Nostálgico
é o momento
em que me sento na cadeira da memória
e vislumbro os céus
vespertinos de azul
plácido, acizentado,
da manhã que acorda
feita punhal.
O sono logo vem,
desejo de dormir e morrer,
esquecer...
Dores cansadas,
desanimadas da vida,
gritam pelo corpo
que não quer ser vital
e desperdiça,
louco perdido
a invenção do leito vivo
que lhe corre nas veias
e morre no seu pensamento.
18-05-2006 Lídia de Sousa
Comentários
@iram
Lindo poema..Uma dor detalhada de forma espetacular..para se pensar mesmo...beijos..
Esperamos que o site esquente..nos poetas,estamos paradinhos demais..e assim..o animo ,para junto.Vamos comentar mais ..e assim veremos a nossa alma acordar para os sentimentos...Conto com voce tambem..beijos
Uma dor detalhada na minha
Uma dor detalhada na minha forma de ser e sofrer.
Sem tem toda a razão em querer acordar os poetas e eu na medida do possivel me manterei de olhos abertos.
Obrigado pelo seu comentário
Lídia de Sousa
Cada vez mais...
E cada vez mais cresce a sua voz poética, esperamos que possa crescer na razão inversa de suas dores !
Como de costume e já é bem
Como de costume e já é bem sabido a dor alimenta a poesia e até mesmo o poeta masoquista nas palavras.
Crescer procuro e concerteza, toda a dor e vazio servirão para isto mesmo.
Obrigado
Lídia de Sousa
Prezado @iram
Não o use o sagrado sono para esquecer problemas, mas sim para sonhar, sonhar sempre, sem deletar os pensamentos que servirão de alimentos, para irrigar suas veias poéticas.
Um abraço fraterno
Zedio
Obrigado pelo seu comentar e em especial pelo seu carinho.
Eu sou uma sonhadora nata e por consequência nunca deixarei de sobrevoar pelos sonhos que me elevam mas sem dúvida há momentos em que devemos também libertar a nossa parte mais sombria.
Lídia de Sousa
Para @iram
Lindo @iram,
realmente as vezes temos a necessidade de liberar nosso lado sombrio e você o fez maravilhosamente !!!!
Abraços
~;-)
Sra. Morrison
Sra. Morrison