Veneno

Foto de LolitaMadura

MÚSICA - Todo amor que houver nessa vida (Cazuza)

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

Que ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio pra dar alegria

Foto de LolitaMadura

MÚSICA - Elis Regina (Sérgio Natureza e Tunai)

As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver

As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor

As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" TRAIÇÃO"





Dor que não tem fim;
Sufoca arde ataca um grande estopim.
Uma serpente nada inocente.
Que machuca o ego da gente.
Uma sensação de fragilidade.
Maltrata sem piedade.
Veneno que mata aos poucos.
Tira-nos esperança coisa de louco.
Sentimento que procuramos esquecer.
Mas ela sempre faz questão de aparecer.
Sentimento de inferioridade.
Ataca homens e mulheres de qualquer idade.
Egoísta e calculista tira qualquer um da pista.
Traição, sinônimo de covardia.
Atinge os fracos exibindo hipocrisia
E massacrando corações que um dia viveu em alegria.
Traição é uma palavra venenosa.
Que pode nos levar a situações perigosas.
Traição sentimento que nos leva a decepção.
Mas que também nos força tomar uma decisão.
Mesmo que superada sempre será lembrada.
Traição é como erva daninha, seca até a morte.
O traidor trai a si mesmo ele próprio se engana.
Pois perde a pessoa que o ama.

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Graciele Gessner

Mentes Venenosas. (Graciele_Gessner)

"Veneno pode ser um pó, um líquido.
Quando bem distribuído é algo mortal.
Veneno em dose certa é fatal.

O pior veneno é aquele que falamos,
Quando bem direcionado é letal.
O melhor é cuidar com que expressamos"

07.01.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Kiss_Kiss

Perigosa..

Eu sei que eu sou bonita e gostosa
E sei que você me olha e me quer
Eu sou uma fera de pele macia
Cuidado, garoto, eu sou perigosa

Eu tenho um veneno no doce da boca
Eu tenho um demônio guardado no peito
Eu tenho uma faca no brilho dos olhos
Eu tenho uma louca, dentro de mim

Eu posso te dar, um pouco de fogo
Eu posso prender, você meu escravo
Eu faço você feliz e sem medo
Eu vou fazer você ficar louco
Muito louco, muito louco
Dentro de mim

As Frenéticas - Perigosa

Mil... Kiss_Kiss
doce...como...Mel

Foto de Dennel

Cemitério de navios ilusórios

No cemitério da ilusão
Colho as flores murchas
Depositadas por tua indiferença

Nos olhos carrego as névoas
Da última anulação
Dos seus flagrantes despropósitos

Manifesto dores cruciais
Dos espinhos dos teus venenos
Inoculados no meu ser

Sangro por entre as pedras lançadas
Bebo o veneno destilado
Em generosos goles

Minha carne viva lateja
Sofrendo as chicotadas
Da sua falta de caráter

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2007 All Rights Reserved

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

*****
****
***
**
*
Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

Foto de manoel freitas de oliveira

Denise

Denise, a ilusão dentro realidade
Uma sintonia com o sonho
De vida solitária e quente
Essa farça se repete
Com dementes de parceria
Que não bastou a vingança do ontem
Aguardam a revanche
Ao criar essa borboleta sem nexo
Que saiu desse casulo falso
Uma invensão barata demais
Que diverte os tolos
Mas a vacina desta paranóia
Em dose cavalar
Faz valer essa diversão
Que rende letras de aluguel
Sem veneno aparente
De troco aos palhaços
De vidinha mediucre e chula
Resgata uma nova Denise
Sem nome e sem rosto
Achada na rede de todos
Uma combinação manjada demais
Que até ontem rendeu risos
Só que o jogo virou
E pelos janeiros de guerra
Os palhaços vivem além do circo
O filme é o mesmo
O que mudou um pouco foi o roteiro
A novela que rendeu muita audiência
Não caiu no gosto do povo
Que hoje mais instruido
Sem a escravidão global
Valeu a tentativa, "amigos".
O ator principal é o diretor.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de manoel freitas de oliveira

Denise

Denise, a ilusão dentro realidade
Uma sintonia com o sonho
De vida solitária e quente
Essa farça se repete
Com dementes de parceria
Que não bastou a vingança do ontem
Aguardam a revanche
Ao criar essa borboleta sem nexo
Que saiu desse casulo falso
Uma invensão barata demais
Que diverte os tolos
Mas a vacina desta paranóia
Em dose cavalar
Faz valer essa diversão
Que rende letras de aluguel
Sem veneno aparente
De troco aos palhaços
De vidinha mediucre e chula
Resgata uma nova Denise
Sem nome e sem rosto
Achada na rede de todos
Uma combinação manjada demais
Que até ontem rendeu risos
Só que o jogo virou
E pelos janeiros de guerra
Os palhaços vivem além do circo
O filme é o mesmo
O que mudou um pouco foi o roteiro
A novela que rendeu muita audiência
Não caiu no gosto do povo
Que hoje mais instruido
Sem a escravidão global
Valeu a tentativa, "amigos".
O ator principal é o diretor.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de Lorena Scath

Amor Gotico

Quero ser a lua quero ser a luz que abita na escuridão nas trevas do teu ser, do seu olhar desejo me tornar a razão mais sincera do seu amor desejo ser o frio dessa noite escura debaixo dessa chuva que cai sobre você te dando motivos pra se tornar o nascer em seu coração o sentimento que trás a vida.
quero ser a ultima gota do seu sangue, te dar meu doce vinho
quero degustar da sua carne essa noite enquanto te embriago de amor e desejo
quero ter sua alma em minhas mãos pra te ter pela eternidade preso no meu destino
quero te acalentar em meus frios braços como uma criança que com medo chora
quero os teus precisos sonhos pra guardar no meu baú da vida
mas não tenha medo só quero na verdade e que me ame sem se preocupar com nada nem a morte
nada será um obstáculo, não existem obstáculos quando existe "nos”. você e a fonte da minha existência e esse o motivos pra mim te tirar tudo
assim posso te-lo sem medo de perdê-lo pra vida
viver pra morrer ou morre pra viver
o vinho esta sobre a mesa as taças ao seu alcance
beba o meu veneno do amor e enlouqueça comigo, morra, se recuse ou passe a eternidade ao meu lado
quero ter seu sangue doce em meus lábios essa noite e dormir com seu corpo já gelado
Rendasse aos nossos desejos...
Rendasse!04/07/07

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