Sobejamente saboreia,
Sozinho em silêncio,
Sonhador sem semente,
Sente o sorriso.
Solitário e sombrio.
Sendo seu senhorio.
Senhor sem sensações,
Sentimentos sinistros.
Somente sofrendo,
Saudade saqueada,
Sensualmente a serpente,
Satisfaz o seu sofrer.
Sem ser socorrido,
Seu ser simplesmente,
Sequer sobreviverá,
Sustentando o sonho.
Sangrando até secar,
Sobre o solo servente,
Silenciado na sombra,
Sob a serra serena.
Sepultado sem sorte,
Só na solidão...
Comentários
MaRcO MaG.
Menino!Que belo isso!!! Devoro cada poema seu..em pedaços de emoçôes!Essa tu dor,está linda de ler !Beijos na sua alma de poeta.
Amiga InSaNnA,
Não minha amiga, graças a Deus não é dor.
É apenas reflexão.
Beijo inssanno
Marco
Se é falso então procura um amor verdadeiro...
Gostei do texto.
Um abraço
Amigo Zedio,
Para que não fique com uma impressão errada, gostava de esclarecer que este Falso amor não é de uma mulher, mas sim da vida.
Fiz o poema inspirado num texto que abordava o tema seguinte.
"AS MAZELAS DO FALSO AMOR"
"...O amor ao próximo é hoje um amor complacente, falso, que com palavras doces anestesia, sim, temporariamente a dor daquele que errou, mas o impede de reconhecer a causa do sofrimento, o que infalivelmente força a repetição futura desse mesmo sofrimento...
Roberto C. P. Júnior"
E por forçar "a repetição futura" brinquei com as palavras. Todas as palavras começam por (S).