Voracidade

Foto de Nellyra

Mãos que Te Amam

Sei que amas minhas mãos!!!
Mãos que te pegam com vontade,
E com toda minha voracidade,
Te cercam de carícias.

Mãos lascivas que percorrem teu corpo
Entram entre tuas pernas, me deixam fogoso
Dedos vibrantes fundo te penetram
Sei que deliras ao sentir o gozo...

Mãos que te afagam de jeito gostoso
Que massageiam teu sexo, ansioso por tesão
Que te fazem ficar fogosa
Louca para amar, doida de paixão

Mãos que te invadem a intimidade
Dedos que te deixam e ficam loucos
Que te tomam a genitália
Que te tiram gemidos satisfeitos... roucos

Mãos que te tomam todo corpo
Que te levam ao climax, sem cansaço
Deixam-te ardente de desejos
Que te percorrem toda, não deixam espaço

Fazem-te implorar por mais e mais
Sentes minhas mãos assim, gostosas demais
Magníficas como você gosta, firmeza no tato
Para mim são mãos... perfeitas de fato!!!

Mão que amam te bulinar
Afagar teu sexo macio... molhado
De te sentir gemer, gritar...gozar
De te inundar em gozo, te possuir... te amar

Mãos que te pegam com jeito tarado
Que te comem famintas, amantes...
Te cercam de carícias desse teu amado!

Mãos que te amam!!!

Foto de Minnie Sevla

Você e a rosa

Embrenho-me aflita no meu eu
na esperança vã das respostas deste amor.
Vasculho neurônios, órgãos, músculos,
Cavidades. Adormeço exausta no coração...
pois tudo que encontro é papila.
Retorno para o mundo externo,
apanho uma rosa caída no chão.
Os pensamentos em desatino insistem
em perguntar o porquê deste amor que parece
perdurar por toda uma eternidade.
Contorno com o olhar imaginário
seu doce beijo, tocando as pétalas suavemente
sinto o viço da sua pele, o peito exótico...
sem perceber comprimo a flor com voracidade
os espinhos vão ferindo meus dedos,
o sangue quase púrpura escorrendo
e de mansinho uma lágrima vai descendo...

Minnie Sevla

Foto de Sonia Delsin

FENIX

FENIX

Sob as cinzas eu desfalecida desacreditava da vida.
Mortalmente ferida.
Tudo era finito.
Acabado meu mundo bonito?
Ali sob as cinzas.
Embaixo do manto da dor eu jazia.
Me desfazia.
Morria...
E dentro d’alma um poema nascia.
Um poema que falava do sol.
Um poema que falava dum novo amanhecer.
Como? Se eu estava a morrer?
O poema queria nascer.
Insistia...
E eu tão fraquinha no céu escrevia.
Com letras miúdas eu rabiscava o poema.
Igual uma tela de cinema.
Eu escrevia letra a letra lentamente.
Era um poema diferente.
Brilhava intensamente.
Ali, à minha frente.
A dor, que era tanta, foi se aliviando.
As letras todas do poema brilhando...
Fiquei olhando...
A minha obra admirando.
Fui me sentando.
Me levantando.
Eu o lia com voracidade.
Ele me prometia que eu estava pronta a voar...
Percebi que o poema me convidava a recomeçar.

Foto de Emerson Mattos

O Momento

Autor: Emerson
Data: 17/07/05

Na minha felicidade
A brisa é amizade
O sopro é a bondade
Da minha simplicidade

Na minha pessoalidade
Às vezes tranqüilidade
Às vezes só vaidade
Mostrando voracidade
Com muita velocidade

Com travessura vou indo
Movendo muito o moinho
Bornais no redemoinho
Deixados pelo caminho

Na minha descontração
Eu brinco com atenção
Papéis pro alto irão
Pra muitos lados se vão
Alguns caindo no chão

Na minha ira vai ver
Ciclone aparecer
Do furacão vão correr
De medo vão se esconder
De frio irão tremer
Poeira nos olhos vão ter

As casas vou derrubar
As árvores, arrancar
Os fios, arrebentar
E tudo vou carregar
Logo depois vou parar

