Corpo nascido vestido,
De um querer primitivo,
Sexo na parra escondido,
Desejo nas estrelas evadido.
E nesse pijama selvagem,
Feito da mais bela parra,
Fala o sexo em voltagem,
Em festa de grande farra.
Som manso, helicoidal lunar,
Vénia romântica a florescer,
Pijama supérfluo atrapalhar,
O vício fisiológico a crescer.
Corpo de roupas coloridas,
Fluxo em auge escaldante,
Carapaça carmim de formigas,
Num corpo vestido de amante.
Pijama de parra de vide,
Noite vestida de amor;
Pijama a vestir o cabide,
Cabide de alma em ardor.
Comentários
p/ laurinda
Achei este poema perfeito! Por detrás de um poema assim só pode estar um grande poeta. Beijo a sua mão.
TDM
Estimulo
Quem como eu lê tão belo comentário, só pode sentir no toque do teu beijo na minhão mão uma alegria repleta de compreensão do pensamento. Obrigado.
Laurinda Malta
http://almasentida.blog.comunidades.net
Laurinda Malta
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