É nas palavras
Que o refúgio procuro
Quando do mundo quero escapar
E o meu “eu” quero encontrar.
Mas à volta do meu coração
Permanece um muro
E sobre ele se abate o escuro.
O Sol resplandeceu
Mas uma nuvem se intrometeu
E a sombra desceu.
A escolha está feita
Mais tarde o pudor virá.
Fui tudo
Mas nada signifiquei,
Amei aqueles de todos os dias,
Ouvi aqueles a quem dei o ombro,
Dei um sorriso mas não mo devolveram.
Amei em vão…
Posso não ser a bela,
Posso não ser um génio,
Posso não ser a que traz a felicidade eterna,
Mas podia ter sido tudo!
Jamais vos abandonei,
Contudo já me sobrecarreguei.
Eu já não quero escutar!
A flor delicada murchou.
Dei tudo o que tinha
Mas nada vejo retornar.
Já me sinto impotente
Um sentimento latente
Que combato secretamente
E guardo para mim somente.
Não quero ser ouvida
Quero ser compreendida
Não quero ser aplaudida
Menos desejo ser iludida
Anseio passar despercebida
E não escondida
Para o resto da minha vida.
Comentários
Parabens!
obrigado pelo teu comentario,tb t kero dar os parabens pelo teu poema,so t keria sugerir k n t agarres tanto a rima,escreve o k t vai na alma sem pensares tanto na necessidade forçada de rimar...são os sons que fazem um poema e as musicas que tocam sempre a mesma nota não são muito agradaveis. Não leves a mal este reparo,espero k tambem me repares porke penso que é assim que podemos evoluir.
Um beijo!
Pedro Peixoto
Para shades
Caro shades, é realmente algo curioso... é que este foi um dos primeiros poemas que escrevi, só que nunca o coloquei no site! O que acontece, é que já sigo essa tua sugestão, é que realmente, quando seguimos uma rima, acabamos por inserir palavras que não fazem sentido, por isso os mais belos poemas são aqueles sem forma, rima, etc...
Agradeço o seu comentário e não levo a mal, porque é com os erros que aprendemos!
Porque mais lindo que o amor, é só mesmo escrever sobre o amor:
Cheila Pacheco