Veias

Foto de Bruna Trenelly

Sintonia do amor

O que é o amor...

O amor e o mais puro dos sentimentos
pois ele chega de mansinho
sem pedir licenÇa
ele simplesmente chega e fica ali quietinho
esperando o primeiro orvalho
pra comeÇar a germinar
e quando isso acontece
ele comeÇaa brotar crecer
e quando menos esperamos
ele se enraiza em nossas veias
se direcionando direto ao fundo do coraÇao
fazendo dispertar dentro de nos sua flor
o amor.....
e quando percebemos ja estamos totalmentes
envolvidos,pelo som do amor
e quando percebemos que aquela pessoa
passa a fazer um papel importante em nossos dias
pois acordamos pensando nela
dormimos sonhamos com ela
sentimos sua falta
e nao conseguimos mais enxergar o caminho sem ela
isso e o amor que toma conta de nossas almas
nos interligando em uma sintonia perfeita
que somente dois corpos podem entender
Pois o amor é um sentimento que ivande ate o mais duro
coraÇao....................

Bruna Trenelly

Foto de gilsanjes

autofagia

Sentei-me a mesa
Fiquei analisando
Cada traço de meus movimentos
Foi ai que percebi
Como estou a mastigar revoltas
Soltas laudas de proteínas
No gosto da autofagia

Nos movimentos dos maxilares
Uma busca de minimizar
Os grandes delírios que engasgo
Na água que limpa os sujos
Estou observando
Cada reticulo endoplasmático
Como meus órgãos
Para gerar outros organismos.

Força latente nas veias
Os grãos dos sonhos
Distribuídos pelo corpo
Fico me olhando sentado
Um prato sobre a alma
Um corpo sobre a mesa
Dou-me um olhar irônico
Volto-me para meu corpo

Foto de gilsanjes

AUTOFAGIA

Sentei-me a mesa
Fiquei analisando
Cada traço de meus movimentos
Foi ai que percebi
Como estou a mastigar revoltas
Soltas laudas de proteínas
No gosto da autofagia

Nos movimentos dos maxilares
Uma busca de minimizar
Os grandes delírios que engasgo
Na água que limpa os sujos
Estou observando
Cada reticulo endoplasmático
Como meus órgãos
Para gerar outros organismos.

Força latente nas veias
Os grãos dos sonhos
Distribuídos pelo corpo
Fico me olhando sentado
Um prato sobre a alma
Um corpo sobre a mesa
Dou-me um olhar irônico
Volto-me para meu corpo...

Foto de serpent possession

Desafiando o que há além do espelho

Algum dia eu tentei olhar no espelho
Mas sem querer e sem a mínima intenção
Vi a outra presa dentro de mim
Ela se encontrava aprisionada em meu olhar

E tentava gritar e tentava sair
Mas eu não podia deixar
Ela se apossar e tomar a minha forma
E todo o meu ser

Eu não podia mais evitar vê-la sempre rastejando e implorando pra sair
Mas ela era uma estranha
Eu não a conhecia e tão pouco pretendia

Por meses tentei em vão
Apagar da minha cabeça a memória daquele espírito vazio
Que insiste em vagar em meu olhar
Eu tentei, eu juro que tentei, mas foi em vão.

Hoje ela continua em mim
Me respira, me come e me deseja.
Corre em minhas veias toda a sua miséria
Mas pra mim não passa de mero delírio nem chega a ser um devaneio
Ela ainda está em mim

Mas só mais uma coisa
Nunca olhe o espelho
Porque ele pode refletir o que há muito tempo você não quis enxergar
Mas se quiser encarar sem medo vá em frente porque o quanto antes melhor

Foto de Felipe Ricardo

O Ódio

A veneno gostoso este que corre
Em minhas veias agora e faz
Meu pulsante coração ritimar
As minhas iras em sublime razão

Ah jovem menina não se espante
Pois todo ser vivo nesta terra já
Provou deste balsamo que em
Mim modela meus pensares
Fazendo assim te mostrar
Uma gota de minhas antiga
E esquecida essencia escura e
Selada em meus provanos pensares

Que de vez enquando vem a tona
Me fazendo, me modelando em
Criatura tola e ignorante movida
A sublime força do caos e ódio [...]

