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Foto de poetisando

Não sou de muitas falas

Não sou de muitas falas
Sem falar não sei mais quem sou
Pouco mais sei do que o que faço
Sou pouco mais daquilo que sou

Queria ser ainda muito melhor
Mas não sei como fazer
Muita vez queria sumir
Ou mesmo até desaparecer

Amava ter tido muito mais
Bem tentei mas sem o ter
Tanta vez queria sumir
Mas muitas mais desejo viver

Sou tudo o que está escrito
É o que sei melhor fazer
Falo por meio da escrita
Onde falo do meu viver

Posso até falar demais
E escrever o que não devia
Na escrita me solto
A falar eu não o diria

Sou mesmo de poucas falas
Quem me conhece sabe-o bem
Na escrita consigo dizer
O que a minha alma tem

De: António Candeias

Foto de Maria silvania dos santos

Verdes pastos...

Verdes pastos...

_ Não tenho outro jeito a não ser chorar, minha tristeza com as lagrimas sufocar...
Sentindo-me atada em minha própria solidão, uma angustia que sufoca o coração,
eu triste choro ao em vez de cantar para os males espantar...
Apesar de tanta luta para do fracaço me libertar, ganhar forças e em verdes pastos pousar,
A única coisa que sei é chorar, minhas lágrimas eu não consigo secar.
Não adianta eu fingir me consolar, se a solidão está persistente a me machucar, o meu jeito é chorar...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Não sei

Não sei já o que quero da vida
O que irá ser de mim
Ando sem rota nem rumo
Navegando numa rota sem fim
Já cai e já me levantei tanta vez
Mudei algumas rotas
E até tentei mudar de rumo
Mas o tempo passa tão lento
Já não sei o que quero
Mas sei bem que é complicado
Que a distância nos separa
E sei bem que por ti sou amado
Tanta vez me sinto triste
Sinto a morte a me chamar
O meu coração enlouquece
De te querer tanto amar
Não sei o que vai ser da minha vida
Navego sem rumo e sem fim
O que o destino me traçou
Pobre coração pobre de mim

De: António Candeias

Foto de poetisando

Mendigo

Tu que passas o dia na rua
Vivendo da acridade alheia
Quantas vezes chegas a casa
Sem ter dinheiro para a ceia
Levas o dia de mão estendida
Que uma esmola te vão dar
Muitas vezes vais para casa
Só tens vontade de chorar
Queres a fome aos filhos matar
Mas esmolas não deram
Quantos até por ti passaram
E te olharam com desdém
Não se lembrando que tem filhos
E que és um ser humano também
Quantos de vós mendigos
Não tem casa nem familiares
Dormem na rua ao relento
A cama fazem com cartão
Os cobertores são os jornais
E nestas noites de inverno
Quando o frio é mais forte
Tu a dormires ao relento
Sem teres comido uma refeição
Vais enganando a fome
Com o que nos jornais vais lendo
Triste sorte tens tu mendigo
A viver da caridade alheia
Também tu muita vez te deitas
Sem um pouco de pão como ceia
Tu até que trabalhaste uma vida
Agora estás a viver da mendicidade
Dormindo pelos cantos das ruas
Comendo de gente de boa vontade
Tu mendigo que até tens filhos
Mendigas para lhes dar de comer
Quantas vezes os abraças chorando
Por não lhes poder a fome matar
E sem comerem os vais deitar
Triste é o destino do mendigo
Que leva o dia inteiro a pedir
E ver os que por ele estão passar
A virarem a cara fingindo não o ver
Só para uma esmola não lhe dar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Ao meu amor

Colhi um ramo de lindas rosas
No meu belo roseiral
Para dar ao meu amor
Que é um amor sem igual
Rosas cada uma de sua cor
Colhias com muito carinho
E com muito mais amor
É uma rosa sem outra igual
Que representa o quanto te amo
E como se te sinto real
Colhias de madrugada
Logo ao romper do dia
São todas para ti meu amor
Ó meu amor Maria Luísa
No meu belo roseiral
Irei colher mais rosas colher
Todos os dias te darei um ramo
Até ao dia que eu morrer
É um amor impossível
Mas que sem ti não sei viver
Amo-te cada dia mais
Podias ter outro nome
Como és amor Luísa
Cada vez te amo mais
Ó meu amor Maria Luísa

