AREIAS DO TEMPO
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Sou eterna cativa das
minhas recordações.
Sinto que posso fazer meu brado
ser tão alto sem punir os ouvidos.
Pois esse meu grito faz parte
da minha vida.
Alando meus desejos, saio
domando o vento.
No tempo envolvente.
Ao encontro do nada.
Ao encontro de tudo.
Marcas antigas do que fui.
Quase soterradas pelas areias do tempo.
Hoje ainda sobrevivem em leve sopro.
Marcas de uma vida, que o tempo passou
mas não apagou de vez.
E pra reviver o ontem, hoje é só cerrar os olhos.
Nuances, pinceladas que a vida um dia coloriu.
Se tornou cinza pálido, mais ainda tem, a mesma
força de um vulcão em erupção.
Que lança saudades em abundância.
Calafrios que arrepia a pele, ainda sinto.
Incandescia que queima o coração,
Mas não tira as recordações.
Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2008*
Comentários
p/ceci_poeta
Inês Santos - Psicodramática...
resgistrando meu voto...
gostei muito...
beijo...
Inês Santos - Psicodramática...
Ceci/Inês
Obrigada querida, por estar sempre
presente nos meus poemas.
Beijos
P/ Ceci
Querida Ceci,
Na vida, tal como na natureza, tudo renasce e se renova...
Mas as recordações... essas ficam assinalando as marcas de um outro tempo em que tudo acontecia quiçá com muito mais encanto!
Beijos
Albino Santos
A.S.
Ceci/Albino
Oi querido amigo!
É verdadade,as recordações ficam pra sempre...
Mas se existem recordações e saudades, é porque
já se foi feliz um dia...
Obrigada poeta pelo carinho!
Ceci
Revi-me muito no seu
Revi-me muito no seu poema... bateu cá dentro. Tem toda a razão as recordações ficam em nós para sempre por mais que as tentemos ignorar ou silenciar.
Mas são essas recordações que nos ajudaram a ser quem somos e que nos tempos dificeis nos lembram que há caminhos que não devemos seguir e outros que devemos abraçar sem medo.
Parabens!
Hisalena