Uso

Foto de Lou Poulit

ARTE VIRTUAL

Em menos de duzentos anos a velocidade das transformações da nossa identidade aumentou vertiginosamente, como um cometa de rumo duvidoso. Na proa dessa nave vai a tecnologia, na propulsão o capital e, no leme, o capitalista. No bojo desse processo, a maior mudança está na massificação da informação (que contempla todas as outras), entretanto, uma mudança interessa particularmente à arte e ao artista. E a sua compreensão deve ser considerada imprescindível ao bom admirador de arte também: a imagem virtual. Ela nos é oferecida (e quase sempre aceita) como a melhor imagem possível, um dos principais pratos do cardápio tecnológico. E de fato o é, como produto da tecnologia moderna.

Não se deve questionar que seja possível fazer arte virtual. Mas será que ela será sempre melhor, apenas por ser virtual? Sem dúvida, uma imagem virtual pode expressar uma linguagem artística, transmitir e despertar subjetividade, quer através da criatividade inusitada quer por capturar um realismo que seria inviável de se repetir (nesse último caso, a tecnologia atual já se coloca além dos limites puramente humanos). Como tecnologia, repito, é maravilhosa. Contudo, o superficialismo e o gosto pelo descartável, a preferência por preços pequenos, enfim, o consumismo a que nos deixamos levar, tende a nos velar os olhos da alma para virtudes outras, mais tradicionais. Além de fazer-se presente desde o berço da intelectualidade, como meio de transmissão de idéias e sentimentos, da divindade e de fenômenos sobre-humanos, de conceitos e padrões comportamentais, ou seja, meio de perpetuação do entendimento, não é isentamente presumível que a arte deixe de ser útil. A arte, como o que é belo e bom para o espírito (atributos seus irrecusáveis), tem um papel em relação à humanidade, mas já havia tido desde a criação do universo, pois há razões para que se creia que nele todo, ela esteja presente. Seria muito mais razoável imaginar que a matéria física (meio comum da arte tradicional) seja, futuramente, menos necessária como veículo de subjetividade.

Como o efeito da arte nas pessoas independe dos recursos utilizados para construí-la, resta sermos menos consumistas, menos imediatistas, mais zelosos de nós mesmos. Ainda podemos, apesar do fortíssimo condicionamento que recebemos desde a infância, resguardar as boas coisas tradicionais, cujos resultados são bem conhecidos, inclusive a longo prazo. Podemos ser criteriosos em ceder à sedução das novidades. Podemos ser mais lúcidos, a respeito do que fazemos, e entender que, queiramos ou não, fazemos parte de um processo de enorme amplitude. E que a fórmula mágica do capitalismo moderno, que não pressupõe apenas investimentos e lucros, mas principalmente a fabricação de preferências populares e a substituição de produtos por outros de menor custo e maior lucratividade para os fabricantes, ainda que seja um direito desses, não se constitui (ainda) uma obrigação generalizada para os consumidores.

Portanto, caso no próximo fim-de-semana você se decida a admirar pinturas e esculturas, ou ir a um espetáculo de dança, ou preferir um recanto sossegado para ler poesia, com certeza qualquer dessas alternativas (além de muitas outras não virtuais) lhe fará muito bem. Caso, em vez de admirar a de outros, prefira construir sua própria arte, poderá vislumbrar o quanto lhe seria possível partilhar o espírito da arte na condição de criador, e descobrir depois, mesmo se passando muitos anos, que suas criaturas artísticas lhe serão sempre fiéis. Talvez a perspectiva que você tenha para sua vida (e a dos seus filhos) até seja modificada, pela simples canalização da sua boa energia. Mas, com muita segurança, isso já estará acontecendo, caso se preocupe em educar mais de pertinho as suas crianças, em termos do uso que fazem dos computadores.

Foto de Bahibak

Ao Amante

Não me implore nem uma noite a mais.
Não me diga o que devo fazer,nem onde ir,passados os anos,já aprendi.
Hoje eu sei disfarçar...
Como uma aluna aplicada,me esgueirando das críticas socias,
vou contra tudo e todos esses assuntos banais,
Sou Amante e nada mais.

Jamais largarei aquele,a quem declarei meu amor,na saúde na doença,não importa que me julguem,por você?Só atração...nunca te enganei,não é amor o que a gente faz.
Eu te uso e nada mais.

Não fique aí perplexo,com estes olhos molhados,não morra enquanto estás vivo!Não te amo e te quero,mas é livre pra partir vá procurar alguém,que te faça sorrir.
É só isso...e nada mais.