Foto de LuizFalcao

"Fica em Paz"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão

Ao recolher-me, ainda forte o vazio,
Herança da ausência tua!...
Deitado, as memórias não me permitem um repouso.
E como dói essa presença que tais memórias me trazem!...Esse vazio tão cheio de saudades!...
E nos teus lugares preferidos, e em cada canto da casa, sinto-te ainda tão presente!...
Vejo passares de um cômodo ao outro nos teus afazeres diários e rotineiros,
E o cansaço que nos últimos dias, te afligia o corpo enfermo.
Vejo no rosto estampada a tua tristeza e no olhar as tuas alegrias que são os teus amores, os teus rebentos.
O Olhar teu, desvendando os segredos dos olhares nossos, decifrando-nos os sentimentos.
Das mãos tuas, o calor intenso do amor que nos aquece o coração.
Sobre as nossas cabeças, as mesmas mãos nos ungem de bênçãos,
E com orações protege-nos o teu amor, movendo o céu, o dedo de Deus ao nosso favor.
Longe, em nossa infância, vão buscar-te mais lembranças trazendo-te pelas mãos.
Novamente aos nossos ouvidos a doce voz do passado que embala o sono,
Ao mesmo tempo em que corrige os nossos erros com severas advertências.
Sinto no rosto, os peitos que naqueles dias mataram a minha fome,
Teu cheiro me faz descansar seguro.

Memórias!...
Levam-me de um lado para o outro e em segundos, tantas lembranças!
De tantos sorrisos, de muitas lágrimas, de esperanças e de força, muita força...
Quanta força em tão frágil ser!...Quanto ser em tão frágil corpo!...
O corpo... Cárcere, sofrido, doido!...Cansado de viver!...
Exausta, minha alma não descansa, e novamente vêem as lembranças.
Tão tristes... doídas...recentes! Novamente me põem diante da pedra fria.
Pedra... Aonde o teu cárcere envolto em mortalha, me fez chorar.
No desatar das amarras, descobria o corpo nú, ao qual novamente cobri com teus melhores vestidos.
Debrucei-me sobre o peito, ainda quente, do corpo pálido e inerte.
O coração em silêncio não fazia mais fluir em tuas veias a minha vida rubra.
Enquanto te olhavam os olhos meus, meu coração perguntava por ti:
Onde estavas minha vida? Para onde foras minha querida?
Onde estava o consolo de tua presença vívida?
Confuso, incrédulo da ausência tua, desesperava-me a saudade.
Saudade!... Salgada, molhada, brotada da lamina dos olhos, dói no peito, rasga a alma!
Quanta saudade se pode sentir, sem sufocar, sem morrer?
Quando enfim, com voz embargada e tremulante pronunciei a palavra adeus, ouvi em meu íntimo tua voz de criança dizendo-me:

“Não sofras...Fica feliz! Estou transpondo os portões da cidade dourada! Minha cidade amada...Meu lar! Vejo todos. Os que amo, me aguardam. Entre eles, o mais Amado! Nos braços Dele, do meu Senhor, de toda luta e dor, de toda lágrima, enfim... Descansar! Sei que sofres, pois também já senti essa dor, mas creia em mim...Tudo passa! O tempo é como a água que escorre entre os dedos e logo se vai. Há de chegar o dia em que estarás transpondo os mesmos portões e eu...Eu também estarei lá aguardando para te abraçar e tu estarás feliz assim como estou agora. Então, viva o tempo que tens da melhor maneira. Viva com intensidade cada segundo, cada momento até que chegue o nosso dia de estarmos juntos outra vez. Fica feliz! Fica em paz!”

