Resta-me ainda pegar a concha
da areia da praia... tactear seus relevos
leve, levemente... como quem chama por ti!...
Sigo o trajecto em toques sem rumo
Círculos quadrados redondos sem prumo
Linhas rectas... infinitos os pontos
Da concha que me leva em elos!...
Vigoro o sangue... lúcido jaz em mim
teu Ser... faz tempo!...
Óh! Ignorância... como um ermo
Términus. Desta lembrança
Tábua rasa por eu não saber!...
Corre nas veias a mistura
Vermelha d`um azul pardo
Alarme alado... que veícula
nosso prado ainda assim tão beijado!...
São círculos de semi-círculos
que afago em rodas de rodar e voltar
Ao contrário às voltas a dar...
Tantas quantas for necessário exaltar!...
Desfazem-se pragas de fragas essências
Sentenças... desmistificando destinos
Traçados sem prazer!...
Labirintos são muitos... infinitos
Mas da recta há muito a dizer!...
JoaninhaVoa, em
08 de Janeiro de 2008
Comentários
P/ JoaninhaVoa
Querida Joaninha...
Gostei de vaguear pelos labirintos do poema!...
Beijos...
(Albino Santos)
A.S.
P/Albino
Olá
Albino!
Obrigada, por ter vagueado pelos labirintos do meu poema e ter gostado!...
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa
P/JOANINHA VOA/CARMEN CECILIA
CarmenCecilia
Gostei da forma como tu vais versando sobre o tema...
É como se ao tatear a concha em devaneios vais revelando teus anseios de amor...
Beijos
CarmenCecilia
CarmenCecilia
A CONCHA
Olá
CarmenCecilia!
Um comentário acertivo!...
Na verdade a concha é o centro e é ao tacteá-la que as emoções vão saíndo assim num devaneio alucinante!
Obrigada!
BJS,
Joaninha
Joaninhavoa
Ceci/Joaninhavoa
Parabéns ,seu poema é um verdadeiro
poetizar de sentimentos. Um forma diferente
de colocar as palavras encaixando-as como
se fosse um quebra-cabeça.
Adorei.
Beijos
Ceci
p/Ceci_Poeta
Olá
Ceci!
Achei o seu comentário uma delícia!...
O quebra-cabeça, as palavras encaixadas, uma forma diferente de colocar as palavras... não encontro outra palavra para o que escreveu a não ser mesmo uma delícia!...
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa
P/Joaninhavoa
Ao ler e reler seu poema, cada verso explode em fragmentos de imagens, sua maneira de escrever é
como se num sopro, o transpôr do seu inteiro ser se liberta. Lindo!
Parabens!
Salomé
Salomé
P/Salomé
Olá
Salomé!
Na verdade é tudo isso que diz em seu comentário, sublinhando o libertar cada vez que mais um verso é expresso!
Obrigada... por ter lido meu poema e ter comentado!
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa