem nem se contam
Mas surgem em entrelinhas
como estrelas diabinhas"
Beijos,
Joaninhavoa
(helenafarias)
28/06/2009
Joaninhavoa
Hum..E que sonho deve ter
Hum..E que sonho deve ter sido esse, hein ! hahha
A musicalidade está linda..! parabens!!
Anna Gonzaga