E nesse consolo que não consola, novamente me vi chorando num misto de dor e de raiva...Tanta raiva!
E tanto amor! O amor que vinha do fundo das entranhas e que socava as vísceras até explodir na garganta um canto.
Melodias vibravam as cordas vocais e jorraram como um rio não represado, posto que os olhos secaram como a terra sem chuva.
Meu lamento era sonoro. E sonora foi toda aquela noite!
Enquanto outros velavam seus mortos, as notas sofridas fluíram alto... Muito alto na madrugada!
Meu corpo tremia levitando o meu lamento! Elevei as alturas minha dor em cânticos de amor e de saudades.
E nesse instante viajei pelo tempo. No passado distante e no recente.
E lembrei de tudo o que foi e não seria mais.
Pensei nos cantos vazios da casa. Nos olhares que estariam ausentes.
Nos sons dos sorrisos. Nas brincadeiras. Nos beijos molhados em minha face.
E na voz que sempre ouvia abençoar minhas partidas: “Deus te abençoe e te traga em paz”
Enquanto contemplava teu rosto em profundo sono, ouvi em meu espírito novamente ecoar as palavras:
“Fica em paz!”... “Fica em paz!” “Paz!...”

Estas últimas, porem marcantes lembranças, gostaria de esquecer e guardar apenas aquelas que sempre me farão sorrir, mais a vida não é toda feita de momentos felizes apenas, nem de presenças perpetuas, mais com certeza, alegres ou tristes, sempre presentes estarão as lembranças, e nelas mamãe querida, comigo sempre estarás, por onde quer que eu vá. “Te amo”

Em memória de minha mãe Maria de Lourdes Lemos Falcão.
De Luiz Antônio de Lemos Falcão. Rio 19/11/1998.

Foto de MyMistake

Somos céu

Somos céu... e tudo o resto é ar.
Os sonhos são nuvens que se desfazem ao toque...
Porque ao atingir-se o horizonte este deixa de o ser.E logo inventamos novas utopias que nos alegrem insignificantes dias de tédio...Aquilo que os olhos alcançam é sempre muito pouco para nós...
Desejamos continuamente tudo o que está para além de todos os mapas e definições geográficas.
O desconhecido é adrenalina a correr-nos nas veias, que não conseguimos rejeitar como se regurgita algo indesejável...
À noite desejamos as estrelas... simplesmente porque são inalcançáveis. E queremos também tudo o que está para além delas e de nós. Quando amanhece, desaparecem as estrelas... Mas eu tenho-as a todas na palma da mão...
O impossível somos nós que o fazemos quando deixamos que o medo se torne maior que os sonhos.

Foto de NiKKo

Metade

Quando eu te conheci meu mundo se iluminou;
Senti que renascia em mim a alegria há muito perdida.
Desejei do fundo do meu coração estar sempre ao seu lado
e fiz de você o único sentido e rumo de minha vida.

Quando eu me aproximei de você sentindo tantas emoções,
deixei que meu coração inquieto se acalmasse mesmo na espera.
Pois criei para mim fantasias que envoltas em nuvens róseas
que me ensinaram que o sonho é mais que uma simples quimera.

Quando eu te toquei pela primeira vez eu pude sentir
que teu corpo despertava em mim tanto desejo.
Que meu Ser envolto em seus toques carinhosos
irradiava suave luz de ternura que explodia em longo beijo.

Quando senti teu calor em minha pele
deixando seus braços meu corpo envolver.
Senti que meu sangue fervia em minhas veias;
senti que do teu amor eu não poderia me esconder.

Pois o teu meigo sorriso minha alma iluminou
e no teu coração como pássaro livre, eu quis me abrigar.
Desejando fazer de sua presença meu porto seguro
como barco guardado no cais, eu quis ficar.

Assim eu fiquei presa de livre e espontânea vontade
sabedora que você é tudo aquilo que eu sempre procurei.
Que somente ao seu lado eu me transformo e sou feliz
por isso neste céu noturno em sua direção eu voei.