Foto de Frank_pontual

Fazer Amor

Fazer amor
(Poesia perdia em um mosteiro)
Fazer amor é pisar na eternidade...
Fazer amor é coisa seria demais...
Não basta um corpo e outro corpo
Misturado em um desejo insosso
Desses que dao feito fome virtual
Nascida da gula descuidada
Aplacada sem zelo
Sem compostura, sem respeito
Atendendo exclusivamente a voracidade do apetite.
Fazer amor é percorrer as trilhas da alma
Uma alma tateando outra alma
Desvendando véus
Descobrindo profundezas
Penetrando nos escondidos
Sem pressa... com delicadeza
Porque alma tem textura de cristal
Deve ser tocada nas levezas
Apalpada com amaciamentos
Até que o corpo descubra
Cada uma das suas funções.
Quando a descoberta acontece
É que o ato de amor começa
As mãos desliza sobre as curvas
Como se tocando nuvens
A boca vai acordando e retirando gostos
Provando os sabores
Provando a seiva que jorra
Das nascentes escorrendo em dons sobre humanos
É o côncavo e o convexo em amorosa conjunção.
Fazer amor e ressurreição!
É nascer de novo!

Foto de Gaivota

* QUANDO ABRI A BORDA DA CONCHA....MINI-CONTO

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QUANDO ABRI A BORDA DA CONCHA

Possuo amigos.. algo de bom, deveras bom.. ser escutado é uma parcela da existência rota e vagabunda de todo escritor. Por um lado amado e por outro amaldiçoado...ou será alma dissociado.? Eternamente mal encarado.. Descarado!
Foi assim.. resolvi sair do casulo onde guardava a mente estúpida entre dedos ao molho campanha e decidi: É agora ou nunca. Não tenho papas na língua e vomito prazeres ou delírios, não guardo pensamentos em vão.
Jogo na vida, nas páginas pretas que passeiam virtualmente a espera de manchetes sangrentas que o povo aguarda roendo unhas.... Onde estão as notícias trágicas? Quem morreu? Onde aconteceu o tiroteio da última avenida manchada de sangue onde moscas e bactérias transitam em fome absoluta?
Saído do lar em perfeita harmonia aconchegante, onde a boca enorme mamava azul ondas deslizantes de dias coloridos abraçado a mãe natureza. Eu pérola expelida.
Caminhei arrastando dedos estúpidos no ritmo da maré e cheguei ao asfalto onde percebi o primeiro tiroteio..
Era a maré! Não..! Não a minha onda que sobe e desce em ritmo cardíaco... era sangue desfeito em pólvora.
Era o cheiro fétido da morte alisando minha cabeça. Era a gosma que sobrou.. era a dor.
Perfurada alma docemente azul que dentro de mim criou-se, vi com estes olhos que comem estrelas sorridentes, corpos estendidos na poça da vida... Na fome, na miséria humana... nas mãos armadas.. nos ratos que passeavam por entre vísceras e fuzis....
Vi que o mundo não parecia o lar-pérola azul-negritude....
O lar era a briga de gangues, era a necessidade de poder, eram notas e notas de dinheiro ensangüentado, era o desejo mórbido de comer algum pedaço de coração humano..era o pseudo existir nas línguas do fogo cruzado. Era matar! Matar! Matar..
Engoli a lágrima escorrida, lambi meu beiço na voracidade do desejo...desceram lágrimas sal doce aportando a garganta e fizemos sexo... Eu, a lágrima e a cama desfeita de meu ser. Ali no silêncio da garganta entrei em transe....nossos corações batendo no desespero selvagem dos prazeres...

