Sou rosa dentro do teu jardim,
nas pétalas de fogo do teu regaço,
salto como borboleta azul por
entre teus cabelos revoltos.
Deitas tua alma sobre a imensidão
do nosso afeto para que se eternize
nossa paixão...
Sou locatária do paraíso dos teus sonhos.
Poetisa sou eterna – alucidamente eterna,
nos versos todos em que te quis cantar.
Sou a angústia cortante de tudo que
te mostrei sem poder ofertar.
Mas tu és o travesseiro da cama
perfumada em que meu repouso se dará...
Sou a rosa a perfumar teu jardim...
Comentários
DIRCEU/MARIA FLOR
Neste momento, só quero registrar meu voto.
Estou tentando escrever alguma coisa para dois amigos, não posso misturar sentimentos e inspiração, consciência e razão, por isso, gostaria de retornar a esta poesia, pois, visto que já a iniciei em outro comentário e ela se reflete em meu inconsciente quer sair de lá e não a deixo.
És MUSA como outras, com certeza de inúmeros poetas desconhecidos, talvez tímidos como Eu, que neste instante quebrei os grilhões que me prendiam, mas sugiro a eles que soltem a fora suas emoções, pois se vê que você está aí para inspirá-los, embora seja antes uma grande Poetisa.
Parabéns.
Magnífico
É gratificante demais poder contar com suas poesias para que os sentimentos aqui dentro do meu coração relembrem a mais doce forma de amar...
É assim que te leio, relembrando cada verso da minha vida...
É lindo demais...
Obrigada por me proporcionar tal momento de felicidade...
Muito lindo, menina...
Rosana
Ah...ainda mais tendo este nome de cor, flor e sabor...ROSA...
PoderRosa...o poder da mulher...
PoderRosa...o poder da mulher...
DIRCEU / MARIA FLOR = Rosa vermelha ou Dama de Vermelho
Desejo que saibas que me inspirei em você para escrever parte das poesias das rosas, e, principalmente, tirei de uma das suas poesias o truque literário dos dois pingos que caem
Um
a
um
O que explorei em algumas das minhas singelas poesias e que com auxilio da amiga VANESSA BRANDÃO passaremos em vídeo-poemas.
Também, outro fator, foi o fato de você dedicar uma daquelas poesias ao seu AVÔ e eu como avô, assumi, psicologicamente, aquela transferência e te disse que
Plantei um
Pé de Rosa,
Em um dos cercados
Com grades de ferro,
Da Praça da República,
E, às vezes,
Quando por lá passo,
Apanho uma
Rosa
Que coloco nos cabelos
De algumas daquelas
Moças
Que por lá passam
Como você,
Que por lá passou
Vestida de vermelho,
Como uma Rosa palpitante,
Uma Dama de Vermelho,
E, depois, vou me embora,
Para minha casa,
No interior,
Como seu avô.
P/ Maria Flor
Olá Maria Flor,
Senti um fascinante e delicado perfume de rosas!...
Um beijo!
Albino Santos
http://www.poemas-de-amor.net/blogues/albino_santos
A.S.