E la do alto do céus a terra na sua grandeza eu pude olhar
e cada detalhe que eu vi em versos eu tentei descrever.
Tendo as estrelas como minhas guias solitárias
deixei que luz de seu doce olhar iluminasse meu Ser

E foi assim que eu me descobri ressurgindo das cinzas
ao permitir que meus sonhos se transformassem em realidade.
Me entregando a você sem traumas ou medo,
percebi que antes de você eu era apenas uma metade.

Foto de mariana benchimol

Naufrágio

Apesar do corpo estar frio,
apesar do coração aparentar não bater,
o sangue ainda lateja nas minhas veias,
implorando por socorro.

Em meio ao breu,
Ainda há a sensação tropical.
Com dificuldade abro os olhos
e deparo-me com teu olhar.

A carne arde
ansiando o contato físico,
sedenta pela clemência de tua pele.

Ainda estou machucada,
E quando te vejo afastando-se
Não posso ir atrás de ti.

Não sinto-me só neste deserto purgatório.
Sei que não estou só, inclemente e exausta.

Não sou a única a sofrer
[a dor de uma amor não concretizado.

Foto de lua sem mar

Epopeia de ti....

Epopeia de ti…
20 de maio de 2009

No céu sobe a lua, uma lua brilhante de expressão clara. No silêncio da noite vem uma música suave, um toque lento.
Aprecio a lua e as estrelas numa noite calma e fria de primavera, sentada na janela aconchegada aos meus joelhos mas, perdida por estas linhas e sombras de pensamento.
Chegas perto, muito perto de mim e me acaricias a nuca com tua mão suave, fecho os olhos e apenas sinto teu calor.
Acalmas as minhas tempestades, o bater forte do meu coração quando a chuva e os grandes ventos do norte alcançam o meu ser.
Chegas perto cheio de amor e palavras doces, pedes para chorar no teu ombro num grande abraço forte e caloroso de afectividade, pedes calma e serenas todos os meus demónios, fazes-me transbordar de alegria com tuas grandes palavras de amor e nas quantas vezes que o dizes ao meu ouvido.
Clamas à vida, à alegria de respirar, à vontade que tens de sentir as veias explodir de felicidade. Nada em ti é feito sem alegria, sem vontade, sem sonho. Porque tu és assim, um cálice vivo de vida que não se preocupando com quase nada, apenas queres ser feliz o maior tempo possível e para isso só tens de respirar.
Nos poemas que me dedicas, nas epopeias que me escreves são tantas as tuas cartas de amor, no teu desejo eterno de me teres a teu lado, no amor que sinto em cada palavra, cada linha das tuas grandes e valiosíssimas declarações, como eu as aprecio e estimo.
Acendes a tua chama de paixão e a demonstras das mais diversas formas, me possuis a mente com tua voz suave e conhecedora de tão conhecimento, apressas-me ao prazer absoluto de forma plena e tão suave. Aclamas amor eterno mas, impossível será te responder de forma tão grandiosa e sublime, tão forte sentimento que capaz será de virar o mundo. Tuas preces são à Deusa do amor, que ela me ilumine o coração e remexa tudo em mim para que eu seja capaz de sentir algo assim.
Mas são tuas as minhas poucas horas de sono, é no meu pensamento que te encontras antes do meu adormecer, e dai sai sublimes sonhos em que penetras com toda a tua alma e esplendor, nos sonhos lindos que com o meu príncipe sonho ter.
Ambos desconhecemos a palavra destino, o futuro só a nós cabe como o construir e viver de forma plena.
Apenas somos como dois barcos em alto oceano, enfrentando cada um as suas tempestades, mas, rumando cada um para seu lado, como quem brinca ao braço de ferro puxando uma fina corda.
Entrelaço-me nas dúvidas, nas incertezas, pela sereia que vagueia no mar, porque são só tuas as grandes noites de luar, dignas noites as minhas, sem uma estrela única a iluminar, aquele sonho que na verdade já não posso conquistar.
“Marinheiros e marinheiras levantar ancora e remar, ele pode sempre enviar a corda para me salvar.”
