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Não ouço mais nada
ThiersRimbaud >>
Com jeito moleque
encosto a luva
penugem amassada...
barba arranhada
escorrego
desço a blusa nos
ombros
em rasgo tragada
penetro olhos
vadios
pela cintura seguro
gemes
a dizer
apaga a luz
- Não ouço mais nada –
Junho2007
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Comentários
CARLOS/THIERS
Ai poeta, gostei do poema, senti um climinha NOIR, também foi essa a intenção?
UM GRANDE ABRAÇO.
carlosmustang.zip.net
Olá Carlos
Eu não me preocupo com o clima, meus poemas tem um toque erótico, vadio e cinematográfico. meus poemas (praticamente todos), cortam a garganta do certo, eles são in certos, vagueiam madrugadas, passam a mão no belo e bebem no copo dos desejos. São diálogos....