RJ- 08/11/2006
** Gaivota **

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Foto de Anandini

visita noturna

Meu amor...
A noite passada,sentí sua presença em mim...
Senti o calor de seu corpo,quando se aproximou;
exalando o cheiro do prazer...
e aos poucos e bem devagarinho
vieste para me possuir.
Chegaste com tanta paixão,que
imediatamente me entreguei
e me abandonei em suas mãos...
Suas mãos com suavidade buscaram com
toque inebriante cada parte de meu corpo.
Delirei com sua lingua passeando em minhas curvas.
Sentí-lo respirar ofegante,
elevou-me as alturas
e dali somente desceria
após concluido o ato
que de fato,nos consumiria
Entregue a tí,meu tesão foi crescendo
Me fez buscar sua pele, suada e quente
e meus labios com voracidade foram de encontro
a seu sexo delicioso ,sentindo ali,
o prazer de devora-lo com perfeição
ouvindo-o gemer,e quase
soltar seu liquido quente
em minha boca,em minhas mãos...
Meus seios rijos passearam pelo seu corpo
e com seus lábios macios os sorveste
como o mais doce mel, que já experimentaste.
Alimentando sua sede de possuir-me completamente
A cada momento nosso prazer aumentou
e,tornou-se especial
quando senti,penetrar-me
com destreza sem igual
fazendo-me chegar
ao êxtase total
num vai e vem tão compassado
que qualquer ser mortal
desejaria estar ali .
E neste vai e vem aluscinado,
e com explosões de tesão
com plena satifação
visitamos outras galáxias
transcendentes a este mundo
extasiados,e completos
concluimos nosso ato
num gozo delicioso
e descansamos abraçados
até o amanhecer...

