Acorrentei-me ao tempo
Para não ficar para trás.
O passado tranquei no
Arquivo-morto da memória.
E os sonhos decorados,
Testados, vividos,
Embrulhei em flocos de algodão
Para não fragmentarem na ilusão.
E quando der na cabeça,
Estarão lá para serem relidos.
Ah! Mas jamais serem revividos...
Acorrentada ao tempo,
Ao sabor do vento...
Maria Flor!
Comentários
VOTO
Estou relendo todas suas poesias, pena que só posso votar uma vez.
São tão lindas.
Parabéns.