Eu dei, eu dei,
Todo o amor que tinha para dar,
Mas não consigo imaginar, nem sequer sonhar onde o fui arranjar.
Gostava tanto de poder voltar a amar,
Ou então simplesmente alguém de quem gostar!
Poder voltar a abraçar, beijar.
Tanto tempo passou desde a última vez que assim me senti
Que até as minhas recordações o tempo levou.
As boas para sempre tento guardar,
E as más não quero sequer relembrar.
Saudades tenho de me sentir bem,
Feliz comigo mesmo,
Saudades de amar e de me sentir a voar.
Tanto tempo passou
Que até tenho medo da próxima vez.
Medo de amar.
Medo de abraçar.
Medo de beijar!
Medo de sentir o meu corpo a tremer
Sem saber o que fazer,
Sentir o coração a bater rápido e cada vez mais rápido e cada vez mais rápido,
A querer sair de dentro de mim,
Com medo do que possa acontecer.
Medo da insegurança.
Medo da inexperiência.
Medo de não conseguir,
Medo de simplesmente não conseguir retribuir o que a outra pessoa me quer dar.
Quero tanto, tanto, mas tanto
Voltar a sentir o meu corpo a voar,
Voltar a estar bem com a vida,
Voltar a estar com alguém.
12 de Agosto de 2002
Comentários
Espero que gostem
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Insegurança para quê? tanta
Insegurança para quê? tanta arte, tanta beleza num poema cheio de amor para dar e receber. O teu poema é lindo. Bonito mesmo.
Também tenho 5 poemas aqui escrtitos se poderes passar por lá e dares o teu voto e o teu comentário , ficava feliz. Quanto a ti, vai para a frente, sem medo porque és um artista, porque és um herói. Parabéns. laurinda
Laurinda Malta
http://almasentida.blog.comunidades.net