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Recorde:
O record que batestes de ti mesmo
Quando corrias para dentro de si,
Mergulhavas no seio de tua mãe
E sorvias todo o leite até secar...
Ah! Recorde sempre:
O record batido do teu nascer
Que quase não acontecera,
Devido a sua falta de pressa
Em não querer esse mundo ver.
Recorde que lá dentro do útero
Tu eras quentinho
Tinhas teu berço d'água
E também muito carinho,
Mas agora nesse mundo
És somente um ser sozinho
E ainda bates o record,
Vivendo tristonho
Por achar que o mundo
Gira em torno de ti.
Acorda agora bobinho!
Bater sempre record
Não é bom viver
Recorde...
Sempre recorde.
Comentários
deusaii P/Bira Melo
Nunca é bom querer bater sempre recordes.... belo poema que nos faz reflectir
sobre nós próprios também.
Meu voto e minha admiração.
Anna/Bira Melo
Oi meu querido Bira...Homem dos caramelos....
Fiquei tão feliz em ver uma postagem sua.
Fazia tempo,né!
Obrigada por esse carinho por essa delicadeza que nos presenteia aqui na poemas.
Sua poesia esta linda e muito interessante.
Falar sobre record recorde.
Falar sobre o útero materno a comodidade de estar la.
E a realidade de estar hoje neste mundinho batendo o recordzinho...sozinho.
Adorei...
Abraços com Aromas de Flores do Campo.
Anna A FLOR DE LIS.
Fez-me pensar...
Seu texto revela sua alma poética. Seu sentimento notável, sua expressão com o momento vivido... A arte de escrever tem essa essência fantástica de nos levar a vôos infinitos e infindáveis... Parabéns!
Parabéns, disse o que o sentimento expressou!
Saudações poéticas!
Osmar...
Osmar...
É uma verdade o que dissestes e fico muito feliz em tê-lo aqui a comentar no meu cantinho, porém digo-te com franqueza : ainda falta-me muito pra ter a pureza e beleza dos seus escritos que já tive a oportunidade de ler e votar, muito embora não os comentei!!!
Obrigado pelo seu carinho e vote sempre.
Forte abraço,
Seu CaraMelo
Seu CaraMelo (Bira).