Foto de jeffsom

O Nomad e a Lótus do deserto

Parte I

O Nomad e a Lótus do deserto

Esta poderia bem ser a historia de uma vida, ou apenas de um dia. Mas o que se aconteceu a este ser não se tem ao certo, falam que ele ainda vaga pelos desertos e que talvez ainda esteja a procura da sua amada lótus; mas todo que sabemos são apenas lendas.

Certa vez um Homem ao vagar pelo deserto encontra-se com uma raríssima e bela lótus, ser tão misticos em desertos arridos e totalmente sem chance de sobrivivencia para plantas ou até mesmo amimais ha não ser camelos, que o mesmo ficara impressionado, como uma simples e solitária lótus se mantinha tão bela naquele inóspito ambiente.

Mas o Nomad não se conteve em chegar perto, mesmo sabendo que só pelo fato de sua presença a lótus poderia quebra-se, ou simplesmente ir murchando até que ele fosse embora ou ela se acostuma-se a ele. O que não sabia o Nomad, e o fez um tremendo espanto; foi a lótus lhe pedir que fica-se por uns tempos. Lótus no deserto já eram raras, Lótus que falassem então; nem se diga.

A Lótus que havia solicitado a presença do mesmo, mas o nomad sabia que não teria suprimentos para mais que três à quatro meses ali... e sendo que nunca havia visto uma lótus antes na vida e sentindo-se muito maravilhado com a mesma decidiu continuar ali pelo tempo que lhe fosse possivél, mas no deserto não é facil viver é o mesmo sabendo disso continuo ali por mais de 7 meses, e seus suprimentos acabaram-se, mais isso muito antes de seis, cinco ou mesmo se quer quatro meses. A desesperança estava ali, e agora?, ele perguntava-se!!! o que fazer, visto que não havia outra saida, e que não conseguiria sobreviver mais assim, levantou-se e pois se a andar, a Lótus por sua vez ja estava murcha e quase a definhar-se nos últimos momentos juntos viu-se que não era a falta de sentimentos um pelo outro e sim a necessidade de sobrevivência, e assim havia uma unica alternativa.

Partindo então, Foi-se a Lótus, e a cada passo que dava para mais longe o Nomad sentia-se que perdia a parte mais significativa de sua pouca vida, e decidido a voltar foi o mais rapido que pode e voltou o mais certo que podia. Mas não encontrará a Lótus... Teria ela morrido nesses dias que se foi. Ou apenas não conseguira a reencontrar?, não sabemos ao certo se foi isto ou aquilo, mas neste momento ele olha para os céus joga tudo que pegará e diz: “fico aqui até achar novamente o que perdi”, mas vou sobreviver na mesma que ela, e da simples beleza que a de sua amada lótus sobrevivia enquanto ela estava ao meu lado. E assim partiu a procura de seu tesouro perdido, ou de ser ao menos o que aprendeu a ser enquanto estava na companhia de suas melhor parte, que lhe era e ainda é a mais preciosa.

Perdido no deserto, sem comida e sem agua. Jamais encontramos provas de que esteja vivo ou morto, só o que sabemos é que as vezes vêem-se passo e ouvem-se gritos de uma voz masculina que apenas pode-se entender como um nome “Lótus”...

Parte II

Carta do Nomad à Lótus
O Caminho dos Cegos

Perdidos na escuridão, já nascemos para não ver toda esta enorme corrupção. Ver é um dom ou somente uma maldição?. Vi e ouvi mas creio que jamais senti o que realmente devia.

Lótus...

Não uso a minha cegueira atual para disfarçar nada, nem mesmo a falta que me fazes; mas ver que a cada dia me sinto menos dolorido ao menos tempo que me faz mais feliz me deixa mais triste!!!, será que existe meio termo quanto a falta e a presença de você em mim?.

Se alguém tiver a resposta a esta pergunta que me digas. Olhar para este deserto só me torna mais impetuoso com o que possa passar na minhas frente... Já lhe procurava a mais de 20 anos, e nestes sete meses que passei ao seu lado senti a força que é ter um verdadeiro e puro sentimento, pena que eu esteja a perde-lo embora vá passar a minha vida procurando te reencontrar.

Não sei se sabes, e se souberes ira me esperar nesta longa eternidade que teremos para nos amar, sinto que a cada dia chego mais perto de você mais que a cada dia lhe perco um pouco mais; que sentimento é este que me faz sentir-me um perdedor que esta à vencer?, falo do que sinto é não do que vejo. Pois se disse-se o que vejo já teria definhando e morrido a séculos, nem mesmo teria nascido.

Nomad,
Ainda te procuro minha amada Lótus.
Se um dia encontrares esta carta responda-me...

