Vida

Foto de poetisando

A minha vida

Não sei
O que mais hei-de pensar
Se eu vivi já noutra vida
Onde tenha errado mais
Julgava que já sabia tudo
De amores afinal não sei nada
Agora só sei
Que tenho uma vida danada
Quero aprender nesta vida
A aprender tudo esquecer
Só não sei como começar
Nem sei mais como fazer
Tenho de tudo um pouco
Do que tenho não desdenho
A minha alma vive solitária
De mim mesmo pouco tenho
O meu corpo está todo dorido
Minha alma com ele parecida
Como o coração está partido
Desgraçada da minha vida
Os meus sonhos a desfazer-se
Minha vida é feita de imaginação
Levo a minha vida só a sonhar
Se é sonho ou pura imaginação
Com todo o meu corpo dorido
Quero ainda mesmo acreditar
Tenho ainda muita esperança
Mesmo com a felicidade a acabar
Sei que a vida é mesmo dura
a minha nunca deixou de ser
Que a felicidade não se procura
Só que eu não soube ver
Para ter tudo que eu queria
Sempre falei com sinceridade
Oportunidades por mim passaram
Perdi-as por falar sempre verdade
De: António Candeias

Foto de Anderson Maciel

INCERTEZAS

De todas as incertezas
Das armas da vida
Esta é a minha fortaleza
Para uma nova saída

Onde não haverá tristeza
Nem a dor da solidão
Mas serão apenas almas
Vagando na imensidão

Sem rumo sem destino
Procurando o seu lugar
Andando como peregrino
Tentando descansar. Anderson Poeta

Foto de poetisando

Roda da Vida

A nossa vida é uma roda
Que esta sempre a rodar
Mal da humanidade
No dia em a roda parar

É uma roda esta vida
Está sempre em movimento
Roda para o rico e para o pobre
Pode parar em qualquer momento

É uma roda esta vida
Que ninguém a pode parar
Roda para aqueles que amam
Para os que não tem a quem amar

Ninguém pode sair desta roda
Tenha ele vontade ou não
É uma roda em movimento
Que não tem mesmo travão

Gostemos nos ou não da roda
Temos que a acompanhar
Mal daquele que pensa
Que a roda ele pode parar

Tem um tempo de duração
Ninguém sabe quanto ela dura
Por isso não vale a pena
Andarmos todos á turra

Ninguém pode sair desta roda
Tenha ele vontade ou não
É uma roda em movimento
Que não tem mesmo travão

Mas a roda como a vejo
Está mesmo emperrada
Para uns solta demais
Para outra quase parada

De: António Candeias

Foto de poetisando

Natureza

Vamos a natureza defender
Defende-la muito a sério
Ela é a nossa mãe
O nosso maior império

Vamos deitar mão a obra
Que ela está a ficar doente
Trata-la com muito cuidado
Como se trata da gente

A natureza como hoje a vejo
Está infestada de mal
Ou tratamos dela agora
Ou iremos acabar todos mal

Temos que ter muito cuidado
Não se vá ela zangar
Deixar de ser amável
Se não a soubermos tratar

Tanto mal lhe fizemos
Que ela esta a ficar sentida
Lembrem-se que sem a natureza
Não somos nada na vida

Porque não começar
A devolver o que lhe foi tirado
Trata-la com muito zelo
E passarmos a ter mais cuidado

Ainda temos remédio
De a natureza tratar
É só todos nos juntarmos
E da natureza cuidar

Basta a gente rejuvenescê-la
Sem qualquer constrangimento
Ela pode voltar a ser curada
E vermos o seu renascimento

Se não tivermos consciência
De a tratar bem todos os dias
Ela pode muito bem entrar
Em profundas e sérias agonias
Sem a natureza não temos vida
Para todo o nosso crescimento
É bom que o homem se arrependa
Do que fez até este momento

Façamos-lhe a sua vontade
Sem a natureza ser alterada
Ela nos dará de novo a vida
Uma vida também quase estragada

Se teimarmos em assim continuar
Muito irá sofrer mais gente
Ou arrepiamos caminho
Não podemos é seguir em frente

A todos os que vivemos na terra
Podemos ter uma certeza
Ou deixamos de ser ingénuos
Ou ficamos sem a natureza

Natureza também tem o direito
De ser ela também bem tratada
E cuidada com muito jeito
Ou ficamos com uma vida danada

Quem se julgar mais esperto
Do que a mãe natureza
Pode crer que está enganado
Porque ela é a nossa grandeza

Gostava de poder mais fazer
Para a ver sempre mais florida
Sozinho pouco posso fazer
Temos que ser todos pela sua vida

São tantos os que mal te tratam
Sabendo que tu és o nosso império
Pensam somente nos seus interesses
Não te querendo levar a sério

Aquilo que temos todos de fazer
Para a nossa vida continuar
É tratar bem da natureza
Só assim nos podemos salvar
De: António Candeias

Foto de Carmen Lúcia

Ainda te espero, amor...