Mas meu coração enfraquece porque a sereia anda no mar e esta noite para ele é grande noite de luar, fico perto e tento observar se para mim haverá lugar e se a corda um dia vai chegar.
As minhas vagas no mar começam a aumentar, relâmpagos luminosos que me arrefecem, por teu mar chão estar repleto de luar e muita dedicação.
Penetro na escuridão e de tão longe apenas te aprecio, mais uma noite nossa com todo o desejo e esplendor, como um sino que reflecte o luar se expande e aloja nos corações dos mais apaixonados.
Encontro-me em ti, mas tuas mãos grandes e suaves, tua pele macia e morena num sonho que acordo molhada, estrela cadente que passa, um desejo que traço e tu apenas…
Falta pouco para no céu raiar a luz, preciso fugir ou apenas esconder, este grande amor que finjo não ter.
“Levantar ancora e remar, não preciso esconder-me porque tu sabes em que mar me encontrar, procura a maré à feição para o teu barco deslizar e no meu se encostar, para o nosso sonho de verdade se poder realizar…”
Declaras amor da proa à ré, sinto-me voar e o nosso sonho a se concretizar, salta para perto de mim, penetra o meu corpo, não me peças licença e agarra-me na tua mão, coloca as tuas grilhetas em mim, já estou presa a ti sem dó nem perdão, come do meu pão e destrói toda esta solidão.
Agarra-me sem medo de magoar e mostra a todo o mar as nossas musicas de embalar, nesta noite de luar. Estamos a alimentar o espírito, a alma sem perguntar ao coração se nos podemos amar, como uma só devoção é assim que quero ficar.
O luar me alcançou, sinto felicidade no teu olhar, meu corpo que explode de vontade, o desejo de apenas te amar!
Mas a sereia continua no mar, sempre a vaguear e no meu coração um grande tilintar de medo, não sou dona de ti e se um dia quiseres partir nada poderei fazer para impedir, meu coração que se divide não sei o que fazer. Poderei voltar às grandes noites sem luar, sem teu corpo para me acariciar e, na solidão me voltar a perder, não sei que decisão tomar e se realmente algum dia se vai realizar este meu desejo mais profundo, se perderei todo este medo algum dia, decidir o destino e o futuro não nos pertence, lutar nem sempre nos trás a vitoria, a certeza da grande felicidade.
Não me iludo mas não posso perder a esperança, a gota pequenina que ainda me faz viver, o sonho de te amar sem hora ou lugar e ate mudar minha forma de viver, amar, sonhar e sorrir, é em teu luar que encontro a minha serenidade, aquela que tanto me faz sorrir, vezes muitas me sinto perdida na escuridão, ajoelho-me e tento sentir o caminho espetando-me nos duros espinhos, nas pedras que a vida vai colocando para crescer e poder entender a vida de outra forma, com outros olhos.
Nas poucas horas que contigo estou, a felicidade é grande, a vontade é plena e o gosto o maior prazer que posso sentir.
Sinto-me confusa sem saber o que de verdade posso ou devo fazer, não te quero perder nem me afastar, apenas gostaria de poder concretizar o meu sonho, a minha vontade. Mas a vida é isso mesmo, um mar imenso de grandes ondas, com força muita que nos afasta do que realmente queremos. E ter meu amado que por mais perto que estejas, a longitude está sempre entre nós, embalo-me no vento que me leva ate ti, mas mesmo assim não te consigo abraçar e olhar como tanto desejo.
Longas noites em que o frio aperta e o sono recusa a chegar, na mente a incógnita do futuro, os problemas presentes, a resolução onde a encontrar, como agir, o que de verdade fazer. Noites essas que me perco nos pensamentos olhando a lua e todas as suas amigas estrelinhas que também vão brilhando no céu, fazendo-me total companhia no silêncio da noite. O tocar do sino que rompe o silencio dizendo-me que já não falta tudo para o amanhecer de um novo dia em que, mais uma vez não sabemos como será, de que forma o construir e viver…
jinho

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