Foto de Zedio Alvarez

A Deusa do Xadrez

Sou professor de xadrez e admiro muito esse esporte que me conquistou pela lógica dos seus movimentos, pela magia que impõe à nossa vida, fazendo-nos ser guiados pelo mundo quadrado e mágico de um tabuleiro, representando o nosso universo imaginário, elevando a nossa auto estima, fazendo-nos pensar a cada momento, trazendo satisfação e com isso antecipando a nossa felicidade num simples xeque mate da eternidade.
Sempre participo de torneios pelo Brasil e América do Sul , aumentando ainda mais a vontade de jogar, pois abre o nosso leque de amizade transpondo as fronteiras dos idiomas fazendo dele, o xadrez, uma linguagem universal.
Eu tenho muitas histórias para contar do mundo do xadrez e sem dúvidas a mais espetacular de todos os tempos foi uma experiência vivida na Argentina, mais precisamente em Buenos Aires, em fevereiro de 99, quando disputei um torneio em nível mundial, contra enxadristas de várias nacionalidades.
Tive a oportunidade de conhecer alguns grandes mestres de xadrez e viver uma aventura apoteótica com uma Mestra Espanhola, chamada Lucy Polgar, que agora passo a contar nos mínimos detalhes no tabuleiro da minha vida.
Ao começar a primeira rodada enfrentei um mestre argentino, Luiz Martinez, de grande potencial e que tive muitas dificuldades para enfrenta-lo e vence-lo, não só por causa de sua habilidade com um jogo muito forte, mas com um obstáculo por ter me desconcentrado do jogo, uma boa parte do tempo, vindo a ameaça de uma retumbante derrota, da outra fileira de competidores.
Quis as coincidências que só o Deuses do xadrez explicam, que a Mestra Lucy Polgar ficasse justamente a minha frente. Ao apresentar-me na recepção do Hotel Ondas Del Mar, a mesma já lançava olhares venenosos para minha pessoa, como se já arquitetando algumas jogadas para um possível encontro “enxadrístico” entre nós, provocando por inteiro a minha libidinosidade,
Ela era uma das maiores enxadristas de todos os tempos e possuía um jogo denso, cheio de combinações e ciladas, convidando a nossa vontade para duelá-la.
A mesma estava em processo de litígio com o seu esposo que não concordara com a sua vinda para participar daquele torneio. Eu já era fã incondicional daquela beleza morena de cabelos negros e de um sorriso simplesmente fantástico.
Durante toda partida com o argentino, ela ratificou o que antes já fizera no nosso primeiro contato, só que além dos olhares cruzados, ela lançou uma nova arma sedutora, que foi uma amostra de suas coxas roliças e a cada cruzamento dos nossos olhos, contribuía para que em alguns momentos eu vislumbrasse a sua calcinha azul, me atraindo para aquele campo minado de tesão. Ela estava com uma minissaia Jean, que serviu de pretexto para que aquela cena maravilhosa de suas lindas pernas, fossem vistas pelos meus olhos de radares.
A cada intervalo das rodadas nossos caminhos se cruzavam e os flertes eram incisivos. Chegamos a duo monologar em alguns instantes sobre a forte pressão do momento, fazendo com que o coração e a voz desentoasse na sinfonia, pela falta de respiração. Num desses momentos falei do filme, Lances Inocentes que estava em cartaz, e propositadamente iríamos assistir na parte da tarde.
Chegamos juntos ao cinema e sentamos lado a lado. Permanecemos alguns minutos sem propalar nenhuma palavra, incentivados pela emoção que nos causava uma ebulição corporal. Ficou claro que o filme seria um motivo, para aquele primeiro encontro. Fazendo jus ao nome “lances inocentes” começamos a participar do estrelato sendo protagonistas daquela fita. Ela começou a falar da sua vida matrimonial, que não estava bem entrosada e que aquele torneio tinha sido o estopim para desencadear a sua separação. Falamos muito sobre xadrez é claro, mas principalmente da minha admiração e minha idolatria pela aquela beleza basca. Ela contra atacou falando que já tinha visto algumas partidas minhas e que era seu sonho me conhecer. Fiquei lisonjeado com a afirmativa da Dama do xadrez.
Nossos scripts foram deixados de lado e começamos a atender o que a emoção pedia insistentemente. A essa altura estávamos abraçados e nossas bocas começaram a ir de encontro fazendo uma junção perfeita, amaciada pela saliva quente com gosto de hortelã. A língua como sempre fez seu trabalho de coadjuvante. A partir daí as nossas mãos tomaram um rumo ignorado pela razão, mas aceito pelo desejo, que mandava na nossa contracena. Elas procuraram a sua fenda quente e orvalhada que foi totalmente massageada. As dela também fizeram a sua parte indo de encontro ao meu instrumento medidor de temperatura que estava fumegante e já a ponto de explodir diante de tanta pressão. Foi quando fomos interrompidos pelo final do filme, “o outro”, e tivemos que nos retirar do ambiente. Fiz um convite formal à mesma para jantarmos a noite no meu apartamento, aproveitando para estudarmos algumas táticas, estratégias, revermos algumas jogadas e jogarmos algumas partidas. Ela prontamente aceitou.
Justamente às nove horas ela bateu suavemente na porta, cujas batidas ecoaram na minha imaginação com o acompanhamento do meu alegre coração que vibrava com aquele encontro triunfal da minha vida.
Ao abrir a porta, deparei-me com aquela beleza rara, a qual estava com um vestido azul, que trazia um decote deixando-a praticamente com seios à mostra, fazendo com que a temperatura ambiente do cenário preparado, se elevasse deixando o clímax a beira do pecado. Surpreendi-me quando fui tomando de assalto num beijo interminável, sendo que as nossas salivas misturadas produziram uma fórmula química que alterava ainda mais o nosso ciclo hormonal fazendo girar em energizar todo nosso corpo, provocando o aceleramento dos batimentos cardíaco.
Eu como um bom estrategista, senti-me na obrigação de tomar a iniciativa do combate e ali comecei a depenar sem pressa aquela Águia Real de plumas azuis. Queria degustar de todas as regiões daquele corpo escultural. Comecei a usar uma das minhas armas fatais, a língua, num passeio pelas suas coxas queimadas e sua duna que possuía um farto areal. Fui a cada localidade sempre a reverenciando com palavras poéticas, com a língua banhando suas fartas áreas e dando o seu recado. Nos seus seios com forma de pêra passei um bom tempo mamando e me alimentando daquele leite afrodisíaco, com a voracidade de uma criança faminta.
Todo ritual seguia o que planejei para uma estratégia vitoriosa. Comecei a pegar o caminho em direção a gruta do amor, contornando o umbigo que a fez suspirar. E chegamos a Terra prometida. Deparando-me com aquela fonte maravilhosa de prazer, constituída de pelos escuros cuja superfície já estava molhada provocada por uma chuva de essência nectal. A essas alturas a paciente Rainha me pedia para dar-lhe um xeque mate de imediato formalizando um convite para ser o dono do seu reinado do amor; mas ainda tive a humildade de pincelar toda aquela arquitetura lapidada pela natureza que minava através de uma água salobra, fazendo com que a minha sede aumentasse ainda mais. Ela retribuiu toda minha receptividade lingual e deu um verdadeiro show no meu universo corporal. Matematicamente falando, nossos corpos paralelos, traçaram perpendiculares, e numa junção geométrica, construímos várias figuras, num jogo constante e simultâneo de trocas de carícias e gentilezas.
O incrível é que a cada variante escolhida através dos meus planos ela já conhecia, seguindo o caminho que nos levava ao desfecho extasial, ditando palavras ofegantes e sussurrantes, no bailar da dança de nossas massas corpóreas. No balanço produzido pelas nossas almas, havia um sincronismo perfeito no vai vem dos nossos músculos picantes.
E chegamos ao ápice final de uma partida magistral. Levando-a para um tabuleiro de almofada prontamente preparado para aquele duelo, executei-a atendendo a sedutora ordem expressa, vinda da voz desesperada de uma fêmea. Estávamos no limite e uma explosão não tardaria. Foi justamente o que veio acontecer, com um mate único e preciso na história de um amor enxadrístico. Invadi o castelo de amor, da minha Deusa com fervor. Aquela bela rainha virou uma felina feroz quando despejei todo meu líquido seminal naquela fenda quente e gostosa. Foi um momento único e monumental. Sem dúvidas foi uma das maiores experiências amorosas que tive na minha vida.
Desfalecemos e sonhamos... Ao acordarmos pela manhã jogamos mais uma partida, que também foi espetacular. Fizemos alguns planos e decidimos concluir o torneio, o qual faltava apenas duas rodadas para o seu encerramento.
– Ah! Vocês querem saber da nossa colocação no torneio de xadrez?
– Deixa pra lá... (risos)
Ela queria conhecer o Rio de Janeiro, falando que um dia tinha sonhado desfilando numa escola de samba carioca. E pegamos o primeiro vôo para o Rio numa viagem onde não nos desgrudamos nenhum segundo um do outro. Ainda vivíamos das imagens da noite de amor inesquecível.
Eu tinha um certo conhecimento com a diretoria da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio e conseguindo contatá-los, prontamente atenderam o nosso pedido, viabilizando a participação da mesma numa ala de destaques da Escola, tornando possível a realização do sonho de minha Rainha Espanhola.
No dia seguinte embarquei a mesma para Barcelona. Nunca deixamos de nos corresponder... Só quando a saudade resolveu entrar em cena...
Um ano depois ela resolveu voltar ao Rio de Janeiro para morar, se tornando uma Professora de xadrez e hoje trabalha nas comunidades carentes, divulgando a nossa nobre arte enxadrística. Reatou por questões de conveniências com o seu marido e de maneira parcial ele resolveu acompanha-la. Mas o mesmo não vai a torneios justamente para evitar a ciumeira doentia que ele tem, e assim tempos a oportunidade de “jogarmos” muitas partidas de xadrez por esse Brasil afora. Mas ele tem razão, porque ela chama atenção do público com a sua exuberante beleza em qualquer local onde esteja.
Continuo me comunicando com aquela Realeza através do MSN, e quando sobra um tempo dos meus afazeres no estado de Pernambuco onde trabalho, vou ao encontro daquela fêmea fantástica, participar de torneios e realizando partidas espetaculares fazendo dos nossos “lances inocentes”, um lance surpresa para alimentar a nosso espírito na eterna jogada da vida.

