Infinito álacre

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Infinito álacre

Ó Tenuíssimo enleio e glauca clausura,
Vinde ao infinito de prantos latentes
Imensos, co'a estranha clorose em augura
De levíssimos soluços frementes...

De levíssimos soluços frementes...
Rói-me Tôrvo coração e Treva agrura
Bem além incandescentes e doentes!
Ó Tenuíssimo enleio e glauca clausura!

Vinde ao infinito de prantos latentes,
Bem além incandescentes e doentes
Na'lta angústia hermética d'agonia!

Imensos! Co'a estranha clorose em augura,
Rói-me Tôrvo coração e Treva agrura
Nesse infinito as esp'ranças tão vazias!

Stacarca

Comentários

3
Foto de Cecília Santos

Bom dia,

Querido e "sumido" amigo, saudades de você menino,
por onde andas que não dá mais o ar da graça?
Parabéns pelo poema, você demora mas quando aparece
tráz sempre algo ótimo pra se ler.

Beijos
Ceci

Foto de Joaninhavoa

Olá!

... ao ler o seu poema surgiu em mim uma enorme vontade
de escrever algumas palavras, assim:

"Infinito alácre" teus efeitos jorram
Inconstantes e de claras formusuras
Brilhantes! Algumas máscaras
D`amarguras insinuam

Paraísos distantes
Imensas são as esp`ranças
Até nas gotas bipolares
Mutáveis e movediças

Volátil sóis Ó crença!
Benquerença do querer bem
Mutatis mutandis

Eu não sou
O que não mostro ser
Sou um só! Aquele que vos quer

Bem.

Com carinho,
Joaninhavoa
(helenafarias)
20 de Dezembro de 2008

Joaninhavoa

Foto de Graciele Gessner

Bravo, Stacarca!
Meu respeito e meu admirar... Como sempre fantástico!
Meus aplausos! Parabéns pelo exímio de obra!
Beijos graciosos,
Graciele Gessner.

http://www.poemas-de-amor.net/blogues/graciele_gessner

Graciele Gessner.