De: António Candeias

Foto de Wilson Numa

Saudades

Tenho saudades dos tempos que juntos passamos,
Embora sejam curtos e poucos tem um grande significado para mim,
As vezes que me contas as suas histórias,
O teu toque em minha pele, o teu sorriso encantador,
Deixa-me cada vez mais feliz de saber que vc faz parte da minha vida,
Embora não parecia q ia acontecer a primeira vez que te vi
Quero que saiba que vou lutar para nunca te esquecer
E no meu coração tenha a certeza que vou sempre guardar um espaço para ti

Foto de fabricioadriel

Erros imaturos

Quando eu te vejo
hoje consigo enxergar
aqueles defeitos
que fez nos distanciar.

Erros imaturos e infantis
pois ainda não estávamos preparados
era tudo uma grande aventura
no qual saíram dois corações machucados.

Depois de algum tempo
então consigo perceber
que tomamos decisões erradas
sem nos conhecer.

Pois se tivéssemos
dado tempo ao tempo
poderíamos ter machucado menos
esse sentimento.

Mas na verdade
faltou aquela maturidade.

Tudo mudou até as escolhas
que escolhi
pois com aquela minhas atitudes
quase te perdi.

O eu trocamos por nós
e decidimos superar
pois deixamos muitas coisas de lado
para juntos recomeçar.

Cada vez que te vejo
é um novo começo.

Pois é como se cada dia
fosse uma conquista
nosso amor não é novela
nem que aparece estampada na revista.

Mas que é feita de conhecimentos
e conhecer as qualidades e defeito
fez o estava quase acabado
se tornar em algo que hoje é perfeito.

Foto de poetisando

Fazia de novo

Por ti tudo voltava a fazer
Desde o dia em que te conheci
Voltava amar-te como te amo
De nada até hoje me arrependi

Iria de novo á tua procura
Voltaria contigo a falar-te
Abrir te de novo o meu coração
Dizer-te como é bom amar-te

Como se fosse a primeira vez
Por ti tudo de novo eu repetiria
Como se fosse a primeira vez
Que te amo do coração o diria

Como sou contigo tão feliz
Até quando parece que não
Amo-te com toda a alma
Estás sempre no meu coração

E parecendo muita vez que não
Tudo o que disse não é novo
Que te amo de todo o coração
Por ti voltava a fazer de novo

De: António Candeias

Foto de William Contraponto

Nosso Caso, Nossa Fortaleza

Eu não via hora de você chegar
Mesmo antes de te conhecer
Eu continua a esperar
Sabia que chegaria num entardecer
E me levaria contigo
A um paraíso particular

Agora que fazem alguns meses
Posso assim afirmar:
Quero sentir sem limites
Tua presença aqui
Nos meus braços, no teu lugar

Nessa paixão não tem espaço
Onde entre qualquer julgamento
Temos direito ao nosso caso
É ele, nós e esse sentimento

Eu não vou perder tempo
Já esperei demais
Vem você para meu apartamento
E esquece o que vem depois
Vamos viver juntos de uma vez
Esse é o passo que nosso caso merece

Vem sem medo, é o momento certo
O resto sabemos como tirar de letra
Não existe preconceito que possa
Contra a força desse nosso caso
e sua fortaleza

Foto de Arnault L. D.

Anjo de chumbo

Desisto! Não quero mais viver...
Estou esgotado; nada à frente
que dias piores; o mundo venceu.
Meus sonhos, mentiras, que eu fui crer.
Meu sentir, errado..., demente...
O amor não existe. Não vem... Só eu...

Morte, me atende, vem se aninhar...
Em um anjo de chumbo, perdido,
pouse em meu peito e o faça leito,
crave ao coração e o faça parar.
Torne o corpo também falecido,
a sangrar num choro o todo feito...

Não pertenço a nada, ninguém, lugar...
Desterrado de mim, exílio em tudo;
quero um sonho: Dormir e não acordar...
Sem alarde, ou notar, ou fazer faltar,
Logo esquecer, e enfim nada; mudo.
Quero um anjo perdido encontrar.

Nada mais espero... tão cansado...
não peço revanche, chance alguma...
e nem mais tempo... é tudo ilusão.
Sinto-me morto, torne acabado,
busca de vez o resto e consuma.
Não quero mais viver... sem razão..

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