F I M

Foto de Adji

Tuas Mãos

Tuas mãos são magníficas!!!
Mãos que pegam com vontade,
Com tua voracidade,
Me cercam de carícias.
Mãos lascivas que percorrem meu corpo,
Desinibidas entre minhas pernas,
Dedos vibrantes em revoltas festas!
Delírio ao sentir o gozo..
Mãos que sem tempo medem meu espaço
Que me completam
Que me cercam
Deixam-me ardente de desejos
Fazem-me implorar por seus beijos
Sinto tuas mãos assim,
Magníficas, com firmeza no tato
Para mim são perfeitas de fato!!!

Foto de M.Veríssimo

Quero o teu Corpo

Quero o teu corpo
Beijá-lo
Do principio ao fim
Na ânsia do momento
Pleno…imaterial
Derrubar muros
Sacros

Quero o teu corpo
Afagá-lo
Tenho saudades do cetim
De me escorrer lento
Perfumado de sal
Ébrio de odores puros
Sacros

Quero o teu corpo
Amá-lo
Sobre a mortalha de carmim
Mordê-lo, sedento
De voracidade animal
Em prazeres seguros
Sacros

Quero o teu corpo
Animá-lo
Enchê-lo de vida por fim
Oferecer-lhe um rebento
Fragilidade de cristal
De corpos imaturos
Sacros

Páginas

Subscrever Voracidade

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