Haveremos de purgar as nossas culpas
No calvário cruel de nossas vidas
Lado a lado, carregando nossas cruzes
Com peso de vontades esquecidas
E nos altares em que formos imolados
Restará o sangue podre do descaso
Que pautou nossos planos fracassados
Se ainda estamos juntos por acaso
E no ato final de nosso drama
Só nos resta chorar nossa desgraça
Como palhaços que já não fazem graça
E para cobrir de luto nossa farsa
Já nem sabemos mais como se ama
Se nem lembramos pra que serve nossa cama
24/08/2007
Comentários
Graci/Paulo Gondim
Boa noite, Paulo Gondim!
Você escreve maravilhosamente e consegue expressar como é desgostoso o desamor. Expressa quão importante o sentido da cama quando na verdade tudo já vurou uma desilusão... Bravíssimo, poeta!
Beijos graciosos!
Graciele Gessner.
Visita-me! http://www.poemas-de-amor.net/blogues/graciele_gessner
Graciele Gessner.
Oi, Graci
Obrigado pelo comentário, poetisa menina!
Pior que é assim mesmo. Uma pena, mas é...
Dizem que casamento é igual a Avenida Paulista: começa no Paraíso e termina na Consolação!
Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
Ceci/Paulo
Boa noite Paulo!
Quero parabénizá-lo pelo seu poema, achei
maravilhoso sua forma de escrever, és muito
expressivo nas suas escritas.
Abraços
(Ceci)
Oi, Ceci !
Obrigado pelo seu simpático comentário! Seja bem-vinda aos meus humildes textos!
Abraços!!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim