Todas as coisas que não te dei,
São tantas nunca imaginei.
Que faço agora com isto,
Não sei que fazer mas persisto,
Que faço aqui com tanto disto,
Amor e mais amor
Que agora já não quero já não preciso.
Fica a ocupar espaço, a juntar pó,
Mas que faço eu agora com isto,
Ninguém quer o amor de outra pessoa,
Ninguém o sente, nem acredita que existo,
Mas insisto que faço agora com isto,
Só tem significado para mim,
Há quem ria mas eu persisto,
Só é amor para mim,
Que ocupa espaço e acumula pó
E nem em saldo ou promoção alguém o quer
Eu já nem o visto.
Digam-me que faço eu disto?
Digam-me que faço eu disto?
Data de publicação:
Quinta-feira, 26 Janeiro, 2006 - 12:08
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Comentários
P/brgigas
Gostei muito de sua escrita. Dá-nos uma leve sensação de sofrimento, rodeada por um "acordar" para uma nova vida. Passada a vida a limpo, não se tem certeza se joga o pó para debaixo do tapete ou diretamente no lixo. Creio que sacudindo a poeira, tirando as teias...guardaremos dentro do peito, um tanto de carinho que ficou.
Stela Escobar