Vida

Foto de Paulo Gondim

Dissimulação

Dissimulação
Paulo Gondim
02/11/2012

Eu te olhava de longe...
Na verdade, eu sempre te olhava
Desconfiado, para que não percebesse
Mas te olhava, como se fosse uma obsessão

E tu, nem pensavas, nem desconfiavas que te olhava
Fingias não me ver e os dias passavam indiferentes

Mas eu continuava a te olhar
A cada amanhecer com um novo dia
A cada ocaso que nos faz pensar na vida
Mas sabia que a cada alvorecer, a vida se renovaria

O tempo passou e eu continuava a te olhar
E tua indiferença também crescia
Ao ponto de cruzares por mim pelas ruas sem me ver

E teu olhar continuou cego, se fez cego a vida inteira
E hoje, no adiantado dos anos, nada mais tu vês
E se perguntas: Valeu a pena tanta dissimulação?

Foto de Anderson Maciel

AMORES ENAMORADOS

Mesmo que tudo em mim seja ruim
Que a vida não me dê esperanças
Irei continuar a seguir
Te guardando em minha lembrança

Pelos momentos que passamos
Por tudo que vivemos
Aonde juntos nos amamos
E assim crescemos

Não vou esquecer de nada
Dos momentos ao seu lado
Das palavras bem ditas
Dos amores enamorados. Anderson Poeta

Foto de poetisando

Queria um abraço

Queria um abraço apertado
Com muito amor e carinho
Até que a tristeza se vá embora
E saísse do meu caminho

Um abraço que permitisse
Em toda agente eu confiar
Voltar a ter mais alegria
Continuar a mais amar

Queria um abraço apertado
Com carinho e muito amor
Para sair desta tristeza
Que só me traz tanta dor

Quero um abraço bem forte
Dado com muita amizade
Que me devolva de novo
A alegria e a felicidade

Quero um abraço apertadinho
Até sentir-me bem aconchegado
Que a tristeza se vá embora
O gosto da vida tenha voltado

Queria um abraço apertado
Com carinho e mais amor
Sentir o coração de amizade
Até se ir embora esta dor

Quando a tristeza se for embora
Esse abraço continue apertadinho
Como uma prova de amizade
De muito amor e carinho

De: António Candeias

Foto de poetisando

Amar cada um á sua maneira

Cada um tem a sua maneira de amar
Cada um ama como sabe e pode
Não importa como se ama
O importante é amar
Podemos ter várias formas de amar
Desde que quem amamos
No nosso coração ela ocupe o lugar
No amar encontramos vida
Como é lindo amar
O amor alimenta a vontade de viver
Amar é dividir o amor
Com a outra pessoa
Se é amor não importa
No amor nada se perde
O amor é entrega um ao outro
O amor é lindo
O amor pode tudo
Só quem ama é que sabe
O que o coração sente
No amor há respeito um pelo outro
O amor não se inventa
Só amando se sente
A felicidade da gente
De: António Candeias

Foto de poetisando

AMO A VIDA

Amo a vida por ela eu vou lutar
Nada que venha me vai mais derrotar
Ainda tenho força que me baste
Para esta tristeza enfrentar

Amanha esta tristeza vai-se embora
E vou ver outro novo amanhecer
O dia vou de novo contemplar
Com mais alegria vou de novo viver

Não vou mais perder as forças
Ainda vou ver a lua a brilhar
A amanhã tristeza vai-se embora
Vou ser feliz ter alegria e muito amar

Sou paciente sei esperar
Até a tristeza desaparecer
Tenho força que baste
E vontade de mais viver

Amo muito a minha vida
Nada me pode derrotar
Vou fazer frente á tristeza
A vida vou mais amar

De: António Candeias

Foto de Carmen Lúcia

O barco da vida

Clareou...Tênue neblina embaça a manhã
que aos poucos desvenda a silhueta de um barco
a irromper uma cortina de luz
navegando a força que o conduz
e o seduz às suas conquistas.

A última névoa se dissipa à minha vista
que avista mil horizontes, sem apontar caminhos...
ocidentes e orientes se declinam balançando o mar
e o barco circunda o oceano tentando se orientar...
ou se ocidentar...

Sobre águas tão profundas lampeja a mística
resultante dos mistérios de uma visão holística...
onde o todo integra um universo que
desconhece onde o sol começa e a lua termina,
onde o dia acaba e a noite germina...
e as estrelas do céu se fundem com as do mar.

E o barco exerce bravamente a sua sina
e se perde ante a minha retina...Ganha o mar,
parte em busca da vida, deixando ao acaso
o arrojo de conseguir aportar no cais
resgates de partes dilaceradas de um todo
e restaurar as essências fragmentadas
do que um dia fora engodo.

_Carmen Lúcia_

Foto de poetisando

Bateu-me à porta a morte

Bateu-me à porta a morte
A morte bateu-me á porta
Fui abrir a ver o que me queria
Quando me viu deu uma risada
É mesmo a ti que eu queria

Quando ouvi a sua voz
Nem podia acreditar
Como eu também a conhecia
Pelo seu gelado olhar

Sorriu-me na sua roupa escura
Com um sorriso de arrepiar
Porque ainda tão novo
Ela me queria mesmo levar

Ocupou a minha casa
Sem ter razão para tal
Que eu me despedisse
Que ia deixar de ser mortal

Ficou ali bem instalada
Sem mais uma palavra dizer
Não tirava os olhos de mim
Para me ver até eu morrer

Muita vez eu a chamei
Sem ela me atender
Agora que quero a vida
Ela me quer a morrer

Já te conheço muito bem
Mesmo que tragas outras vestes
Conheço-te até na escuridão
Companhia já me fizeste

Bateu á minha porta a morte
Entrou sentou-se e ali fez guarida
Estava mesmo disposta
A levar a minha vida

Com o seu olhar gelado
Sorria-me na escuridão
Vendo o meu sofrimento
Apontava-me o caixão

De: António Candeias

Foto de poetisando

Como Te Posso esquecer

Como Te Posso esquecer
Posso até tentar esquecer-te
Isso em nada me altera
Não vou amar mais ninguém
Porque serei sempre como era
Como posso eu mudar
Se o meu coração é teu
Se o meu coração chora
Sem parar de chorar
Queria te ter volta
Sabendo que não vais voltar
Continua sofrendo este coração
Sem parar de chorar
Está comigo dando em louco
Quando tu nem o amas-te tão pouco
O meu coração está chorando
Está-me fazendo um louco
Não te querendo esquecer
Mas isso algo vai mudar?
Não te vou conseguir esquecer
Nem deixar de te amar
Como este coração louco bate
Como estou a ouvi-lo também
Nada mais lhe posso fazer
Que sofrer como ninguém
Pensando sempre em ti
O meu coração como dói
Já nem eu o compreendo
Porque ele me destrói
Preciso mesmo esquecer-te
Ando perdido nesta minha ilusão
Preciso viver esta vida
Dar descanso ao coração

De: António Candeias

Foto de poetisando

Cansado

Sinto-me cada vez mais cansado
Estou mesmo a fraquejar
Sinto-me até doente
Não sei se o coração vai aguentar

Sinto-me já tão cansado
De tanta maldade ver
Que desejo mais a morte
Que continuar a sofrer

Estou cansado de tudo
Cansado de tanto viver
O que vivo já não é vida
Desejo é mais morrer

Estou a ficar tão cansado
De sofrer tanta desilusão
Já não quero mais viver
Dar descanso ao meu coração

Estou já tão cansado
Estou mesmo a fraquejar
Já nem eu sei se aguento
Se o coração não me vai parar

De: António Candeias

Foto de Paulo Gondim

Intermitente

INTERMITENTE
Paulo Gondim
01/11/2012

Te amar, para mim, sempre foi um mistério
Uma dúvida, um desencontro, um castigo
Foram assim meus dias contigo

A cada anoitecer, um ar de despedida
Uma mágoa, uma saudade presumida

Não havia amanhecer entre nós
E os dias não tinham o brilho do sol
Nem o canto alegre dos pássaros
As nuvens não tinham o colorido do arrebol

E foi assim que te amei tanto
Uma vida inteira, sem fim
Entre conflitos e dias aflitos
Tudo foi mesmo assim

E nem o tempo interveio, nada mudou
E como o tempo que passa lentamente
Entre noites e dias, intermitente,
Tua imagem vai e volta em minha mente

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