Continua...

Foto de KarlaBardanza

Amor em Poesia

Te trago uma sinfonia de borboletas.
Violetas e margaridas
para curar suas feridas,
jasmim pra perfumar teu jardim,
palmas pra iluminar sua alma.
Te trago a leveza das bolhas de sabão,
uma oração e toda a paz e toda a calma.
Te trago luas para enfeitar os cabelos,
cometas para viajar pelas espumas,
estrelas do mar e cavalos-marinhos,
um caminho de sereias e desejo pelas veias.
Te trago transcendência e superação,
um coração calejado, tranquilidade...
e transformação.
Te trago minhas asas,os meus vôos,
os meus aviões,os meus ninhos...
e te ensino a voar,
e te ensino a ser passarinho.
Te trago uma cama de nuvens,
os travesseiros de céu,
colchas de alecrim.
Te trago pra mim.
Te trago sonhos em taças,
entrega que não passa,
uma vida inteira de feitiço e magia.
Te trago Vênus charmosa à noite
e Marte poderoso de dia.
Te trago, vida minha,
todo o meu amor em poesia.

Karla Bardanza
Publicado no Recanto das Letras em 04/06/2007
Código do texto: T513925

Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

Foto de Nana ´De Má

Dilúvio

Meus olhos se transformaram em duas cachoeiras de águas mornas e salgadas,
Era tanto o sentir, me sufocava a amargura de te ter feito sofrer tanto,
Às vezes se faz coisas sem razão, porque sou sempre levada pela emoção,
Nem tudo que sai de mim é bom, pois não conheço as artimanhas desse novo companheiro, o amor, fico enlouquecida, e sem razão, só há a emoção,
Quero você para todo o sempre, in finito, in perpetum,
Não consigo admitir você longe de mim, e quando do punhal eu faço uso,
Esqueço-me que ele tem dois gumes, e a ferida mais profunda, acaba sendo em mim,
Muito sem querer, fiquei tão frágil frente a você, sou rosa em ventania, um ninho em tempestade, um cristal em beira de mesa, não pedi pra ser assim, foi assim que me deixou o efeito deste amor, tão sua, tão frágil, tão carente, tão perene, insegura,
Também tem o lado bom, fiquei mais forte frente às intemperanças da vida,
Ganhei mais força de luta, estou mais feroz em minhas conquistas, mas frente a ti,
Sou passarinho caído do ninho, criança de colo sozinha, sou tão frágil e necessitada,
Mas creio em ti, em sua proteção, seu amor é tudo que quero e nada mais, o resto é conseqüência, temos tanto que aprender um com o outro, e viva as desigualdades, te amo mais por elas, que poder é esse que tem sobre mim, que me faz sentir tanto, tudo que esta em torno de mim, me sinto mais viva como se tivesse duas vidas pela frente e a certeza do tempo, acredito tanto em você, creio em nós, e brigo por isso, pois longe de ti, sou leoa, sou astuta e engenhosa, calculo bem meus atos, sou a total tranqüilidade em ação confiante, mas perto, sou só eu, frágil, pequena, louca por seus cuidados, e nestes momentos, sou só sua, sou sua menina, sua flor, sua gatinha, seu passarinho caído, sou o melhor de mim, sou sua pequena, sou seu amor.

Foto de Fernanda Queiroz

Figuras Linguísticas

Figuras de linguagem

Comparação: consiste em aproximar dois seres pela sua semelhança de modo que as características de uma sejam atribuídas a outro. Exemplo: Lívia é linda como sua mãe.
Metáfora: ´´e uma espécie de comparação implícita entre dois seres, já que o elemento comparativo fica subentendido. Exemplo: O samba é pai do prazer.
Metonímia: consiste no uso de uma palavra (x) em lugar de uma outra (b), em virtude de certas familiaridades que elas têm entre si. Exemplo: Você já tomou dois copos, agora chega.

Pleonasmo: é a repetição de uma idéia, com repetição ou não das mesmas palavras. Exemplo: Vi com meus próprios olhos!
Antítese: é o emprego de palavras que se opõem quanto ao sentido. Exemplo: De repente do riso fez-se o pranto.
O emprego de palavras que se opõem também é denominada como, paradoxo ou oxímaro . Exemplo: ela chorou de tanto rir!

Prosopopéia ou personificação: consiste em atribuir atitudes inanimadas ou humanas a seres inanimados ou irracionais. Exemplo: histórias em quadrinhos.
Onomatopéia: é a reprodução de sons e ruídos por meio dos sons das palavras. Exemplo: POOMP!!!
Eufemismo: é o uso de uma forma mais amena para dizer algo que possa chocar o interlocutor. Exemplo: Um senhor pegou seu carro sem lhe avisar e sem a intenção de devolver!
Ironia: ocorre quando se diz alguma coisa, querendo-se dizer exatamente o contrário. Exemplo: Todos os meus amigos têm sido campeões em tudo.
Hipérbole;
Hipérbato;
Sinédoque (metonímia);

Funções da linguagem

No ato da fala, pode-se observar:
o emissor: aquele que diz algo a alguém
o receptor: aquele com quem o emissor se comunica
a mensagem: tudo o que é transmitido do emissor para o receptor
o código: a convenção que permite ao receptor compreender a mensagem. Ex: Língua Portuguesa
O canal: o meio que conduz a mensagem ao receptor. Ex: a língua oral
O referente: o assunto da mensagem

Sendo assim temos as FUNÇÕES DA LINGUAGEM:

Função Referencial
Ocorre quando o referente é posto em destaque, ou seja, o objetivo do emissor é simplesmente o de informar o seu receptor. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Os textos desta linguagem são dotados de objetividade, uma vez que procuram traduzir ou retratar a realidade. Bons exemplos da função referencial são os textos jornalísticos e científicos.

Função Conativa (ou Apelativa)
Ocorre quando o receptor é posto em destaque, ou seja, a linguagem se organiza no sentido de convencer o receptor. Neste tipo de função é comum o emprego de verbos no imperativo e verbos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Bons exemplos da função conativa são os textos de publicidade e propaganda.

Função Metalingüística
Ocorre quando o código é posto em destaque, ou seja, usa-se o código lingüístico para transmitir aos receptores reflexões sobre o próprio código lingüístico. Bons exemplos da função metalingüística são as aulas de línguas, gramáticas e o dicionário.

Função Emotiva (ou Expressiva)
Ocorre quando o emissor é posto em destaque, ou seja, a mensagem está centrada na expressão dos sentimentos do emissor. É um texto pessoal, subjetivo. É comum o uso de verbos e pronomes em 1° pessoa e também o uso de pontos de exclamação e interjeições. Bons exemplos da função emotiva são textos líricos.

Função Fática
Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse do emissor ao emitir a mensagem é apenas testar o canal, o que tem o mesmo valar de um aceno com a mão, com a cabeça ou com os olhos. Exemplos típicos da função fática são: "alô", "pronto", "oi", "tudo bem?" "boa tarde", "sentem-se", etc.

Função Poética
Ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou seja, chama-se a atenção para o modo como foi organizada a mensagem. Bons exemplos da função poética são textos literários, tanto em prosa quanto em verso.

As linguagens da literatura

Versos são uma sucessão de sílabas ou fonemas formando uma unidade rítmica e melódica que corresponde, normalmente, a uma linha do poema.
Estrofe é um agrupamento de versos.
Métrica é a medida dos versos.
Ritmo na poesia se dá pela alternância de sílabas acentuadas e não acentuadas,ou seja, sílabas que apresentam maior ou menor intensidade em sua enunciação.
Rima é um recurso mundial baseado na semelhança sonora das palavras no final dos verso e, as vezes , no interior dos versos.
Aliteração é a repetição de sons consonantais idênticos ou aproximado.
Assonância é a repetição de sons vocálicos idênticos ou aproximados.
Paranomásia é o emprego de palavras de grafia ou sons aproximados, mas de sentidos diferente.
Paralelismo é a repetição de idéias e palavras que se correspondem quanto ao sentido

*Texto pesquisado em Fichário On Line

Foto de Zedio Alvarez

PREZADOS AMIGOS DO POEMAS DE AMOR

A minha vocação pela poesia com certeza vem da alma, e a contra-partida de tudo isso, são os nossos poetas amigos deste Site, que nos faz renovar a nossa escrita a cada comentário. Vocês são especiais e expoentes da minha vida poética. A construção da nossa amizade é contínua e eterna sendo que a nossa inspiração é sempre atualizada em progressão geométrica.
Faço dos meus poemas um desfecho compreensível, não usando as palavras soltas como bravatas de um discurso aberto para impressionar o texto de uma poesia.
Eu sou um eterno apaixonado por tudo que me rodeia. Acho que essa sensibilidade veio acentuar o meu despertar para o versar.
Nosso propósito é discorrer o tema que vem do coração, com a concordância expressa da minha alma. Meus versos são fabricados pelos meus sentimentos e ainda que julguem sem essência, isso pouco me importa.
Meus textos são ricos de amor e de paz, fazendo da minha riqueza poética, um poeta igual a qualquer outro Poeta amigo.
Estou há 365 dias.e mais duas semanas e meias na poesia e como uma criança que só se acha num brinquedo da vida, vou curtindo os meus poemas como se fossem esses brinquedos que me dão sobre vida, e porque não? A poesia é um brinquedo terapeuta para meu âmago.
Engatinhando nos caminhos das letras encontro sempre uma mão orientadora que se estende e me leva para voar nas asas da poesia, e nessa viagem fantástica no horizonte do nosso planeta azul quero sempre estar, pois o infinito me faz crescer.
Meus agradecimentos a todos que fazem o Site, em especial a minha Amiga de Minas, Fernanda que viabilizou a minha independência textual dando-me de presente a concessão desse Blog., o qual com muito prazer farei uso do espaço na medida do possível, face a minha intensa ocupação profissional.

CONVOCAÇÃO

Estamos lançando no BLOG, a coluna O MEU RAIO X, cuja idéia foi copiada do Jornal Gazzeta, de circulação regional, no qual sou colunista falando apenas de xadrez semanalmente.
A minha intenção é conhecer de perto todos vocês, para estreitarmos ainda mais as nossas amizades. Acho que vai ser interessante saber dos seus gostos e quereres. Gostaria que usassem os mesmos moldes da coluna original, podendo se abster de alguns itens. Vocês podem modificar quando a questão for regional ou de fórum intimo e preferencial.
Por favor nos visitem.

Abraços cordiais.

Foto de myrian

Máscaras

Arranquei máscaras
me despi
lentamente
me entreguei
ofereci minha alma
meus pensamentos
foi difícil
dolorido esta entrega
e você me rejeitou.
Talvez seja um sinal
que máscaras devem existir
pois protegem toda a dor
protege o meu ser.
Durante séculos me tranquei
e quando quis amar
quando percebi que podia
amar
você delicadamente colocou
a minha máscara de volta.
Quantas máscaras terei que vestir,
Para esconder meus sentimentos?
Máscaras de papéis?
Pinturas, de porcelanas?
Máscaras que pintam a alma?
Máscaras que pintam o rosto?
Qual delas estou vestindo?
Qual delas preciso mais?
Se me cubro, te magôo.
Se me di
spo, me magôo.
Se seus olhos atravessam os meus olhos
E meu rosto continuar impassível,
Você saberá qual máscara estarei usando,
Mas, se uma lágrima cair,
A máscara que uso não é a da alma.

Myrian Benatti

Foto de PETERPAN

Escrevo...

Escrevo...

Escrevo por necessidade.
Urgente necessidade de materializar.
Materializar as ideias.
Materializar os sonhos.
Materializar as filosofias.
Materializar os sentimentos.
Materializar as emoções.

Não escrevo por escrever.
Não escrevo para os outros.
Não escrevo para publicar.
Escrevo para mim e por mim.
Para mim e, para aqueles com quem gosto ou necessito partilhar o que dentro de mim fervilha.
Por mim, porque me é impossível não o fazer.

Eu sou o X e o Y.
Sou o princípio e o fim.
Sou um Deus menor, parte da Energia Universal.
Sou completamente incompleto.
Imortal, como outro qualquer.

Escrevo com saudade, alegria, nostalgia, dor, felicidade, mágoa, ilusão e desilusão, esperança, mordacidade, irreverência, humor mas, nunca, nunca com tristeza.

Sou feliz.
Feliz, apesar de tudo.
Feliz por pouco e quase nada.
E amo.
Amo tudo e todos.
Amo e confio.
Sou rigoroso e puro.
Honesto e leal.
Terno e tolerante.
Sensível.
Sou ingénuo e gosto.
E, defeitos tenho, até.

Sou alto e forte.
Nada temo.
A ninguém ataco.
Estou pronto para morrer.
Pronto para morrer e, de novo viver.
Quero paz.
Estou em paz.
Estou nú, sempre.
Transparente.
Não me oculto.
Não uso capa.
De outro modo não quereria viver.
De que outra maneira poderia viver?

PETERPAN

Foto de Karine K.

Intermitente

Eu me componho ao repensar
como um sopro celeste imaterial
uso as cinzas pálidos temores
e as cores das cartelas de aquarelas idílicas
Eu deixo morrer minhas mentiras sovinas
bem debaixo dos jardins das janelas
assim, meus lírios nascem brancos e puros
em terra regada pelo orvalho matino
Minha forma declamada entona
como pesadelo épico na cabeça de um príncipe
O disforme véu que se faz de traje
acompanha-me para ver os zunidos do precipício
de onde olhares se despontam
a indagar a cor do meu vestido.

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