Ainda te espero, amor...
Assim como as manhãs esperam pelo sol
que pincela de alegria o arrebol
e de esperança a circundar recomeços...

Ainda te espero, amor...
Assim como o belo, seu expectador,
a olhar extasiado o que sua alma encantou
e como relicário, dentro de si guardou.

Ainda te espero, amor...
Assim como o estio, pela chuva que virá
calando a cigarra que a seca vem agourar
quando o cheiro de terra molhada inundar...

Ainda te espero, amor...
Ainda que em outra vida...
Nosso amor sempre será assim,
sem planos ou trajetórias traçadas,
sem fronteiras demarcadas,
sem previsão de fim.

_Carmen Lúcia_

Foto de poetisando

A minha vida é um fado

A minha vida é um fado
Que só me causa dor
Assim eu vou vivendo
Sem carinho se amor

Triste fado que é o meu
Andar por este mundo
Já não sei que é melhor
Se morrer ou ficar mudo

Se me calo me sinto mal
Assim desabafo esta dor
O que é este meu viver
Sem carinho sem amor

É um fado esta minha vida
E por voltas que venha a dar
Sinto me bem na solidão
Melhor que voltar a amar

Com este fado da vida
Vou abrindo caminho
Não para tornar a amar
Para viver sem carinho

Cada um tem o seu fado
O meu e viver sem carinho
Para voltar a sofrer de amor
Antes viver sempre sozinho

De: António Candeias

Foto de poetisando

A minha vida

Minha vida não foi uma história
Também nunca foi nenhum segredo.
Nunca tinha sentido o amor
Agora de falar dele tenho medo

Minha vida não foi uma história
É uma vida que está a passar
Amo-te muito de verdade
Amo-te como é o amar

Minha vida não foi uma história
é uma vida a passar com medo
Só tu me dás muita alegria
O amar-te como amo é o meu segredo

Minha vida não foi uma história
Não sei o que vai ser de mim
Se este amor um dia acabar
Amo-te como tu és assim

Minha vida não foi uma história
Também nunca foi nenhum segredo
Amo-te muito de verdade
De te perder morro de medo

De: António Candeias

Foto de poetisando

Dizem

Que na vida tudo passa
É o que diz o ditado
Não sei quem o fez
Em mim está todo errado
Se fosse assim de verdade
Eu já me tinha esquecido
De quantas dores tenho
De tudo o que tenho sofrido
Podem ver-me a sorrir
Também me verem cantar
Sorri para esconder
O que me vai na alma
No meu coração a sangrar
Na vida tudo passa
Pois não será bem assim
As dores que tenho
Não me passam
Que vivem dentro de mim
Como eu tanto queria
Que estas dores saíssem
Para eu viver em paz
Mas são dores tão profundas
Que já me faltam as forças
De as esquecer já não sou capaz

De: António Candeias

Foto de poetisando

Pedras

As pedras que me atiraram
E outras que encontrei
Vou construir o meu castelo
E todas elas aproveitarei

São tantas as pedras
Que sozinho eu juntei
Depois do castelo construído
Dentro dele me isolarei

Algumas irei guardar
Para minha recordação
Vou estimá-las a todas
Guardar no meu coração

As que me foram atiradas
Sem dó nem piedade
Por alguém que não esperava
Guardá-las-ei pela eternidade

Aqueles que me atiraram pedras
Muitos deles sem me conhecer
Não tenham medo de mim
Tenho muito mais que fazer

Depois do meu castelo construído
Todos o podem visitar
Verem com os seus olhos
Que soube as pedras aproveitar

E quando no castelo morar
O meu amor irei buscar
Para comigo vir morar
Onde toda a vida vou mais amar

Quando no nosso castelo estivermos
Nossos sonhos se realizarão
Iremos viver muito felizes
Seremos os dois um só coração

De: António Candeias

Foto de poetisando

Angústia

Sinto-me cada vez mais estranho
Tudo o que de mais bonito havia
Está a tornar-se em dor
Já não sinto como me sentia
Sinto dentro do peito só angústia
Só sinto vontade de gritar
Estou a perder até a vontade
De neste mundo continuar
O meu rosto está a mudar
O reflexo do meu rosto no espelho
Já não é o que era dantes
Sinto-me a ficar mais velho
Esta angústia que não me deixa
Como está dentro de mim a crescer
Não sei mais o que faça á vida
Que dor intensa estou a viver
Sinto-me como um estranho
Dentro do meu próprio ser
Só sinto dentro de mim angústia
Tenho só vontade de morrer

De: António Candeias

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