A licença, ao editor
pois que, venho autor
destilar a dor
o poeta quando vem
vê assim como ninguém
aquilo em que se detém
sabe falar do que lhe falta
do que sobra, nem dá conta
falar de amor é que lhe espanta
Admira e diz nas entrelinhas
ao invés de cantar rainhas
diz de sangue o amor
ironizando ao outro autor
porque tolo é o que ama
e acredita nesta chama
que ele mesmo não vê
Vem turista e bate palma
não sabendo não saber
que aquela a quem declama
já não faz por merecer
enquanto Augusta chama
assiste-se, à morrer.
Comentários
camello51
Olá poeta, achei muito interessante seu poema
gostei da forma que o escreveu e o final ficou perfeito..Muito bom...
Beijinhos poéticos iluminados
ângela lugo
Oi Camello51
Ser poeta é assim, irrevetente, diferente, falar de amor e dor ou alegria e magia.
Bem vindo ao lar dos poetas.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz